Com Spoilers
A vida é repleta de ironias. Nunca imaginei que em algum momento escreveria sobre Prometheus, assim como imagino que Ridley Scott não imaginava por um bom tempo que retornaria ao universo de Alien contando uma história anterior aos eventos da franquia principal – algo que, na época, todos diziam que seria uma besteira investir no Space Jockey (o alien morto gigantesco que está dentro de sua nave em Alien – O Oitavo Passageiro).
Explico. Quando vi Prometheus pela primeira vez na vida, lá em 2012, no dia da estreia, admito que sai completamente chocado. Não pela polêmica envolvendo a qualidade do filme – que julgo muito bom, aliás, mas sim pela insanidade apresentada em cenas-marco da obra como a infame sequência da cesariana. Era, para mim, a ficção científica mais pessimista acerca da exploração especial que eu já tinha visto na vida e, provavelmente, continua a ser até hoje.
5 anos depois, através deste nosso especial de Alien, me vi obrigado a revisitar um filme que conseguiu o árduo fato de me chocar. E realmente, há coisas brilhantes Prometheus, mas também existem equívocos tão rasteiros que conseguem quebrar toda a credibilidade de quem se propõe a defender a prequela. É justamente aqui que me encontro em um belo dilema digno do filme: é passível ignorar as idiotices de Damon Lindelof quando, no geral, os temas do filme são extremamente profundos e induzem uma belíssima reflexão para o espectador? Repondo adiante.
Crise Existencial
O texto original de Prometheus foi consideravelmente alterado por Lindelof, roteirista que encontrou seu sucesso na televisão com seriados como Lost. Como estava em seu primeiro auge, virou presença requisitada em diversos filmes dos quais vários partilham a falta de capricho em termos de coesão narrativa, cadência e estrutura de acontecimentos. É interessante o quão discrepante as duas partes conseguem ser bastante opostas uma a outra.
Mesmo assim, a essência filosófica de Jon Spaihts ainda sobrevive às constantes burradas do co-roteirista que seriam resolvidas com facilidade. Na trama, acompanhamos a descoberta de um casal de arqueólogos, Shaw e Holloway, sobre uma constelação que na verdade se trata de um sistema solar com uma lua capaz de abrigar vida – LV 223. Planeta que pode abrigar os seres que participaram ativamente da história da humanidade.
Financiados pelo magnata Peter Weyland, o casal participa de uma missão exploratória com diversos outros cientistas renomados a borda da nave de luxo Prometheus em jornada até o misterioso planeta em busca de respostas sobre o envolvimento desses alienígenas com a nossa história. Porém, ao chegar lá, uma caixa de pandora é aberta e as coisas rapidamente vão de mal a pior.
Prometheus é um filme que te desafia a todo momento. E, justamente por isso, é bem possível que seja falho para muita gente. Quando tinha assistido pela primeira vez, consegui captar muitas coisas propostas na discussão filosófica existencial da obra, porém, para muitos outros Prometheus havia se tornado uma experiência confusa e perdida. Em certo ponto, entendo perfeitamente.
O melhor exemplo dessa confusão é concentrado na sequência de abertura que poderia ter sido resolvida com pouco esforço: inserir uma breve legenda “Terra, 3.2 bilhões de anos a.C.”. Nesse ponto, ficaria mais claro que o Engenheiro, em auto-sacríficio, estivesse criando toda a vida terrestre ao ingerir a gosma e alterar seu DNA – essa sequência é até mesmo revisada na edição em blu-ray adicionando alguns outros anciões deixando evidente que o processo se trata de um ritual daquela raça.
Eu, Robô
Logo após, a narrativa se move rapidamente, nos jogando em um breve apanhado do cotidiano do personagem melhor escrito do filme: o robô David. Ao contrário dos outros longas, já sabemos claramente que o personagem não é humano – algo extremamente necessário para todo o seu desenvolvimento.
