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Artigo | Os Últimos Jedi não liga para o que você pensa sobre Star Wars. E isso é ótimo.

SPOILERS!

Acho que nem mesmo o mais pessimista dos fãs esperava uma reação tão polarizante para Star Wars: Os Últimos Jedi. Ainda que tenha conquistado a crítica e boa parcela do público-alvo, diversos fãs da saga criada por George Lucas iniciaram um pesado movimento contra o novo filme da saga da Disney, acusando-o de destruir a mitologia dos personagens, entregar respostas decepcionantes, entre outros argumentos – alguns válidos, sem dúvida, enquanto outros até chegaram no absurdo de envolver a extrema direita no meio.

Depois de assistir ao filme de Rian Johnson pela primeira vez, fica claro que uma reação dessas era esperada. O Episódio VIII não dança de acordo com a música. Ele não liga para o amor dos fãs pelo mito de Luke Skywalker, está literalmente cagando para as infinitas teorias sobre a identidade de Snoke ou dos pais de Rey. O Episódio VIII tem até mesmo a cara de pau de não oferecer um único duelo de sabres de luz, tecnicamente falando. E por mais que isso possa parecer negativo, acaba por ser simplesmente a melhor coisa que já aconteceu com essa franquia em anos.

Já estamos carecas de saber que O Despertar da Força, por mais que seja um ótimo filme de uma execução inexistente na maioria dos blockbusteres contemporâneos, é um jogo seguro por parte de J.J. Abrams. Um remake escancarado da estrutura e dos acontecimentos de Uma Nova Esperança, algo compreensível considerando o tamanho da responsabilidade de se trazer Star Wars de volta ao grande público – voltando às origens após a recepção negativa da trilogia prequel. Rogue One já começava a apresentar novidades também, voltando-se mais para um filme de gênero do que as convenções tradicionais da saga, mas é mesmo com Os Últimos Jedi que a produtora de Kathleen Kennedy mostra coragem. Não só Os Últimos Jedi é diferente de O Império Contra-Ataca – salve algumas inevitáveis semelhanças temáticas – mas é o Star Wars mais diferente de todos, algo que explica em parte a reação tão negativa de alguns fãs.

A Tragédia de Luke Skywalker

Logo no primeiro ato do filme, um gesto extremamente simbólico acontece: Rey está com Luke Skywalker em Ahch-To, enfim concretizando o gigantesco cliffhanger que encerrara O Despertar da Força: ela entrega o sabre de luz perdido ao Mestre Jedi, que então contempla com espanto. Foram dois anos de expectativa para este momento, com a promessa de que Luke Skywalker enfim retornaria à ação, especialmente após ficar praticamente ausente do Episódio VII. E é aí que a figura envelhecida de Mark Hamill faz o impensável: joga o sabre de luz para trás, dá de costas para Rey e sai andando apressado, completamente ignorando o pedido da jovem aprendiz da Força. É Rian Johnson alertando que este filme não vai se desenrolar como o esperado, e que ele simplesmente não se importa em destruir tudo o que conhecemos sobre Luke em prol de uma boa história – o próprio Mark Hamill não concorda com esta visão de Luke, preferindo algo mais tradicional e heróico para o filho de Darth Vader.

Bem, mesmo que pareça tão radical para os fãs ver Luke dessa maneira, é sempre bom lembrar que Luke está apenas seguindo o velho modus operandis dos Jedi após um massacre de aprendizes: o auto exílio em uma terra distante, algo que tanto Obi-Wan Kenobi quanto Yoda fizeram após a ascensão do Império e a destruição da Ordem Jedi com a Ordem 66. Ver Luke ali, sozinho e esperando para morrer na sede o primeiro Templo Jedi, não é algo exatamente inesperado, tampouco é sua longa recusa ao chamado de Rey. É bonito que Johnson use um fan service como dispositivo de trama, fazendo R2-D2 tocar a antiga mensagem da Princesa Leia pedindo o auxílio de Obi-Wan Kenobi, a mesma que fez o jovem fazendeiro largar sua rotina tediosa e partir em direção aos dois Sóis de Tattooine para se juntar à Rebelião. Luke percebe que agora ele é Obi-Wan, e novamente sua irmã Leia implora por ajuda nesse período de trevas, o que justifica a leve inclinação de Luke para tentar fazer Rey compreender sua visão.

