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Lista | Ranking dos jogos originais Pokémon

Muito em breve, em novembro, teremos a sétima geração pokémon estreando nos consoles portáteis da gloriosa Nintendo. Pokémon Sun Pokémon Moon prometem adicionar muitas mecânicas novas e interessantes, além de diversos novos pokémon! Portanto, não podíamos ficar sem essa célebre lista que sempre rende muito assunto. Veja nossa seleção!

FireRed/LeafGreen – 9º lugar

8 anos após o lançamento dos games Red e Green, a GameFreak se aproveitou da boa aceitação dos games Ruby/Sapphire para o novo console da época, o Game Boy Advance, e resolveu fazer um remake dos jogos clássicos: em 2004 eram lançados os games FireRed e LeafGreen.

Apesar da nostalgia de estarmos novamente no papel do Red, o primeiro protagonista dos games, e termos que enfrentar novamente nosso rival Green, os líderes de ginásio Brock e Misty, e a Equipe Rocket, as novidades basicamente se resumem a melhoria nos gráficos, nos novos sprites dos monstrinhos, a possibilidade de se capturar Pokémon de Johto e Hoenn no postgame, e um rematch com a Elite Four.

O único acréscimo relevante à história original, fica por conta da introdução das Sevii Islands, 7 ilhas que podem ser acessadas além do mapa de Kanto. As três primeiras podem ser acessadas após vencermos a 7ª insígnia, e as quatro ilhas restantes podem ser acessadas após vencermos a Elite Four, mas tirando o fato de que agora o Pokémon lendário Moltres foi deslocado da Victory Road (onde ficava em R/B/G/Y) para a One Island, as ilhas se resumem a encontrar monstrinhos das outras regiões, aprender golpes que foram introduzidos na terceira geração, e o Breeding Center, local que podemos colocar nossos Pokémon para cruzarem.

Então como o jogo se resume a ser um remake com gráficos melhorados e pouquíssimas novidades em relação a R/B/G/Y, ele se encontra na 9ª Colocação.

X/Y – 8º Lugar

Finalmente os tão sonhados gráficos em 3D chegaram aos jogos originais de Pokémon (não estamos contando aqui os spin-offs da família Stadium, Colosseum, e Battle Revolution), uma nova região com iniciais que rapidamente caíram nas graças do público, lendários com forte inspiração na riquíssima mitologia nórdica, ligação com o continente Kanto, introdução de um novo tipo e de uma nova forma de evolução. Todos esses fatores acima criaram uma expectativa tremenda em cima dos games que introduziriam a 6ª Geração, mas algo deu errado no meio deste caminho…

Se na 5ª geração foram introduzidas mecânicas que permitiam tornar o game mais difícil, portanto, mais desafiador, isso foi por água abaixo na geração seguinte. Pokémon X/Y são games que entregam ao treinador tudo de bandeja: na segunda rota do jogo já é possível montar um time com Pokémon do tipo água, grama, fogo, e elétrico; além disso, o game faz de tudo para que você evolua seus bichinhos com o menor esforço possível e da forma mais rápida possível: agora, capturar Pokémon também dá experiência ao Pokémon que estava ativo no campo de batalha no momento da captura; e não para por aí, agora o item Exp Share, que anteriormente era um Hold Item que era dado para somente um Pokémon para que pudesse ganhar níveis sem necessariamente batalhar, agora se tornou um Key Item que é só ativá-lo, e pronto, ele dá experiência para todos os Pokémon da sua equipe, assim, caso queira, é possível chegar ao final do jogo tendo a equipe inteira muito bem treinada mesmo usando somente um Pokémon para batalhar.

A introdução do tipo Fairy era necessária para balancear a força dos tipo Dragão, mas não pegou, é muito raro ver um treinador com um Pokémon do tipo Fairy na sua equipe. O Pokémon Amie só serviu para se obter a nova Eevelution, Sylveon, do tipo Fairy. E as Mega Evoluções dividem opiniões desde que foram introduzidas. Terminar a história (curta e desinteressante) do game torna-se uma tarefa ainda mais fácil tendo um Pokémon na sua equipe que possa mega evoluir, e o critério usado para determinar quais Pokémon que ganharam uma mega evolução (ou duas, né Charizard?) é inexistente: enquanto que existem Pokémon que até hoje merecem uma evolução, outros têm três evoluções e ainda por cima duas mega evoluções (olá novamente, Charizard).

Achou que o jogo está fácil demais? As facilidades não param por aí. Se antes era preciso muito estudo, dedicação, e principalmente tempo para treinar os Effort Values (EVs) dos seus bichinhos, agora temos o Super Training, um recurso que possibilita o seu Pokémon treinar seus EVs de forma muito mais rápida batendo em balões de ar.

A história do continente Kalos que tinha tudo para ser uma das mais ricas, visto que os lendários são inspirados na mitologia nórdica, não entrega o esperado. A história é superficial, e as motivações da equipe vilã do game, a Team Flare, não convencem. Aliás, o plot twist envolvendo o líder da Team Flare é para lá de previsível desde a primeira vez que você o encontra no jogo. O postgame do jogo é curto, e se resume ao edifício Battle Maison, e à caça de Mega Stones.