Nesse termo, David é bem escrito não somente por suas falas ou ações, mas pelo conjunto total da obra, do atrito de seus pensamentos disfarçados pelo cinismo em diálogos com os humanos que o tratam mal assim que acordam da hibernação. Nessa ligeira rotina, vemos David estudando línguas mortas a fim de se comunicar com os alienígenas – com base nas imagens das antigas civilizações que entraram em contato com os mesmos, aproveitando as regalias da nave, mantendo sua boa aparência revelando sentimentos abstratos de vaidade, assistindo a Lawrence da Arábia (passagem importante que define a motivação dos meios utilizados para David atingir seus fins), entre outras atividades.
Fassbender – excepcional, mantém expressões tranquilas e alegres dando a entender o quanto David gosta de seu tempo sozinho, mantendo a nave em ordem até a chegada ao planeta. Seu olhar para o destino da viagem já revela grandes expectativas em relação a aquilo tudo. Até que, nesse exato momento, a tripulação acorda subjugando novamente David como mero servo dos viajantes. Logo, há esse conflito de um robô cercado de mistério. Nunca sabemos se ele é senciente, já que Fassbender sempre declama suas falas com enorme sarcasmo como se estivesse mentindo ou tirando um sarro cruel com os humanos.
Rapidamente já fica explícito que o personagem se sente superior aos seus criadores, afinal, por que não seria? Além de ser imortal, consegue fazer tudo melhor e mais rápido do que seus colegas humanos. E a aversão destes com David acaba potencializando a criação de um inimigo a bordo.
Mas por que é tão importante sacar a essência de David para entender Prometheus? Simples, Prometheus não se trata apenas de mais uma incursão na franquia para explicar o Space Jockey, mas sim um filme de estudo filosófico da origem da humanidade. A presença do robô junto dos humanos colabora para o impacto da mensagem final coerente com todo o pessimismo apresentado até então.
Eles, humanos
Todo o propósito da trama gira nesse sentimento de descoberta da razão da origem do homem. É através de David que o espectador recebe as catarses da equipe. Mas antes de seguir nessa proeza do roteiro, é hora de falar de suas grandes, enormes inconsistências.
Além de Shaw, todos os personagens restantes são mal escritos que qualquer espectador consegue notar falhas grotescas. A começar por Holloway, o namorado de Shaw. O arqueólogo tem um mini conflito ao se deparar com a tumba em LV-223 cheia de corpos mortos e artefatos que ele nem se preocupa em estudar – já que, né, ele é um arqueólogo. Voltando para a nave, o rapaz encontra alento na bebida apresentando uma crise existencial.
Enquanto essa cena consegue desenvolver muito bem David ao questionar o motivo de sua criação como construto a Holloway e assim sucedendo a permissão involuntária de um experimento doentio do robô, o personagem somente dispara em pesada exposição o quão desolado ele está por não conversar com os Engenheiros.
Isso é tão surreal pelo fato deles terem explorado somente uma câmara da tumba e também por estarem no planeta nem por um dia. Inconsistência completa. Esse também é o único ponto para o “desenvolvimento” de Holloway que ao menos recebe um a esse ponto.
Então há Fifield e Millburn, o geólogo e o biólogo da expedição. No começo, é interessante essa interação de desconhecidos na equipe com ninguém sabendo exatamente que o outro é. Além de eles funcionarem, parcialmente, como alívios cômicos. Mas Lindelof ataca novamente. Até com personagens simples, existem duas inconsistências bizarras que desafiam qualquer lógica. A primeira é o fato dos dois se perderem na tumba sendo que foi Fifield quem mapeou todo o lugar com suas sondas. Já com Millburn, o biólogo, se apavora ao ver um Engenheiro morto, mas é todo amigo de uma cobra mutante claramente perigosa.
É evidente que todos esses personagens mais servem o escopo maior da história em exibir como funciona o mutagênico da gosma preta. Porém, por conta desse completo descaso, o festim de mortes mais choca pela imagem, do que por nossa empatia pelos personagens.
