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Lista | Games lançados em 2017 que Você já Esqueceu que Existem

2017 foi um ano histórico em lançamentos de jogos. Marcado por um primeiro semestre surreal de lançamentos de peso como Horizon: Zero Dawn, Resident Evi 7, The Legend of Zelda: Breath of the Wild, Nioh, Yakuza 0, Little Nightmares, Nier: Automata, Persona 5 e Prey, ficou muito difícil para o segundo semestre superar esse número massivo de games que atingiram o mercado, mesmo contando com continuações de franquias consolidadas como Super Mario Odyssey, Assassin’s Creed Origins, Wolfenstein II e The Evil Within 2.

Com lançamentos de qualidade, é natural que alguns com menos marketing ou também por não serem muito bons, acabassem sendo esquecidos pelo caminho. Portanto separamos alguns desses títulos que acabaram ficando no limbo, totalmente eclipsados por lançamentos mais interessantes, mas que talvez mereçam seu tempo em um ano de safra mais moderada como o de 2018.

Knack 2

Lançado em setembro, Knack 2 foi uma escolha curiosa da Sony no setor de seus famosos títulos exclusivos. Claramente voltado ao público infantil, o primeiro Knack – título de lançamento do PS4, não foi muito elogiado e nem atraiu muitas vendas. Assim como seu antecessor, a sequência não atraiu atenção e recebeu elogios moderados pela imprensa, apesar de ter mantido algum público fiel que aprovou a sequência.

Gravity Rush 2

Um dos melhores títulos do PSVita chegou ao PS4 com essa sequência extremamente voltada para um nicho. Também exclusivo para a plataforma, Gravity Rush 2 foi muito elogiado pela imprensa, apesar das vendas terem sido muito pouco expressivas. Aqui no Brasil, por exemplo, é possível achar cópias novas por preços muito, mas muito bons. Entretanto, tenha plena noção do que se trata o game antes de comprar. Sua estética a la anime e mecânica envolvendo a manipulação da gravidade podem desagradar alguns.

Sniper Ghost Warrior 3

A franquia Ghost Warrior nunca foi lá muito expressiva, mas por incrível que pareça, conseguiu render 3 games completos. O problema é que o estúdio sempre teve que trabalhar com orçamentos limitadíssimos o que certamente prejudicou o game em seu lançamento problemático repleto de bugs, principalmente no PC. Tentando assimilar diversas mecânicas de Far Cry, Sniper Ghost Warrior 3 é um game razoável que cumpre apenas o que sabe fazer de melhor: atirar em inimigos a uma distância absurda com sua sniper e se divertir vendo os oponentes procurando o atirador.

Drawn to Death

A Sony apostava alto nessa nova IP do famoso game designer David Jaffe. Porém, o tiro acabou saindo pela culatra. O exclusivo focado em multiplayer contando com a estética única com gráficos inspirados em desenhos feitos à mão em um caderno estudantil, acabou não impressionando ninguém pelos motivos certos. O game foi lançado com muitos problemas de conexão, além de contar com diálogos incrivelmente toscos. No caso, Drawn to Death realmente mereceu ser esquecido.

The Surge

A Deck 13 sempre levou a inspiração em Dark Souls ao máximo. Com Lords of the Fallen, game que atraiu alguma atenção, apesar de ter flopado no lançamento, o jogador pode experimentar a proposta Soul-like que acabou conferindo alguma identidade para o game. Com The Surge, o novo game do estúdio mimetiza essas mecânicas e dificuldade da franquia da FromSoftware em uma ambientação sci-fi com exoesqueletos mecânicos, armas gigantes e tiroteios. Entretanto, a adição de um modo de stamina em um cenário desses fez pouco sentido para diversos jogadores. Apesar de não ser ruim, The Surge é um game com ideias interessantes, mas que acabam tolhidas pela limitação do estúdio em insistir nas mecânicas souls-like.

Absolver

Outro jogo inspirado nas mecânicas de Dark Souls, Absolver foi um grande sucesso no PC durante seu lançamento, mas o interesse dos jogadores declinou rapidamente. O game é totalmente focado em um gameplay de combate físico de artes marciais. Porém, como é um título focado em multiplayer, a curva de aprendizado aliada a dificuldade do jogo afastam muita gente. Para quem gosta do subgênero, pode ser um prato cheio.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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