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Artigo | Poderes Incríveis! As diversas inspirações para ‘Os Incríveis’ da Pixar

Os Incríveis, animação de 2004 da Pixar, figura facilmente em qualquer lista de melhores filmes de super-heróis já feitos. Não apenas pelas características habituais de qualquer animação da empresa – personagens extremamente carismáticos e uma trama redonda e envolvente – mas também por ser um filme digno da expectativa dos fãs de super-heróis. Mais importante: em uma época onde esse gênero aparecia no cinema apenas pontualmente ainda na telona, e nem sempre com resultados positivos.

Um dos segredos dessa fórmula de sucesso é o fato de que Os Incríveis abraça o absurdo maniqueísta do mundo dos encapuzados – pessoas com poderes são encontradas em cada esquina, e existe uma divisão sem muitas nuances entre os bons e os maus (pelo menos até o filme começar para valer, claro).

E ao abraçar esses estigmas e dogmas dos super-heróis, o roteirista e diretor, o genial Brad Bird, não fez muita muita cerimônia. No lugar de criar poderes inovadores e origens chocantes, ele optou por focar o seu filme no que os heróis são enquanto símbolos, trançando com perfeição uma difícil relação de suas identidades particulares com aquilo que eles representam para o mundo. Uma aula de como se escrever histórias de super-heróis.

E sendo assim, Bird escolheu dar aos seus heróis poderes que aparentam ser simples – talvez até pouco criativos – mas que remontam diretamente aos personagens mais clássicos do gênero – ícones que definem o que entendemos como sendo um super-herói. Um estratégia triunfal para que nos conectemos a eles com ainda mais facilidade.

Mas afinal, quais são as inspirações desses poderes? Onde os membros da familía Pêra, seus parceiros e adversários, se encaixam na longa história dos super-heróis? Vejamos a seguir!

  • Senhor Incrível

O parágono. O super-herói por excelência. O Senhor Incrível é um misto de auto-afirmação, carisma e bondade expansiva. É o cara que se define como super-herói; algo que é, ao mesmo tempo, sua maior qualidade e sua maior fraqueza. Enquanto era um mascarado, Roberto era um colosso de força e uma inspiração mesmo para os seus colegas. Quando obrigado a abandonar o uniforme, sua vida e sua personalidade minguam em direção a uma visão quase niilista do mundo.

Nada mais coerente. Afinal, seu poder é a super-força e a quase invulnerabilidade. É o super-poder que se impõe, uma força destrutiva que escolhe fazer o bem – mas que tem plena consciência da sua inutilidade em tempos de paz e, pior, do perigo que representa se descontrolado. Algo que é brilhantemente usado por Bird no início da animação como escopo para o declínio da era dos heróis nesse mundo.

A ideia de um humano super-forte é, literalmente, tão antiga quanto a própria literatura. Protagonista do primeiro texto de que se tem notícia, Gilgamesh, o herói lendário da Suméria em 5000 A.C., tinha no seu rol de habilidades uma força sobre humana. Na verdade, se elencados, os personagens míticos que se definem pela força dariam um texto só deles – de Héracles a Sansão, a porrada comia solta na antiguidade.

A regra não foge quando falamos apenas de super-heróis. Considerado por alguns históriadores dos quadrinhos (mas não por este que vos escreve) como o verdadeiro primeiro super-herói, Hugo Hércules, criado e desenhado em 1902 pelo americano William H. Dethlef Koemer (1878-1938) como personagem principal de suas tiras de quadrinhos para o jornal Chicago Sunday Tribune, tinha como característica a super-força usada em prol do bem alheio.

Mas mesmo na literatura pulp isso também era comum – personagens como Doc Savage também possuiam essa qualidade, o que só ratifica a ideia de que a super-força é o elemento básico comum a uma imensa legião de heróis; principalmente, depois que o Superman passa a definir o gênero a partir de 1938. Elencar super-heróis modernos que se definem também apenas pela super-força é uma igual desafio.