O restante da equipe também mal consegue ser estabelecida direito. Alguns personagens chegam até mesmo no cúmulo de desaparecer depois de serem apresentados formalmente. Outros contam com o carisma dos atores como o piloto Janek interpretado por Idris Elba – seu personagem vai de niilista para altruísta em duas cenas.
Já a única que possui uma outra tentativa de desenvolvimento é a Meredith Vickers, uma empresária megera da Weyland. A única coisa que agrega a revelação totalmente desnecessária dela ser filha de Peter Weyland está na atuação robótica de Charlize Theron criando um paralelo bem-vindo com David, como se fosse uma disputa maior pelo amor não conferido por seu pai para nenhum deles.
Entretanto, mais uma vez, Lindelof ataca no desfecho tragicômico da personagem que rendeu o ótimo meme The Prometheus School of Running Away from Things, já que a personagem morre esmagada ao tentar escapar da nave Juggernaut por correr em linha reta quando bastava correr para o lado para se salvar.
Basicamente, todos os personagens que ele arrisca desenvolver, acaba pecando no desfecho. É como se ele mesmo atentasse contra a própria obra. O engraçado é que isso ocorre com o filme como um todo também. Depois de um começo forte até sua metade, Prometheus é excelente. Mas basta acontecer a cena da cesárea que as coisas saem dos trilhos rapidamente, já que a sucessão de eventos é extremamente apressada atropelando todo o bom ritmo construído até então.
Figuras paternas
Depois de Shaw remover a trilobita e Fifield ressurgir como um maníaco zumbi, Lindelof insere a presença redundante do velhaco Peter Weyland como uma grande plot twist do texto. A justificativa dessa presença consegue cair no pior dos clichês: a busca pela vida eterna. Como raios Weyland presumiu que os Engenheiros tenham desvendado o segredo da imortalidade é outro dos grandes mistérios do roteirista.
O choque da presença do magnata é flácido, mas ajuda a delinear a mensagem do filme e a construção de David. Isso se dá durante o despertar do Engenheiro. Até ali, a sucessão das descobertas e presunções da equipe indicam que LV-223 é uma base militar e que a Juggernaut iria para a Terra a fim de destruir toda a vida do planeta.
Desperto o alienígena, há uma cena mal elaborada em termos textuais, mas que oferecem algumas migalhas para o espectador especular. A abordagem não violenta do Engenheiro no começo corrobora isso, mas ao ver que os humanos continuam pequenos desejando poder e disseminando violência contra os mais fracos, o gigantesco alienígena decide seguir em sua missão de dizimar a vida terrestre.
Novamente, é uma especulação oferecida pelos personagens no filme. Desse modo Prometheus afirma categoricamente pouquíssimas coisas preferindo deixar muitas explicações a cargo do espectador sendo que cada um pode tirar suas próprias conclusões sobre a tumba, das armas químicas, do motivo dos Engenheiros decidirem destruir a humanidade, dos murais com xenomorfos esculpidos, sobre quantos efeitos o mesmo mutagênico pode ter, das tumbas remanescentes do LV 223, do que os Engenheiros estavam correndo e assim por diante. São muitas questões não resolvidas que podem fazer parte da experiência do filme em transpor a frustração dos personagens diretamente no espectador. Algo que é sempre um jogo muito arriscado.
Entretanto, mesmo assim, é inegável que Prometheus seja um filme envolvente. Os mistérios realmente prendem sua atenção e a curiosidade do espectador é representada pela curiosidade dos personagens elaborando uma relação na qual nós nos encontramos como o David: aguardando para ver qual será a próxima desgraça biológica que ocorrerá com a tripulação. Logo, tirando o mérito sádico de lado, o roteiro se torna bastante divertido.
Mas concluindo toda essa discussão sobre David, nos momentos finais de Weyland, o magnata sussurra que “não há nada”. E David responde “eu sei”. Esse breve diálogo infere que o androide tenha consciência e, como um ser criado pelo homem, já sabe que não há propósito algum por essa busca aos ‘deuses’, afinal, a razão de sua criação já exposta em diálogo anterior. Não há significado maior para a vida em Prometheus.