Nesse ponto do treinamento, não há muito o que falar – e a maioria parece concordar nisso: Rian Johnson faz um trabalho excepcional em sua visão da Força. Nunca antes havíamos visto uma representação visual tão inventiva do grande poder do universo de Star Wars dessa forma, com cortes para ilustrar os diferentes pontos da ilha de Ahch-To, as sensações e até o ciclo da vida, quase como um mini Terrence Malick. Claro, uma reclamação constante dessa cena é a do nível das piadas de Luke, que debocha de Rey quando a jovem tenta “alcançar” a Força com suas mãos. Não vejo problema algum nisso, afinal Star Wars sempre foi permeado por humor (algo que as pessoas parecem ter se esquecido), e o próprio Mestre Yoda é dono de um senso de humor quase senil, provocado por seu exílio. Devo lembrar que Yoda e R2 saíram no tapa por uma bolacha? Pois é.

Mais pra frente, aprendemos um pouco mais do conflito interno de Luke Skywalker. Enfim alguns assuntos são realmente tratados como deveriam, com Johnson reconhecendo a estupidez dos Jedi em terem permitido que Darth Sidious e o Império crescessem com tanta facilidade bem diante de seus narizes, e que a extinção fez com que os Jedi tornassem-se endeusados e mistificados pela maioria. É um bom uso dos prequels como recurso dramático, e tem a coragem de ver os grandes heróis da saga como incompetentes, incluindo ele mesmo; a culpa de Luke está ligada também a seu orgulho, do nome de Skywalker e sua confiança em treinar o próprio sobrinho. Vale apontar, em nenhum dos filmes foi mostrado algum Jedi treinando algum membro de sua própria família, o que justifica também porque a revolta de Ben Solo o atingiu com mais força do que as tragédias de Obi-Wan e Yoda: era sua própria família. Admitindo com vergonha, e após um breve conflito com Rey, Luke confessa que pensou em extinguir Ben antes que este se transformasse em Kylo Ren, sendo tentado pelo Lado Sombrio. Após a tragédia, é bem compreensível que o herói tenha se “fechado” para a Força.

É necessário que o próprio Yoda retorne em forma de fantasma, naquele que é certamente o mais belo momento do longa. É quando o antigo e sábio mestre oferece mais uma lição valiosa, fazendo Luke enxergar que seu fracasso com Ben Solo é algo que não deve ser escondido, e sim encarado e passado adiante; é o que motiva as ações do clímax, e um dos momentos mais importantes da história.

Quando Luke enfim retorna à Força, é em um dos momentos mais espetaculares da saga, mas com igual parcela de polêmica. Através de uma projeção criada pela Força, Luke se manifesta em Crait e ajuda a Resistência a fugir da Primeira Ordem, enfrentando Kylo Ren em um confronto “virtual”. Muitos também reclamaram que este é um desserviço à Luke Skywalker, com os fãs clamando que não tiveram o grande retorno à ação do personagem. Ledo engano. Apenas lembrem-se do treinamento de Luke com Yoda em O Império Contra-Ataca, onde o Mestre diz claramente, ao explicar sobre a natureza da Força, que somos “seres luminosos, não dessa matéria crua”, apontando para os músculos de Luke. O clímax de Os Últimos Jedi é a maior representação dessa valiosa lição, o clássico “a mente vence os músculos”, com Luke usando todo o seu conhecimento e poder com a Força para criar uma ilusão, servindo à grande moral no roteiro de Johnson, a de que nem todas as batalhas precisam ser vencidas para garantir uma vitória. O poder acaba custando a vida de Luke, que não simplesmente morre, mas após um filme inteiro recusando sua conexão com esse plano místico, enfim o aceita novamente, e o Mestre Jedi tornando-se parte dela é o melhor desfecho possível para essa jornada de rejeição. Sem falar que, claro, é lindo demais e faz uma rima visual emocionante com Uma Nova Esperança.

