Redação Bastidores Se você alguma vez já leu ou assistiu a história original de Death Note, provavelmente notou grandes diferenças no filme da Netflix. Não estou falando apenas das mudanças físicas ou de nome, percebemos também grandes divergências no roteiro, nos principais momentos da franquia e nas abordagens dadas aos personagens.
Abaixo, listamos as principais modificações que incomodaram a maioria dos fãs, lembrando que a lista contém spoilers:
1 – No filme, o caderno cai praticamente nas mãos de Light. Já no anime, o personagem está na aula, entediado, olhando pela janela quando percebe o objeto caindo. Apenas ao final da aula ele descobre o caderno e sua função.
2- No filme, Ryuk insiste em pedir a Light que escreva uma causa para a morte, mostrando que se ele não escrever Ryuk pode matar da forma que quiser. Devemos lembrar que no original, a segunda regra do Death Note é que se apenas o nome da pessoa for colocado sem nenhuma causa, o indivíduo morrerá por um ataque cardíaco.
3 – No anime/mangá, Light lê as primeiras instruções e por vontade própria escreve o nome de um fora da lei. Já no filme, o personagem é instigado por Ryuk a escrever o nome de um delinquente da escola. Light, cheio de raiva, escolhe a decapitação, enquanto no original o personagem simplesmente espera o ataque cardíaco acontecer.
4 – No filme, Ryuk afirma que o Death Note possuía um antigo dono e este havia morrido, por isso estava procurando um novo portador. No original, Ryuk deixa o caderno cair na terra e espera 5 dias para procurar quem o teria encontrado. Também no anime, Light pergunta porque ele fez isso e o Shinigami apenas responde que estava entediado.
5 – A mãe de Light não está morta na versão original. Na verdade, ela é uma mãe muito preocupada com os estudos do filho. No filme, a mãe foi assassinada e o culpado conseguiu sair da cadeia pagando uma quantia em dinheiro. Isso enfurece Light e o motiva a escrever uma morte – tosca – para o assassino.
6 – Light não faz um escândalo épico ao ver Ryuk, como acontece no filme. O primeiro contato é bem calmo. A reação máxima é o personagem cair da cadeira, mas logo em seguida ele se recompõe e tem total interesse em conversar com o deus da morte.
7 – No filme, o fato de Mia querer o caderno causa muita dor de cabeça, porém, isso não é possível no original, visto que se você passar o caderno para outra pessoa sua mente é apagada. Lembrando também, aqueles que usam o caderno pagam o preço de quando morrerem não irem nem para céu nem para o inferno.
8 – Qualquer pessoa que tocar o Death Note pode ver Ryuk. No filme, apenas o portador oficial consegue enxergá-lo.
9 – Não foi Light quem escolheu ter o apelido de “Kira”. As próprias pessoas o apelidaram assim, sendo sua origem do inglês “Killer”.
10 – No filme, Mia escreve sobre a morte dos agentes, como elas seriam e quem deles faria o que. No anime, Light cria um plano onde o próprio agente escreve os nomes de seus companheiros no caderno.
11 – Mia tem uma obsessão em possuir o caderno, sendo que no anime/mangá, ela é dona de um Death Note próprio, tendo até um shinigami acompanhando-a, Rem. Além de ser portadora, Misa é completamente devota a Light e em nenhum momento pensa em traí-lo. Ela estaria disposta a morrer por ele.
12 – a morte de Watari é uma das maiores diferenças na adaptação. Primeiro, Watari não tenta descobrir a identidade de L, nem morre em um tiroteio. O que acontece originalmente é que Light consegue enganar o shinigami Rem e faz com que este mate Watari e L. Mesmo assim, antes de morrer, Watari aperta o botão que destrói todos os arquivos da sede da força-tarefa. Após o acontecimento com os dois personagens, Rem se desintegra, aumentando o tempo de vida de Misa.
13 – Apesar dos finais diferentes no mangá e anime, o que ambos tem em comum é a morte de Light ser pelas mãos de Ryuk. O shinigami avisa no começo da história que assim que quisesse escreveria o nome de Light no Death Note. No filme, temos um final em que aparentemente L escreve o nome de Light na folha do caderno.
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