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5 Soluções Bizarras para Erros Inusitados em Filmes

É normal que alguns erros passem despercebidos em diversas produções grandiosas de Hollywood. Mas existem situações nas quais os produtores estão muito conscientes das trapalhadas que fizeram ou que terão de assumir e tentam corrigir de alguma maneira. Geralmente, quando algo é muito estranho, qualquer maquiagem que colocassem por cima seria ineficaz, pois os espectadores sempre têm um bom olho para notar essas coisas.

O último dos casos mais famosos de um acontecimento assim foi justamente em Liga da Justiça com o infame episódio do bigode de Henry Cavill que a Warner teve que ocultar digitalmente (em um efeito visual tenebroso). O resultado disso acabou se tornando uma das maiores piadas de 2017 ajudando a piorar ainda mais a péssima fama que o filme da DC conquistou.

Entretanto, a gente separou outros acontecimentos tão bizarros quanto que atingiram outras produções:

A Câmera Drax, o nada invisível em Matrix

Matrix revolucionou o Cinema com técnicas fantásticas de efeitos visuais, mas ainda não existia como e nenhum equipamento que fosse capaz de remover digitalmente câmeras em superfícies reflexivas. Em um dos planos mais icônicos do filme, vemos Morpheus e Neo se aproximando de uma maçaneta cromada. Se reparar bem, vai notar a câmera escondida ao lado, apenas encapada com um manto prateado para dar “aquela” disfarçada.

Janelas Tampadas em Evil Dead

A produção de Evil Dead certamente não contou com nenhum orçamento expressivo ou envolvimento intenso de estúdios. Sam Raimi era apenas um novato na época, com uma equipe tão inexperiente quanto que apenas acreditavam na força do projeto. Como praticamente todo o filme é situado em uma noite, Raimi precisava dar um jeito de fazer a plateia acreditar que realmente as cenas na cabana haviam sido filmadas em noturnas.

Porém, sem estúdio, obviamente isso é impossível. Para resolver o problema, então, Raimi e seus produtores decidiram seguir para a solução mais simples: tampar as janelas com compensados ou panos pretos. No filme, em diversas cenas, é possível ver a luz do dia vazando pelas beiradas.

Porgs em Os Últimos Jedi

Durante as filmagens de Star Wars: Os Últimos Jedi, Rian Johnson e sua equipe tiveram que lidar com o enorme problema da infestação de papagaios-do-mar que assolavam a locação na Islândia. Como os bichos eram protegidos por leis ambientais, as cenas foram gravadas com a presença das aves. Todas foram substituídas digitalmente pelos bichinhos conhecidos como porgs e seus gritinhos.

A solução foi uma boa para a Disney que conseguiu vários milhões de dólares com as vendas de pelúcias do bicho simpático.

O Olho Roxo de Aragorn

Como a maioria de O Senhor dos Anéis foi filmado em locação na Nova Zelândia, é natural que o elenco tenha se aventurado nas praias maravilhosas do lugar. Justo Viggo Mortensen, o Aragorn, acabou se dando mal quando foi surfar com Dominic Monaghan no lugar. Se atrapalhando em uma onde, o ator foi atingido com tudo por sua prancha bem no olho, formando um hematoma enorme na hora.

O ferimento durou por um mês e como Peter Jackson não estava a fim de gastar muitos milhões de dólares para corrigir o machucado, decidiu finalizar toda a sequência das Minas de Moria, um lugar escuro no filme, sempre filmando Mortensen em seu melhor lado. Uma saída inteligente, com certeza, mas bastante inusitada.

A Peruca de Kate Mara em Quarteto Fantástico

Não bastasse o último filme de O Quarteto Fantástico ser abismal, ainda há esse detalhe que poderia ser rivalizado com o bigode de Henry Cavill em Liga da Justiça. Como o filme já era uma bomba esperada pelo estúdio, diversas refilmagens foram necessárias, mas entre o período da fotografia principal para as refilmagens, Kate Mara acabou cortando o cabelo, acabando com o comprimento exato para viver Sue Storm.

Em um “enorme” esforço, o estúdio e Josh Trank apenas enfiaram uma das piores perucas já vistas nas telonas na cabeça da atriz. É simplesmente óbvio e fácil demais perceber esse elemento que ajuda a acabar com a moral de um filme quase sem nenhuma.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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