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Lista | 10 Momentos Mais Importantes da História do Homem-Aranha

Homem-Aranha é um dos heróis mais antigos e queridos do Universo Marvel um ícone da cultura pop. Com mais de 50 anos de vida o aracnídeo já passou por muita coisa. Batalhas épicas, perseguição à criminosos, encontros amorosos, desilusão e perda. É normal que no meio de tanta história publicada seja difícil de encontrar o que mais marcou a vida de Peter Parker. Para isso resolvemos criar uma lista com os 10 momentos mais importantes do Aranha. 

10. Peter Parker na Faculdade 

Essa fase do cabeça de teia ocorreu na saga Se Este é o Meu Destino que durou de 1965 à 1966 e foi dividia em três edições. Talvez seja uma das melhores séries do Homem-Aranha, primeiro pela qualidade do desenho e da história feita pela parceria entre Stan Lee e Steve Ditko. Segundo que aqui podemos acompanhar a ida de Peter Parker à Universidade Empire State. Foi lá que ele fez amizade com dois personagens que estariam para sempre no imaginário dos fãs. Ele conheceu Gwen Stacy e seu amigo Harry Osborn, o filho do Duende Verde e também Flash Thompson, antigo amigo da época do colégio. Todos da faculdade acham que ele é esnobe, mas acontecimentos surgiram e ele não conseguia pensar em mais nada. Tia May estava doente e Dr. Octopus e seus homens planejavam um ataque radioativo contra a cidade. Nisso eles roubam o que seria o soro que salvaria tia May. É nesse arco que acontece uma das cenas mais clássicas do Homem-Aranha, aquela em que ele está submerso com escombros e os ergue com uma força sobre-humana, essa cena é clássica e provavelmente você já deve a ter visto em algum lugar. 

9.  Morte do Homem-Aranha

A linha Ultimate da Marvel foi lançada em 2000 – aqui com o nome de Marvel Millenium Homem-Aranha –  e nela surgiu um universo diferente do que estamos acostumados a presenciar nas hqs. Com desenho de Mark Bagley e roteiro de Michael Bendis, foi refeita toda a trajetória de Peter, mostrando um herói com origem diferente e com uma cena das mais tristes em sua vida. O arco A Morte do Homem-Aranha nos mostra a vitória do Duende Verde sobre ele. Ele havia levado um tiro tentando salvar o Capitão América do Justiceiro, depois quando estava em casa já bastante debilitado é atacado por Norman Oborn junto com outros vilões que conseguem o matar. Ele morreu nos braços de Mary Jane, apesar de morar com Gwen Stacy. É uma cena – apesar de ser em uma série alternativa – que marcou a vida do herói. Depois dele veio um Homem-Aranha negro vivido por Miles Morales que veio para dar continuidade na série.

8.O Casamento do Homem-Aranha

A ideia de casar Peter Parker com Mary Jane veio de Stan Lee que na época desenhava quadrinhos para um jornal. Ele ficou sabendo que nas hqs Mary Jane havia descoberto a identidade secreta do aracnídeo e isso seria o mote para que houvesse a união entre os dois. Claro que tudo com foco para melhorar as vendas do jornal. Fato não aconteceu de imediato já que Peter passara por vários relacionamentos e estava com a queridinha do público, Felícia Hardy (Gata Negra). Era uma decisão complicada de unir os dois nesse momento, mas de tanto Stan Lee sugerir acabaram por casá-los nos gibis e no jornal. Fato foi consumado na revista Amazing Spider-Man Annual # 21 4, 1987 e duas capas foram desenhadas, essa acima com os heróis e vilões o cercando e vestido de homem-aranha e outra que foi a publicada no Brasil com ele sem a máscara e sem o uniforme. O problema viria depois, pois o público acabou gostado da dupla e a Marvel não conseguia mais desuni-los, e isso perdurou por 20 anos. Nesse tempo o casamento passou a ser um estorvo na vida dos editores que com o tempo tentaram acabar com o relacionamento de diversas formas até que lançaram a história Um Dia a Mais. Nessa fase iniciada em 2007 , o Homem-Aranha havia revelado sua identidade em Guerra Civil. Tia May havia sido baleada nessa saga e ele recorreu a Mephisto para que ela fosse salva, em troca entregou seu casamento. Foi um pouco furado o final da união com Mary Jane, tiveram que colocar um vilão poderoso para intermediar tudo. 

7. Encontro Com Duende Verde

Mais uma fase emblemática na vida de Peter Parker. Na história Quão Era Verde o Meu Duende ele tem o encontro memorável com o Duende Verde que viria a ser lembrado pelos fãs por muito tempo. Quando Stan Lee e Steve Ditko decidiram criar o Duende Verde eles não sabiam quem colocar para usar a máscara. Decidiram por Norman Osborn como figura central desse arco, sendo que nessa época Peter Parker havia acabado de se tornar amigo na faculdade de Harry Osborn, filho de Norman. O Duende Verde acabou se tornando o principal vilão na vida do Homem-Aranha. Foi em Quão Verde Era o Meu Duende que tanto o Duende Verde quanto Peter Parker tem suas identidades reveladas, algo que todo herói mascarado evita que aconteça. História foi lançada originalmente na edição The Amazing Spider-Man Vol 1 #39.