Do clássico Esmaga-Átomo da DC, até um dos símbolos contemporâneos desse poder, o Incrível Hulk, ser super-forte ainda é um pré-requisito para a atividade super-heróica. Visto que Os Incríveis têm sua maior inspiração no Quarteto Fantástico, sua personalidade emula a de Reed Richards (sem a inteligência, óbvio) mas seu poder emula O Coisa.

  • Mulher-Elástica

Helena Pêra é o tipo da mulher que realmente merece aquelas canecas vagabundas e tortas de “Mãe do Ano”, que eram o ápice das habilidades manuais do amigo leitor quando este era um fedelho catarrento. Carinhosa, generosa, pondo a família antes da própria vida, ela pode parecer uma paródia da típica mãe suburbana americana – mas é a mãe que todos queremos ter (a minha felizmente é. Oi mãe!).

É curioso como Incríveis tem algumas sutilezas que nos passam batidas de início. Mas o super-poder de Helena – esticar e dar formas ao seu corpo, reflete muito também de sua personalidade; se desdobrando o tempo todo para cuidar da casa, dos filhos, criar um recém-nascido e ainda tentar lidar com um marido desestimulado. Sério, mulheres assim merecem um prêmio todo santo dia.

Sua personalidade equivale, no Quarteto Fantástico, obviamente também ao de Susan Richards, vastamente reconhecida como o coração da equipe de aventureiros da Marvel – a cola que mantém a equipe unida quando as coisas não vão bem entre eles. Seu poder, entretanto, emula o do Senhor Fantástico.

O poder de se esticar é um que pode ser considerado uma “novidade” entre os super-heróis; não existem muitos registros desse tipo de habilidade na mitologia, salvo menções abstratas a figuras míticas do hinduísmo, cuja habilidade teria inspirado artes como a Yoga, ou em mutilações cerimoniais, como os pescoços extendidos das mulheres Padaung, da Ásia.

Entre os super-heróis, o posto de primeiro herói que se estica normalmente é atribuído a Eel O’Brien, o Homem-Borracha, protagonista da Police Comics #1, em 1941. Entretanto, ele é precedido por um personagem agora esquecido, que faz apenas aparições pontuais: Bruce Dickson (é sério) – The Thin Man, que lutou ao lado dos Invasores por um período.

E se o amigo leitor quiser ser mais preciosista, pode mencionar também Ping, The Elastic Man, que, embora não fosse um super-herói, ficou conhecido em suas tiras cômicas na antiga revista Beano, a partir de 1938, pelo seu poder de se esticar.

Apesar de tudo isso, não é injusto dizer que o Senhor Fantástico ainda é o herói mais reconhecível e lembrado quando o assunto é se esticar. Afinal, pra quê lembrar dos cinquenta doutorados dele…

  • Violeta

Uma das maiores qualidades de Os Incríveis, assim como de praticamente todas as animações da Pixar, é a sua capacidade de se conectar com vários públicos distintos ao mesmo tempo. É extremamente fácil para qualquer adulto se relacionar com a rotina modorrenta e estressante pela qual passam Roberto e Helena, assim como é fácil para qualquer adolescente se relacionar com a tímida e introvertida Violeta.

Mais uma personagem cujos poderes refletem sua personalidade, Violeta tem o poder de ficar invisível  de se esconder atrás de campos de força. Agora pense na benção dos deuses que seria, amigo leitor nerd, se você pudesse usar esse tipo de poder quando você provavelmente sofria aquele bullying básico na época do colégio? Violeta, sua maldita sortuda.

Falando em deuses, a invisibilidade é uma das obsessões mais antigas também a serem encontradas na mitologia – principalmente entre os gregos, que piravam com o tema. Na sua cosmogonia, após derrotarem os titãs, os irmãos Zeus, Poseidon e Hades receberam, respectivamente, um relâmpago, o tridente e o elmo. O Elmo de Hades tinha a habilidade de tornar qualquer um invisível – tanto para mortais quanto para deuses.