E não se esqueçam: da mesma forma como Obi-Wan e Yoda “entregaram-se” à Força em seus respectivas partidas deste plano, é bem provável que Luke possa reaparecer como um Fantasma da Força, afinal, Obi-Wan e Yoda o fizeram. Se é necessário para o Episódio IX, é uma outra questão inteiramente…

“Deixe o Passado Morrer”

Mas Star Wars não pertence mais a Luke Skywalker. Como é de costume nas trilogias da saga, cada uma delas é protagonizada por uma geração diferente, com as figuras do passado retornando apenas como uma espécie de guia ou papel de mentor para os novos jogadores, que agora são Rey, Finn, Poe Dameron e Kylo Ren. Mais especificamente, Os Últimos Jedi dá bastante espaço para os dois novos Force Users da trilogia, Kylo e Rey, oferecendo mudanças significativas nas jornadas de cada um.

A sucateira de Jakku, por exemplo, por muito tempo foi teorizada como a filha perdida de Luke Skywalker, Obi-Wan Kenobi, Snoke, Jyn Erso, praticamente tudo foi imaginado para Rey. No fim, Johnson nos entrega a resposta que parece mais decepcionante, mas que no fim é a mais empolgante para os novos rumos da saga: Rey é filha de um casal de gatos pingados que nunca deram as caras na história. Duas figuras aleatórias que trocaram a jovem Rey por dinheiro e acabaram mortos em alguma vala do deserto de Jakku. Como diz Kylo Ren, a menina vem do nada.

Não entendo como isso possa ter deixado fãs insatisfeitos. O fato de Rey ser só uma qualquer só fortalece o legado de Star Wars, sendo mais um bom exemplo (ao lado do Officer K de Blade Runner 2049, por exemplo) da jornada do anti-escolhido. Tudo em O Despertar da Força nos fazia acreditar que Rey estava predestinada a ser especial, e isso é verdade, mas sua linhagem não tem nada a ver com isso. A ideia de que qualquer um pode atingir a grandeza, de que um garoto nerd possa ser picado por uma aranha radioativa por puro acaso é algo muito mais poderoso do que um arquétipo do Escolhido. Nesse sentido, a jornada de Rey é até mais identificável do que a de Luke em Uma Nova Esperança, já que ele sempre foi filho de Darth Vader e irmão da Princesa Leia, então a aventura acabaria batendo à sua porta eventualmente. Rey, vindo do nada, é uma total estranha nessa história, e isso é sensacional, da mesma forma como a cena final, onde vemos um grupo de crianças contando histórias sobre os feitos de Luke Skywalker servem como um microcosmo desse tipo de narrativa, da esperança vindo do nada.

Já Kylo Ren, pode não parecer quando vemos sua posição ao fim do longa, mas tem uma drástica transformação. O filho de Han Solo não vai para a Luz e não se  torna “um dos mocinhos”, mas toda a sua índole é diferente agora. Kylo era obcecado pelo legado de Darth Vader, aspirando para se tornar uma versão digna do grande vilão da trilogia original, com um apego gigantesco ao passado e ao desejo de satisfazer o Líder Supremo Snoke, figura misteriosa responsável por sua caída no Lado Sombrio da Força.

Kylo e Rey se aproximam bastante ao longo de Os Últimos Jedi, através de uma conexão misteriosa que os faz enxergarem projeções deles mesmos – uma boa brincadeira com a montagem, além de ser um próprio foreshadowing para a habilidade de Luke durante o clímax. Tudo nos leva a ler que um deles acabará trocando de lado, seja Rey para o Lado Sombrio, seja um retorno de Ben Solo para a Luz. No fim, Kylo acaba matando Snoke e salvando Rey, mas isso não significa uma volta para a luz. É quando o vilão tem sua maior catarse, a de que ele não quer mais uma simples cópia do passado, e sim criar algo novo. Não é uma questão sobre bem e mau (um maniqueísmo que o Episódio VIII está desesperado para quebrar, e chegaremos a ele), mas sim a de criar uma nova ordem – e contando com o auxílio de Rey para isso, mas a jovem acaba optando por seguir seu próprio caminho.