Religião abortada
Há alguns toques que abordam a religião dentro do texto do filme. Novamente, nada é devidamente explorado, mas está lá para nos fazer pensar. Centrar a narrativa durante o Natal é uma jogada inteligente, já que a descoberta da criação humana basicamente desconstrói todo o significado dos feriados religiosos.
É por meio de Shaw, cristã, que o roteirista tenta trabalhar esse tema. Shaw é outra personagem que se sustenta através do talento magnânimo de Noomi Rapace que rouba as cenas em que aparece. A personagem também não é maravilhosamente desenvolvida, mas há questões e pequenos conflitos que rendem bons momentos. O principal é sobre a infertilidade que é revertida para dar origem a criatura monstruosa parida na cena da cesárea. Nisso, novamente há elementos que tocam o tema da criação.
Como uma mulher que caminha com o sagrado, dá origem a uma criatura vulgar e maligna? Seu milagre vem da profanidade da ciência e não da benevolência de um divino. E é justamente por seu espírito e fé não se quebrarem que David demonstra fascínio por humano pela primeira vez (isso é bem breve e ocorre no desfecho do filme).
Para estabelecer essa fé, há um breve flashback mostrando a infância da personagem se deparando com morte e religião. O problema é que isso é abordado tão brevemente que acaba esquecido até o fim do filme. Logo, mais uma vez fica a critério do espectador encher o filme de significados complexos.
Estética extraterrestre
O que todos podem apreciar igualmente em Prometheus é seu visual arrebatador. Sem a menor sombra de dúvida, é um filme mais do que maravilhoso. Isso já fica claro com a abertura aprimorada com Ridley Scott mostrando um verdadeiro estudo geográfico de um planeta sem vida, mas repleto de água (até o áudio das correntezas é mixado para dar destaque aos rios e a potência da cachoeira).
Através desse sentimento de grandeza que Scott dirige seu filme. Ao contrário de Alien, não há muita delineação de espaço claustrofóbicos. A nave é espaçosa, livre de corredores retilíneos, é cheia de cor e parafernalhas tecnológicas de última geração que ajudam a modelar as luzes cheias de bons contrastes de Dariusz Wolski. O espectador realmente sente que aquela é uma nave de luxo de ponta oferecendo o melhor para os personagens.
Nisso, o design de produção do filme começa a brilhar intensamente. As belas cores cheias de elegância e dos formatos de objetos humanos entram em contraste cênico com a desolação mortificante da tumba e suas câmaras acinzentadas, escuras e desprovidas de qualquer sentimento eufórico. Ali há somente morte e caos – algo que é até explicitado quando Scott enquadra uma caveira esculpida no topo da rocha da tumba.
Prometheus foi um desses filmes que esbanjaram a produtividade intensa do realizador – o que resulta na carreira mais que irregular de Ridley. Com o passar dos anos e pelo contato com seu irmão Tony Scott, Ridley foi abandonando a regra da utilização de apenas uma câmera. Para acelerar o tempo de captação, Scott decidiu gravar Prometheus com três câmeras RED em 3D.
É justamente no manejo inteligente dessa decupagem desafiadores que Scott mais se destaca. O diretor não é um maníaco que quer cobrir a cena de diversos ângulos possíveis. É nítido que plano e composição são pensados nos mínimos detalhes incluindo hierarquia de planos e encenação apurada de atores e iluminação.
Por causa do excelente domínio de Ridley sobre a câmera – muito mais descritiva do que poética, no caso – temos vislumbres valiosos que evitam mais exposição de baixa qualidade de Lindelof. De exemplos, temos vários, mas é interessante apontar a maestria da cena na qual o grupo entra pela primeira vez na câmera do “cabeção” – que revela por si que os Engenheiros parecem reverenciar a si mesmos como divindades.