Ainda na mitologia grega, é famosa a descrição de Platão, em sua opus maxima A República, do mito do anel de Gige, capaz de tornar as pessoas invisíveis. Esse mito é particularmente influente, e podemos encontrar ecos dele no igualmente famoso mito do Anel do Nibelungo, tornado ópera por Richard Wagner, assim como na inspiração do legendarium tolkieniano de O Senhor dos Anéis.

Lendas sobre invisibilidade ainda são descrita na Idade Média, em contos com o de Sir Launfal, cuja criada, Gyfre, tinha o poder de ser invisível; assim como na literatura, personagens como Doutor Fausto, de Goethe, também detinham esse poder. Mas foi com a ficção científica que a obsessão com o tema ganhou novas proporções, a partir de livros como What Was It? A Mystery (1859), de Fitz James O’Brien. Mas foi somente com o clássico O Homem Invisível (1897) de H.G. Wells que o tema se consolidou.

A partir daí, esse poder se tornou recorrente entre os personagens modernos. Nos quadrinhos, é até difícil classificar a renca de gente que dispõe desses poderes. De seres mágicos, como o Espectro ou o Doutor Estranho, passando por alienígenas, como o Vigia Uatu e o Caçador de Marte, são várias as demonstrações de invisibilidade. Mas o pódio entre os heróis pertence a Mandrake, de Lee Falk, publicado pela primeira vez em 1934. Embora não seja exatamente um super-herói, ele exibia esses poderes nos quadrinhos já na época.

Mas não é exagero dizer que a Mulher Invisível seja, hoje, a personagem mais reconhecível também quando se fala nesse super-poder. A nota curiosa é que sua invisibilidade hoje em dia é apenas um poder secundário, sendo preterido pelos poderosos campos de força – poder também compartilhado por Violeta. Adicionados tardiamente, eles colocam a heroína em outro patamar – a ponto de incomodar até um celestial!

  • Flecha

Outro cujos poderes remontam a alguns clássicos da mitologia. A super-velocidade também é parte daquele pacote básico de poderes que muitos seres e entidades exibem, o que não é nenhuma surpresa; afinal, se o dois primeiros esportes da humanidade provavelmente foram “quem consegue levantar a coisa mais pesada” e “quem consegue chegar até ali mais rápido”, nada mais natural que a imaginação humana extrapolasse os limites do corpo físico, criando personagens com essas qualidades.

Talvez o mito mais emblemático a utilizar esse poder seja Hermes, o deus mensageiro grego, cujo elmo é tão simbólico que terminou por inspirar o uniforme do primeiro Flash – Jay Garrick – igualmente um ícone entre os velocistas, criado por Gardner Fox e Harry Lampert em 1941. Apesar disso, entre o super-heróis, o Flash – por ironia que seja – chega em segundo lugar, pois o kriptoniano favorito da galera é o primeiro a exibir esse poder entre a galera de uniformes coloridos.

Se abrirmos mão do conceito tradicional de super-herói, Hugo Hércules aparece novamente nessa lista, pois ele já foi mostrado usando seus poderosos músculos para correr mais rápido que um trem – algo muito parecido com o que personagens como o Hulk fazem hoje. Alguns personagens da literatura prévia a ele também exibem qualidades parecidas.

H.G. Wells, sempre esse gênio da ficção, descreve um personagem, Prof. Gibberne, um cientista que cria um elixir que lhe dá super-velocidade, em The New Accelerator, de 1901; além de personagens literários que brincam com conceitos míticos de velocidade, como Hiawatha, de Song of Hiawatha, escrito por Henry Wadsworth Longfellow, em 1855:

Swift of foot was Hiawatha                                    Lépido de pés era Hiawata
He could shoot an arrow from him                        Ele podia disparar uma flecha de si
And run forward with such fleetness,                    E correr a frente com tamanha rapidez
That the arrow fell behind him!                             Que a flecha cairia atrás de si!