6. Jean DeWolff

Esse momento do Aranha mostra um personagem mais maduro em decorrência de muitos fatos que ocorreram em sua vida. Trata-se da Morte de Jean DeWolff, que era capitã da polícia e foi morta pelo vilão chamado de Devorador de Pecados, um homem que tem como alvo apenas pessoas públicas e com grande importância. Ele buscou justiça indo atrás do assassino junto com o Demolidor, ao encontrá-lo acabam por lutar. Na época Peter usava o uniforme negro e esse fato marcou bastante sua vida, fazendo ele ficar mais adulto com o acontecimento. Revista foi escrita por Peter David e teve desenhos de Rich Buckler e é considerada uma das principais histórias da década de 80 do herói mascarado.

5. Aparição de Venom

Originalmente lançada em Amazing Spider-Man #300, 1988 esse momento é um dos que podemos chamar de épico, pois introduziu nas histórias do Aranha seu arqui-inimigo Venom. Na época que foi lançada havia uma lacuna de vilões a contracenarem contra nosso aracnídeo, o Duende Macabro e Duende Verde haviam sumido provisoriamente. Foi então que David Michelinie criou o simbionte alienígena que dominava seu hospedeiro o transformando em um monstro com a cor preta. O simbionte no início havia entrado em Peter Parker, tanto que em Guerras Secretas ele aparece com o uniforme negro. Ele consegue se livrar dele, mas depois de algum tempo foi parar em Eddie Brock que se tornou o novo hospedeiro. Revista foi publicada no Brasil com o nome Venom! e a versão original serviu de referência na adaptação do filme Homem-Aranha 3 de Sam Raimi. 

4. Morte do Tio Ben

Foi na antologia The Amazing Fantasy #15 que ocorreu a primeira aparição de Peter Parker como Homem-Aranha. Esse é um dos principais momentos dele, pois no início refutava o título de herói e justamente por isso não pegou um criminoso que passou por ele que a pouco havia realizado um assalto. Isso tudo coincidiu com a morte do Tio Ben, claro que Peter ficou revoltado que o mesmo homem que havia matado seu tio foi também o que passou por ele há alguns minutos. Esse momento é importante na vida de Peter Parker, ele a partir daí decidiu não ser um justiceiro, mas um combatente do crime como o vemos hoje. 

3. A Vitória de Kraven

História clássica foi escrita por J. M. DeMatteis e com desenhos de Mike Zeck, ambos fazem um trabalho impecável fazendo dessa uma das tramas mais sombrias envolvendo o Aranha. Ela originalmente havia sido feita para o Batman da DC, mas foi negado e acabou indo parar nas mãos da Marvel, sendo futuramente adaptada para o Homem-Aranha. Foi lançada em 1987 e trouxe Kraven como vilão e personagem principal. Ele é um dos melhores caçadores de animais que já existiriam, cansado dessa vida quer um novo desafio para testar suas habilidades e para isso escolhe a vítima perfeita: o Homem-Aranha. Esse fato foi apresentado na clássica série A Última Caçada de Kraven em que o cabeça de teia sofre uma das suas principais derrotas. Kraven chegou a enterrar o Homem-Aranha e para demonstrar que seria um herói muito melhor se vestiu com o uniforme negro. 

2. Saga do Clone

Se está pensando naquela saga da década de 90 está enganado. Aquela é uma das piores histórias do Homem-Aranha e é de envergonhar qualquer um de tão ruim. Essa saga do clone que entra na lista é datada de 1975 e foi publicada em Amazing Spider-Man 144. Alguns meses atrás, Gwen Stacy havia sido assassinada pelo Duende Verde e é aí que o Aranha passa a imaginar coisas, estaria ele vendo o espírito de Gwen na sua frente. Na verdade, ela é um clone criada pelo vilão Chacal, codinome de Miles Warren que era professor de Peter Parker na Faculdade. Ele amava Gwen Stacy e culpou o Homem-Aranha por sua morte. Decidiu então se vingar e criou o clone de Gwen junto com um clone de Peter Parker. Milles havia descoberto sua identidade secreta analisando seu sangue durante uma aula na universidade. Logo o aracnídeo terá que enfrentar seus passado com Gwen e ele próprio. Esse é um momento muito conturbado para Peter, ter que reviver o trauma de perder Gwen uma segunda vez. Ao fim da luta com o Aranha falso Peter Parker jogou seu corpo pela chaminé de uma fábrica a fim de o incinerar. A saga do clone da década de 90 é uma continuação dessa, o corpo do clone não foi incinerado, ele acordou no chão da fábrica e tinha início a famigerada segunda parte da Saga do Clone. 

1. Morte de Gwen Stacy 

Esse é com certeza o momento mais marcante na vida de Peter Parker. História foi escrita por Gerry Conway com arte de Gil Kane e faz parte do arco dramático de The Amazing Spider-Man #121-#122, 1973. Homem-Aranha luta contra o Duende Verde, que acaba por sequestrar sua namorada Gwen Stacy durante o confronto, ela acaba caindo da ponte e morre. Isso foi um marco para a época, nunca um herói havia falhado ao tentar resgatar uma pessoa inocente. O editorial da edição seguinte à morte de Gwen dizia que o escritor considerava o relacionamento dos dois parado demais – algo que aconteceu com Mary Jane no futuro – e para isso decidiram a tirar das histórias. Ele também queria dar toques mais realistas para a trama algo que estava começando a acontecer com as hqs. Lembrando que essa não é a primeira morte marcante na vida de Peter já que seu tio Ben já havia sido morto alguns anos antes. 

Escrito por Gabriel Danius.

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Publicado por Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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