Depois de termos visto quais são os 5 piores filmes de Ridley Scott, nada melhor do que conferir os seus 5 cinco melhores longas. Afinal de contas, quando é para errar, ele erra feio, mas, quando é para acertar, acerta em cheio. Portanto, para terminar esta jornada pela filmografia do diretor, é hora de dar uma olhada nos seus melhores trabalhos.
Agora, é a melhor parte da jornada.
5. Os Duelistas (1977)
Primeiro longa metragem de Ridley Scott, Os Duelistas, baseado em um conto de Joseph Conrad, é uma das maiores preciosidades do diretor. Injustamente esquecido, o filme, que se passa na era napoleônica, já apresenta ao público uma estrutura que se repetiria, coincidentemente ou não, em outros de seus filmes e que consiste em embates entre duas figuras diferentes que parecem se completar. Basta ver outras obras do diretor para perceber como isso é uma realidade constante. E é aqui que surge pela primeira vez, em um filme de capa e espada inesquecível.
4. O Gângster (2007)
O Gângster é um tour de force impressionante. Acompanhando os personagens de Russell Crowe e Denzel Washington paralelamente, a narrativa é, em sua aparência, uma típica história policial. Porém, na sua longa duração, o filme permite um mergulho na psicologia e no caráter de dois homens antagônicos que, curiosamente, no entrelaçar de seus respectivos destinos, parecem compartilhar coisas muito além do que imaginavam. Com roteiro do talentoso Steve Zaillian e atuações intensas da dupla de atores principais, O Gângster é, até o momento, o último grande filme dirigido por Scott.
3. Thelma & Louise (1991)
Aparentemente, o feminismo é um tema importante para Ridley Scott. Além de ter sido um dos responsáveis por apresentar ao público a inesquecível Ellen Ripley, interpretada por Sigourney Weaver, o diretor realizou duas obras que têm a liberdade feminina como tema central: Até o Limite da Honra e Thelma & Louise. O primeiro é um erro, mas o segundo é um road movie impactante sobre libertação interior e exterior. Com uma cena final clássica, o longa nos deixa com o seguinte questionamento: qual é o propósito de viver se não for para ser livre? Se é que existe uma resposta, com certeza, ela não é fácil.
2. Alien, O Oitavo Passageiro (1979)
Tudo o que podia ser falado sobre Alien, O Oitavo Passageiro já foi dito. Qualquer novo comentário é redundante. Será que há necessidade de relembrar como este filme minimalista é uma obra-prima que não só transformou o suspense espacial em uma elevada forma de arte como estabeleceu parâmetros e influenciou quase todos os filmes de suspense e horror que foram lançados posteriormente? É preciso lembrar que cada segundo do filme é um exemplo de composição cinematográfica e que a protagonista da história é uma das mais fascinantes da história da Sétima Arte? Tudo isso já está muito claro. Para que repetir?
1. Blade Runner: O Caçador de Androides
Ah, Blade Runner: O Caçador de Androides… Só de lembrar deste filme o meu coração já aquece. É muito comum ouvir que o processo de criação transforma o artista em uma espécie de Deus. No entanto, como a maioria das histórias se passam no mesmo mundo que o nosso, poucos artistas realmente criam um universo único, com as suas próprias leis e particularidades. Geralmente, são os autores de fantasia e ficção científica os criadores dessas experiências raras. Isaac Asimov foi um desses autores. E Ridley Scott foi o responsável por transformar em imagens e sons uma de suas obras (embora a adaptação não seja muito fiel). O resultado dessa junção foi Blade Runner: O Caçador de Androides. Melancolia, chuva, luzes de neon e sintetizadores compõem um universo que, curiosamente, engolfa o espectador e o deixa com uma saudade infindável. É um mundo que revisitamos como se fosse um velho amigo. Depois que o adentramos, não queremos abandoná-lo de jeito nenhum. O seu lugar é mesmo no nosso peito.
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