A nota curiosa é que Flecha é o único membro da família Pêra cujos poderes não são uma emulação direta de um membro do Quarteto Fantástico. Talvez um problema de direitos, mas que também pode ser interpretado como uma prudência por parte do roteirista Brad Bird – afinal, dar um poder tão instável para uma criança hiperativa poderia facilmente resultar em uma tragédia. De toda forma, ainda assim seu poder também reflete sua personalidade, que, ao mesmo tempo, é bastante análoga a de Johnny Storm.

O que também serve na comparação – tanto em inglês, quanto em português – pois o apelido dado pelo Coisa ao Tocha Humana serve muito bem para Flecha Pêra: esquentadinho (hothead).

  • Joselito “Zezé” Pêra

Zezé é um cara de atitude. Aparece pouco, fala pouco, mas quando aparece, é pra resolver!

Claro, se ele tivesse mais que um par de anos de idade, ele seria um personagem mais complexo. Mas como suas habilidades se estendem a babar em si mesmo, não há muito para se falar dele. O pouco que se sabe, pelo final do filme, é que ele exibe uma ampla gama de poderes – metamorfose, levitação, auto-combustão. Quando ele resolve tocar o terror no vilão Síndrome, a gente entende bem rápido que o moleque vai dar trabalho pros malvados quando crescer – talvez mais do que o resto de sua família junta.

É difícil, e não vale muito a pena ir a fundo nas inspirações dos poderes de Zezé. Ele é um curinga, alguém que possui poderes vastos e ainda fora de controle – basicamente, o perfil de praticamente todo herói e deus do mundo antigo. Todos os poderes que Zezé demonstra também tem origem ali – mudar de forma, por exemplo, era algo cotidiano e recorrente para deuses em quase todas as mitologias.

Para os fãs do Quarteto, a referência direta é Franklin Richards, o filho de Reed e Susan Richards. Nos quadrinhos, Franklin é um mutante nível ômega, com poderes de alteração da realidade – em muitas linhas e arcos de histórias dentro do Multiverso Marvel, não tem muita coisa mais poderosa do que ele. Ele é basicamente um deus: o que é um problema nos seus primeiros anos de vida, fato que leva o Senhor Fantástico a suprimir os poderes dele durante um período.

O que será de Zezé na continuação? Ainda não sabemos. Só podemos esperar que ele mostre toda extensão de seus poderes – e faça os vilões se borrarem!

  • Gelado

O grande “parça” do Senhor Incrível não podia ficar de fora. E Bird, em outra de suas brincadeiras para os fãs do Quarteto, resolve fazer um senhor fan service – o parceiro de Beto, super-forte como o Coisa, é alguém que usa poderes elementais; no caso o gelo, uma clara brincadeira com os poderes do Tocha Humana, grande parceiro do Coisa no Quarteto.

Esse é outro cujos poderes remontam aos próprios primórdios da mitologia. Praticamente toda cosmogonia e panteão de deuses do mundo tem entidades que, de alguma forma, manipulam elementos. A ideia de manipular elementos para usufruto do seu poder, no entanto, ganha força a partir do desenvolvimento das artes alquímicas na Idade Média, quando nomes como Paracelso e Nicolas Flamel disseminam a ideia – com um viés pretensamente racional e científico – de que, quem controlar os elementos, pode vir a controlar o próprio destino da humanidade.

Como se trata de uma habilidade que muitas vezes tem uma qualidade divina e/ou mágica, e que muitas vezes é usada de maneira sutil, é impreciso afirmar que foi o primeiro personagem da literatura ou dos quadrinhos a fazer isso.Virtualmente qualquer mago, feiticeiro ou xamã da história das culturas pode ser considerado como tal.

Entre os super-heróis, o título de primeiro herói elemental vai para o andróide Jim Hammond, o Tocha Humana original, criado por Carl Burgos em 1939. O personagem foi parte constante dos Invasores durante a Segunda Guerra, é um de seus membros mais populares. Posteriormente, em 61, Stan Lee e Jack Kirby resgataram o personagem, e deram a ele uma nova identidade – Johnny Storm, dessa vez um humano alterado por raios cósmicos.