Assim que os cientistas pisam ali, Scott mostra pequenos vermes se debatendo na terra. Para fechar a cena, novamente vemos os vermos, mas dessa vez totalmente imersos na gosma preta que vaza lentamente dos vasos. O mais legal do trabalho de Scott é valorizar tão bem diversos aspectos dos designers. Sua câmera passeia mostrando intrincados detalhes que contam um pouco da cultura dos Engenheiros e também da razão de todos estarem mortos e empilhados em um canto do lugar.
Apesar de eu ter apontado que o uso de sua câmera mais se limita a conta a história e suprir o espectador com estímulos visuais valiosos garantidos pela direção de arte, há dois momentos em particular que o diretor se sobressai muito. O primeiro deles é a descoberta de David no cockpit da Juggernaut ativando o sistema de navegação no qual ele pega uma projeção holográfica da Terra deixando-a em suas mãos enquanto observa tudo com fascínio. A imagem é poderosa. Infere certo desejo dominador de David, ser grande, se tornar o opressor, além de deter o poder de decidir o destino da Terra, afinal ele sabe que a nave está programada para partir e exterminar a vida terrestre nesse ponto da narrativa.
A outra é a famigerada cena da cesariana na qual Scott consegue elevar o grau de nojeira feita para um blockbusters de ficção científica. Assim que Shaw entra na sala na qual o med pod está (aliás, a apresentação prévia do aparato é um dos poucos acertos de Lindelof), gradualmente as luzes se apagam, inclusive as que estão no chão. É uma ligeira animação que concentra todo o jogo de luz para maca futurista – um detalhe rápido, mas valioso.
Assim que a heroína entra e se prepara para a intervenção cirúrgica, Scott não abandona o ponto de vista interno da capsula. Presenciamos o terror na forma mais crua e próxima possível com direito a, inclusive, diversos planos subjetivos nos colocando no ponto de vista de Shaw. É uma cena tão chocante quando a do Chestburster em Alien, ainda que não contenha a potência do elemento surpresa.
Não há muito o que reclamar da direção de Scott em termos visuais e de encenação. Ele apenas colocou as besteiradas de Lindelof em movimento como no caso da corridinha contra a nave. Onde realmente Ridley se equivoca é no ritmo insano que o filme adquire assim que Weyland é reapresentado na narrativa, sem ter um mínimo respiro para a história ser desenvolvida de melhor modo. Além disso, há a péssima escolha de decupagem e encenação para mostrar a “discreta” dedada que David dá ao passar o copo de champanhe infectado para Holloway.
Eram os deuses astronautas?
De certa forma, Prometheus é um 2001 pop que consegue levantar os questionamentos certos para o público refletir durante e após a sessão. Até onde vale a pena explorar o desconhecido? Qual é o motivo da nossa existência e para que precisamos tanto descobrir de onde viemos? Quais as consequências para a humanidade após descobrir vida inteligente no universo?
Mesmo com essas ótimas perguntas que conseguem afetar o espectador e trazendo um visual apurado, bom elenco, ótima cinematografia aliada a um Ridley Scott cada vez mais cruel e visceral com a ficção científica, é possível perdoar tantas inconsistências, furos de roteiro e lógica oferecidos pela narrativa interessante de Lindelof? Bom, para mim, no caso, é um meio termo.
Acho que Prometheus é um bom filme e oferece entretenimento de qualidade. Talvez hoje, já sabendo o que ele oferece, haja uma aceitação maior por parte do público. Esse completo descaso em responder a nossa curiosidade é bem capaz de ser uma grande particularidade desse filme.
Prometheus pode ser um filme totalmente estúpido, bem como pode ser genial. Eu prefiro acreditar que seja a segunda alternativa.
Prometheus (Idem, EUA – 2012)
Direção: Ridley Scott
Roteiro: John Spaihts, Damon Lindelof
Elenco: Noomi Rapace, Michael Fassbender, Charlize Theron, Idris Elba, Guy Pearce, Sean Harris, Rafe Spall, Logan Marshall-Green, Emun Elliot, Benedict Wong
Gênero: ficção científica, horror espacial
Duração: 124 minutos