“Deixe o passado morrer, mate-o se for necessário.” Uma frase que representa tanto o arco de Kylo Ren nesse filme, um sujeito que agora está interessado em criar seu próprio caminho, ao invés de seguir lendas do passado, como a própria franquia de Star Wars. Não precisamos de mais uma relação de “Darth Vader e Imperador”, algo que claramente estaríamos condenados a ter com Snoke e Kylo se o vilão acabasse sobrevivendo, mas sim algo diferente, pela primeira vez. Kylo Ren é o novo Líder Supremo da Primeira Ordem, sendo o primeiro grande “vilão aprendiz” da franquia que não obedece a nenhum superior, e isso é algo empolgante para ser explorado no Episódio IX. Já é hora de conhecermos os tais Cavaleiros de Ren, e ver como Kylo comporta-se como um líder de verdade. E por mais que meus impulsos mercadológicos gritem dentro de mim, é bom que Kylo Ren não retorne com uma nova máscara, já que não há mais nenhum interesse do personagem em ser um novo Vader.

Poe Dameron e a Liderança

Um dos personagens que felizmente teve um destaque maior em Os Últimos Jedi – é de se admirar como Johnson distribuiu bem as funções no roteiro – é o piloto Poe Dameron, promovido para Comandante da Resistência. É uma das melhores seções do filme, e também a que tem o maior furo de roteiro.

Quando a General Leia é substituída no comando pela Vice-Almirante Holdo, uma das maiores relações antagônicas do filme tem início, com a superior vivida com cinismo por Laura Dern se recusa a responder às perguntas de Poe, oferecer algum tipo de plano ou proposta de fuga para a Resistência, toda reunida naqueles últimos transportes. A falta de transparência de Holdo quase sugere algo sinistro, levando Poe e um grupo de soldados a organizar um motim, tudo em nome da sobrevivência da Resistência, que o piloto julga estar nas mãos de uma incompetente.

Porém, o plano de Holdo era simples: carregar os transportes em segredo para enviá-los ao planeta de Crait, uma antiga base da Aliança Rebelde a alguns quilômetros dali. É uma chance para escapar e conseguir reforços, já que os cruzadores da Primeira Ordem não estão rastreando os veículos menores. Pode parecer coincidência que Crait tenha literalmente aparecido no meio do nada, mas Holdo obviamente sabia disso. O espectador só descobre junto com Poe, mas fica a dúvida: porque Holdo não informou a Poe de sua real intenção, podendo assim evitar um motim e uma considerável perda de tempo?

Claro, isso faz parte da grande lição de Poe Dameron. Desde a primeira cena, o piloto encrenqueiro acredita no combate direto, jamais em fugir de seu dever. A experiência com Holdo o ensina que ele deve estar disposto a aceitar ordens e, ao observar o trabalho e eventual sacrifício da personagem de Dern, que às vezes a distração é a melhor saída – vide o que Luke Skywalker faz no final, e que Poe segue como exemplo e até recita as mesmas palavras de Holdo: “ser a fagulha que inicia o fogo”, mas agora para destruir a Primeira Ordem.

Se toda a “ignorância” de Holdo fosse justificada com alguma reviravolta bizarra da personagem estar envolvida com a Primeira Ordem, até faria mais sentido, mas soaria como algo tolo. O fato de que temos essa falha de comunicação para ensinar uma lição a um personagem, que está destinado a crescer para tornar-se o sucesso de Leia no comando da Resistência, é algo que torna tudo muito mais aceitável e digno.