Especificamente sobre heróis picados por picolés radioativos, o primeiro pode ser considerado ninguém menos do que uma criação de Stan “The Man” Lee – Jack Frost, de 1941, na U.S.A. Comics #1. Aparentemente, o velho gosta de uma neve, já que ele também é responsável pela criação daquele que talvez seja o personagem mais reconhecível com poderes de gelo, o Homem de Gelo dos X-Men.

Sobre a personalidade do Gelado, ele tem a sua própria. Afinal, qualquer um dublado por Samuel L. Jackson não poderia ser outro. Só o que nós podemos torcer é que ele tenha mais espaço na vindoura continuação, em 2018. E, se tivermos sorte, ouvir uns “motherfucker” no caminho também.

  • Síndrome

Todo grande herói precisa de um grande vilão. E o Síndrome não é diferente. Apesar do motivação abobalhada, ele assim o é propositalmente, para representar o típico adversário maniqueísta: um imenso intelecto – que se opõe aos poderes do seu herói adversário – recursos infindáveis, e nenhum bom senso.

Síndrome é o arquétipo do cientista maluco; algo muito bem representado no seu inapropriado uniforme e aparvalhada expressão. Apesar disso, o personagem, no filme, apresenta um desafio à altura – ele demonstra, de inúmeras maneiras que é um vilão a ser temido, e um estigma na carreira do Senhor Incrível como herói. Ou seja, alguém, de maneira pervertida, intimamente ligado a ele.

Não é muito difícil fazer a associação. Se Os Incríveis são o Quarteto Fantástico, o Síndrome é o seu Doutor Destino. Victor Von Doom possui o mesmo sentimento de vingança em relação ao líder da equipe, e possui a mesma escala de intelecto e recursos, tendo também o seu próprio território. Quando chegamos ao Síndrome, é que batemos o martelo em definitivo sobre algo meio na cara: Os Incríveis é o filme do Quarteto Fantástico que nós nunca vimos.

A ideia de cientista maluco é talvez a única que não remonte a primórdios da literatura e da mitologia. O cientista doido prototípico surge junto com a própria ficção científica, em 1818, com Frankenstein, de Mary Shelley. Entre os super-heróis, é quase uma regra alguém com vasto conhecimento ter pouca ou nenhuma ética. Nos quadrinhos, entretanto, existe um fato curioso sobre a relação herói-cientista maluco: o arquétipo definitivo e primeiro de todos os super-heróis, o Superman, era, originalmente, um cientista maluco.

Ou, pelo menos, o nome. Siegel e Shuster criaram uma história ilustrada chamada The Reign of Superman, em 1933, que mostrava um cientista piradaço dando uma droga experimental para um vagabundo, que ganhava poderes psíquicos e aterrorizava a galera com eles. O fanzine não vendeu bem, e só o que sobrou do personagem foi o nome; que eles, sabiamente, alocaram em um sujeito com uma pira de cueca por cima da calça, e poderes incríveis que salvavam o dia. E o resto é história.

De fato, esse sujeito aí em cima acabou sendo relacionado, posteriormente, à criação de Lex Luthor; e, por consequência, outro modelo clássico do universo super-heróico: super-herói habilidoso vs. gênio do mal. O embate entre o kryptoniano e o careca do mal foi tão influente que fez surgir diversos plágios, como Capitão Marvel vs. Dr. Silvana, e Marvelman (hoje, Miracleman) vs. Dr. Gargunza.

Cientistas malucos continuaram – e continuam – a fazer a alegria da ficção e do seu público. Afinal, mesmo que intuitivamente, todos sabemos que poucas coisas são tão perigosas quanto conhecimento sem nenhuma ética. O Síndrome que o diga. Ainda bem que ele explodiu… Ou será que não?!

Estas são as origens e inspirações dos poderes d’Os Incríveis! E aí, amigo leitor? Ansioso pela continuação em 2018? Se você gostou do artigo, não se esqueça de curtir, comentar e compartilhar!

Via: Formiga Elétrica (site parceiro do Bastidores)

Redação Bastidores

Publicado por Redação Bastidores

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