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Lista | Curiosidades sobre os Bastidores de O Sexto Sentido

M. Night Shyamalan obteve uma oportunidade dourada com O Sexto Sentido, um dos suspenses mais festejados da História do Cinema, além, na época, ter gerado tanto alvoroço que alguns jornalistas acreditavam que o cineasta seria o grande próximo Alfred Hitchcock – o que, obviamente, acabou não acontecendo.

Sendo um dos filmes favoritos de muito gente, escolhemos alguns detalhes muito curiosos e outras informações sobre os bastidores O Sexto Sentido que, muito provavelmente, muita gente não conhecia.

Bruce Willis foi forçado a participar

Bruce Willis tem uma fama péssima como profissional, mesmo sendo um ator competente. Durante os anos de seu ápice, Willis podia mandar e desmandar a ponto de encerrar produções inteiras como aconteceu com The Broadway Brawler.

Destruindo a produção, Willis teve um mau tempo com a Disney, sob a distribuidora Buena Vista. Por obrigações contratuais, o ator teve que entrar nessa produção de orçamento modesto, com um diretor pouco conhecido e recebendo apenas a metade de seu salário. Felizmente, Shyamalan e Willis se deram bem rendendo esse sucesso e o retorno da parceria em Corpo Fechado.

Michael Cera tentou o papel de Cole

O papel que consagrou Haley Joel Osment quase foi para Michael Cera na época, já que o ator estava na lista de casting como modelo de jovem introvertido/esquisito – sim, Hollywood rotula absolutamente tudo para aprimorar a máquina desde sempre. Porém, obviamente a escolha final não favoreceu Cera que poderia ter tido um futuro bastante diferente na indústria se tivesse conquistado o papel.

Osment ganhou o papel por três razões: ele era o melhor, foi vestido com uma gravata e afirmou para Shyamalan que já havia lido o roteiro inteiro três vezes antes do ensaio final.

Uma das cenas foi considerada assustadora demais para a versão final do roteiro

Por si, O sexto Sentido já é um filme bastante impressionante, mas Shyamalan desejou forçar um pouco mais a censura com uma cena envolvendo Cole testemunhando diversos mortos e mutilados em um hospital. Obviamente, como o estúdio desejava a censura PG-13 (12 a 14 anos no Brasil), a cena foi cortada para não atrapalhar os planos de um lançamento mais abrangente.

A Trilha Musical estraga a reviravolta final

Hoje é muito comum que as trilhas musicais sejam lançadas em serviços de streaming de música ou tenham suas faixas reveladas antes das estreias dos filmes. Por ocorrência do destino, em 1999 a internet não era tão popular quanto em 2018. Se fosse, muitos espectadores perderiam a melhor das reviravoltas que chocaram muita gente.

Por isso, atenção ao spoiler a seguir. Uma das faixas escritas por James Newton Howard simplesmente se chamava Malcolm is Dead, estragando a maior surpresa do filme.

Houve resistência com um dos momentos icônicos do filme

Eu vejo gente morta. Pelo menos a grande maioria dos leitores já ouviu a frase em uma piada ou já reconhece direto a referência na origem: O Sexto Sentido.

Na cena, Shyamalan corta para Willis justamente quando a palavra morta é dita por Osment, indicando que o personagem Malcolm está morto todo esse tempo.

Alguns produtores não gostaram da indicação de Shyamalan para a reviravolta final do filme antes dela acontecer em tela e ofereceram resistência para esse corte em específico estar na versão final.

Somente depois de algumas exibições-teste nas quais ninguém havia percebido a dica que Shyamalan conseguiu manter sua preciosa dica no filme.

Bruce Willis usa a mesma peça de figurino durante o filme inteiro

Outra dica de Shyamalan para o público perceber que Willis está morto durante o filme inteiro é o fato do personagem praticamente nunca trocar suas vestimentas. Um sinal de que os mortos não trocam de roupa, mas também pode ser interpretado que Malcolm simplesmente não tem muita imaginação para seu vestuário.

Foi o VHS mais alugados dos anos 2000

VHS? Sim, caro leitor, essas fitas eram a melhor maneira de assistir a seus filmes favoritos. Na época, grandes locadoras como a 2001 e a Blockbuster competiam para conquistar diversos consumidores. Somente no ano 2000, o filme foi alugado por oitenta milhões de pessoas. Felizmente, hoje não é mais preciso sair de casa para assistir a esse ótimo filme de M. Night Shyamalan.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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