A Questão com Canto Bight

Ok, vamos falar sobre Canto Bight. É sem dúvida o elo mais fraco do filme, e o que provoca menos interesse do espectador, especialmente considerando que a montagem de Bob Ducsay acaba nos intercalando principalmente entre a missão de Finn e Rose com o treinamento de Rey em Ahch-To. Porém, não acho que este planeta cassino seja de forma alguma uma coisa ruim.

Star Wars sempre foi sobre a exploração de mundos novos, algo que acontece em todos os filmes. Infelizmente, por mais sofisticado que seja, O Despertar da Força falhou em apresentar um mundo realmente novo em sua variedade de planetas, contentando-se em novas versões do ecossistema de deserto, floresta e neve (Jakku, Takodana e a Base Starkiller), não chegando nem perto da inventividade visual de George Lucas em sua trilogia prequel. Não que Johnson também chegue, mas é definitivamente um passo além, e Canto Bight é uma das maiores provas disso. Vi algumas queixas de que esse segmento não se parece com Star Wars, e essa é a grande prova de estar vendo algo novo: todas aquelas raças alienígenas, em um ambiente bem similar com a Terra, é uma grande conquista visual, e segue para expandir a mitologia do universo.

Claro, acaba soando como um atraso narrativo, mas isso não é algo novo em Star Wars. Até mesmo em O Império Contra-Ataca, poderíamos dizer que a “caverna” onde a Millennium Falcon se esconde durante a fuga do Império não acrescenta muito à trama, mas é inegável que a sequência tornou-se icônica, e – novamente – expandiu o universo ao nos apresentar novas criaturas, algo que os porgs e Cuidadoras em Ahch-To, e as raposas de cristal em Crait, também fazem com eficiência. E, além de meras formas de vida coadjuvantes, todas elas oferecem algum tipo de dispositivo para a trama, além da óbvia preocupação em vender brinquedos, algo que também nunca foi novo para Star Wars. Que atire a primeira pedra quem não quis um porg na estante de casa.

Voltando à missão de Finn e Rose, pode-se dizer que é algo redundante. Nada dá certo, a dupla é traída pelo ladrão vivido por Benicio Del Toro e são incapazes de desativar os dispositivos de rastreamento no Supremacy do Líder Supremo Snoke. Isso só comprova como Johnson não optou pelo caminho fácil, trazendo dificuldades reais para os personagens, ao mesmo tempo em que os desenvolve e explora novos terrenos da saga. DJ é um personagem sem bandeira, e que explica como ambos os lados da guerra estão errados, e sua lealdade está para aquele que fizer a maior oferta. É DJ quem finalmente acaba provocando à Finn – ao lado de Rose – sua definitivamente derrocada para a Rebelião. Pois no início do filme, o ex-stormtrooper não pensa no coletivo. Ele só quer se reencontrar com Rey e salvar sua própria pele, tentando fugir do cruzador da Resistência na primeira tentativa, mas sendo interrompido por Rose. Ao fim da projeção, ao derrotar a Capitã Phasma e declarar-se como “escória rebelde”, o arco de Finn está completo: após servir à Primeira Ordem, desertar, conhecer diversas pessoas com visões diferentes e fazer a diferença, o jovem enfim escolheu seu lugar, e se mostrou até pronto para sacrificar-se em prol de seus amigos.

Uma Nova Esperança

Star Wars: Os Últimos Jedi não é o filme que os fãs esperavam, e isso é ótimo. Explode qualquer expectativa ou teoria em função de uma história muito particular e intimista, que está mais preocupada com as decisões e evoluções de seus personagens, que não precisam seguir qualquer conceito ou padrão existente, destruindo suas fundações para criar algo novo. É natural que isso incomode parcela dos fãs, mas também requer um certo amadurecimento; é necessário libertar Star Wars.

Como alguém que cresceu brincando e assistindo os filmes de ambas as trilogias quando criança, acho maravilhoso que esse choque esteja acontecendo, e o universo dessa galáxia muito, muito distante só tem a melhorar.

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Publicado por Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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