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Lista | Ranking da franquia Sexta-Feira 13

Depois de 11 filmes e um confronto com Freddy Krueger nos cinemas, Jason Voorhees pode orgulhar-se de ser um dos slashers mais duradouros da Sétima Arte. Com altos e baixos ao longo de sua trajetória de mais de 35 anos, Sexta-Feira 13 é uma das franquias de terror mais interessantes e divertidas de se analisar.

Com isso, confira abaixo nosso ranking de pior para o melhor da saga:

12. Jason vai para o Inferno: A Última Sexta-Feira (1993)

Nem mesmo os produtores sabiam o que fazer com Jason Voorhees nesse ponto. Não satisfeitos em simplesmente matá-lo, temos a bizarra história onde Jason é revelado como um parasita demoníaco que adota múltiplos corpos, rendendo uma trama porcamente escrita e executada de forma lastimável. Alguns bons efeitos de maquiagem aqui e ali, mas o resultado final é um desastre. Só vale mesmo pelo easter egg com Freddy Krueger no final, já dando a deixa para o confronto entre os dois.

11. Sexta-Feira 13 Parte V: Um Novo Começo (1985)

Com Jason Voorhees morto, a Paramount adota uma saída inteligente para continuar a franquia: estabelecer um novo assassino que adota a máscara de hóquei. Infelizmente, o que temos aqui é uma péssima história povoada por figuras ridículas e sem o menor carisma, além de uma direção fraquíssima que não lida bem com a proposta interessante. Felizmente, Jason iria voltar.

10. Sexta-Feira 13 Parte III (1983)

Também conhecido como “o filme em que Jason ganha a máscara de hóquei”, não há nada muito além disso. Talvez seja o longa com os personagens mais detestáveis e desinteressantes da franquia, já demonstrando uma repetição muito cansativa da fórmula. Vale também apontar os risíveis efeitos de 3D, que definitivamente não sobreviveram ao teste do tempo.

9. Sexta-Feira 13 Parte VIII: Jason Ataca Nova York (1989)

A premissa era ótima: tirar Jason dos acampamentos e matas fechadas e jogá-lo na selva urbana dos arranha-céus de Manhattan. Infelizmente, o filme não vai muito além da promessa, passando metade da projeção com um núcleo tedioso envolvendo a viagem de barco do assassino para Nova York, para só depois brincar – bem pouco – com as possibilidades que a história oferece. Apenas alguns bons momentos, com destaque para a “luta de boxe” no terraço.

8. Sexta-Feira 13 Parte VII: A Matança Continua

Jason enfrenta Carrie White. É uma proposta apetitosa e que, quando finalmente chega, faz valer a visita. Porém, até lá, somos forçados a engolir um drama ridículo sobre uma jovem com telecinese que acaba se levando a sério demais. É quase como se os produtores tivessem que “passar por todo o filme” para enfim chegar no confronto. Que é muito bacana, de fato.

7. Sexta-Feira 13: Parte 2 (1982)

Com o sucesso inesperado do primeiro filme, os produtores apostam em algo definitivo para a franquia: acompanhar Jason Voorhees após a morte de sua mãe. Ainda sem máscara de hóquei ou visual estabelecido, temos o nascimento de Jason como um dos maiores ícones do terror, e a Parte 2 é bem sucedida em oferecer uma versão mais requintada – ainda que não muito memorável ou inovador – do original.

6. Sexta-Feira 13 (2009)

Com um inevitável remake no caminho, até que Jason Voorhees se saiu bem. O filme de Marcus Niespel faz um bom apanhado dos primeiro quatro filmes da franquia, oferecendo uma narrativa coesa e bem executada nos níveis técnicos. Claro, traz  todos os clichês indesejáveis da franquia, como os personagens insuportáveis, mas o resultado pende para o positivo.

5. Jason X (2001)

Jason no espaço é uma ideia tão ridícula, que funciona. Assumindo-se como um trash B saído das produções do SyFy Channel, Jason X aproveita bem a proposta inusitada e oferece um divertido slasher sci-fi. Claro, os personagens são horríveis e a trama mais absurda ainda, mas é um filme que abraça o ridículo e oferece um entretenimento surpreendentemente efetivo.

4. Sexta-Feira 13 (1981)

O filme que começou tudo! Pode não ser o mais empolgante ou original, sendo fortemente inspirado por Psicose, mas o filme de Sean S. Cunningham é icônico. Especialmente pela reviravolta histórica que envolve Pamela Voorhees vingando a morte de seu filho Jason, em uma das premissas mais famosas do gênero slasher. Um bom filme, mas cujo valor está em sua história.

3. Freddy vs Jason (2003)

Projeto sonhado pelos fãs de ambas as franquias por anos, Freddy vs. Jason é uma besteira completa. Mas é uma besteira que está bem ciente do tipo de filme que precisa ser, e acaba sendo uma bela mistura de duas das maiores franquias do gênero do terror, sendo um prato cheio absoluto para os fãs dos personagens. Não importa quem ganha, pois o vencedor de verdade é o espectador neste filme divertidíssimo.

2. Sexta-Feira 13 Parte VI: Jason Vive (1986)

Depois de 5 filmes assumindo-se como algo muito sério, eis que os produtores começaram a se divertir com Jason Voorhees. Desde o início, quando o cadáver do assassino é atingido por um raio e transformar-se em um super zumbi, já entendemos o tipo de filme que vem pela frente. E se o espectador abraça a galhofa e a trasheira, a recompensa é enorme. Assumidamente capenga, Jason Vive talvez seja o filme da saga que mais entretém, além de saber usar com sabedoria a iconografia do assassino.

1. Sexta-Feira 13 Parte IV: O Capítulo Final (1984)

É irônico que o quarto Sexta-Feira 13, vendido como o último da série, acabe por tornar-se o melhor exemplar que a franquia já teve. A abordagem de Barney Cohen e Joseph Zito foi um bem-vindo sopro de ar fresco e diversão genuína, e prova-se um aprimoramento tanto no terror, quanto no mais do que necessário trabalho com os personagens, que pela primeira vez tornam-se figuras interessantes; muito disso se deve ao ótimo Corey Feldman, que cria um adversário incomum para Jason Voorhees. Teria sido um final perfeito.

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Publicado por Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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