Enfim, os games X/Y marcaram pela evolução drástica dos gráficos, a introdução de inúmeras facilidades, uma quantidade pequena de novos Pokémon introduzidos, e muito menos tempo de diversão do que os games anteriores, 8º lugar na lista.

OmegaRuby/AlphaSapphire – 7º Lugar

Revisitar o continente de Hoenn, desta vez com os gráficos em 3D muito bonitos introduzidos em X/Y é muito nostálgico, mas os novos games acabam trazendo as mesmas facilidades presentes em X/Y, assim, a sua estadia em Hoenn será mais curta do que a anterior, nos games R/S/E.

Os games trazem novas mega evoluções, e tentam forçar mega evoluções o tempo todo, já que agora toda a história dos games está concentrada nas mega evoluções dos lendários Groudon e Kyogre. Agora eles possuem formas primitivas, maiores e ainda mais fortes que as formas normais, e Rayquaza também ganhou uma nova forma mais poderosa. As novas formas dos Pokémon são legais, mas não eram necessárias.

A história e os personagens dos clássicos Ruby/Sapphire/Emerald são os mesmos: você tem o seu vizinho como rival, tem a Team Aqua/Magma como vilã querendo capturar o lendário Groudon/Kyogre para destruir Hoenn, mas desta vez é possível capturar uma chuva de lendários antes mesmo de enfrentar a Elite 4, assim, caso queira, é possível enfrentar a Elite 4 com uma equipe somente feita de Pokémon Lendários.

O postgame do jogo traz uma nova história para dar um destaque um pouco maior a Rayquaza: o Delta Episode. Já que os games são remake de Ruby/Sapphire (que têm Groudon e Kyogre como destaques) mas o game Emerald e o lendário Rayquaza são muito queridos pelos fãs da franquia Pokémon, a Game Freak resolveu dar um destaque maior a Rayquaza, então apesar deste episódio não ser muito longo, o final dele é satisfatório. Ah, e se quiser, a Battle Maison de X/Y está aqui também, pode visita-la novamente. E não, não temos uma nova versão do Battle Frontier, já que o Battle Frontier foi introduzido em Emerald, e os novos games são remake de Ruby e Sapphire, e não de Emerald.

Ponto positivo para as Mirage Spots, pequenos pontos que aparecem no mapa em dias diferentes, e trazem consigo Pokémon que só podem ser capturados nestes locais

Enfim, OmegaRuby e AlphaSapphire são outros jogos que podiam entregar mais horas de jogatina aos fãs, e que ficam mais marcados por uma Hoenn mais bonita e elaborada, do que pela diversão que ele proporciona, 7º Lugar.

Diamond/Pearl/Platinum – 6º Lugar

No ano de 2006, a GameFreak lançou os primeiros jogos de Pokémon, no console Nintendo DS, o portátil de tuas telas lançado 2 anos antes, estes jogos foram chamados Diamond e Pearl e trouxeram a 4ª geração de Pokémon, ambientada no ambiente de Sinnoh.

Agora a diferença entre dia e noite é perceptível, voltando a ter um relógio interno dentro do jogo, recurso que existia em Gold/Silver/Crystal. Além disso, a perspectiva do jogo mudou, o jogo não é mais visto tão de cima igual era nas gerações anteriores, e a Game Freak aproveitou o uso do novo console para dividir a batalha em duas telas: na tela de cima mostravam os Pokémon e suas animações em batalha, e na tela de baixo mostravam as opções de ataques e os itens a serem usados, mecânica que se mantém até hoje.

Os designs dos novos lendários causaram estranheza no começo, mas os treinadores se acostumaram com o tempo. Novas evoluções de Pokémon muito queridos pelos treinadores como Magmar e Electabuzz foram acrescentadas, duas novas eeveelutions também surgiram, e agora temos Pokémon com sexos distintos. Tudo isso ajudou para que a recepção do público aos novos jogos fosse muito boa.

Em Diamond/Pearl, existem vários locais para visitar e vários lendários para capturar após derrotarmos a Elite Four, além da Battle Tower, o “battle frontier de só um prédio”, que tem um líder que aparece após um alto número de batalhas.

Platinum veio em 2008 para dar um enfoque maior no terceiro lendário principal da geração, Giratina, o Pokémon que controla o mundo da distorção. Neste game, além de visitarmos o Distortion World e podermos capturar os 3 principais lendários (os dois principais dos games anteriores e Giratina), foi acrescentada como grande novidade uma nova Battle Frontier, com 5 Frontier Brains, e que vai te prender em ainda mais e mais horas de jogo para vencer todos eles.

Gold/Silver/Crystal – 5º Lugar

Após o assustador sucesso dos games da primeira geração, a Game Freak atacou de novo e lançou em 1999 a segunda geração dos monstros de bolso com os games Gold e Silver, que são os jogos mais vendidos na história de jogos Pokémon até hoje.

Estes games foram os games responsáveis por introduzir mudanças que, de tão bem aceitas, se mantiveram nos games seguintes da franquia, solidificando a franquia Pokémon como uma das que mais vende games de todos os tempos.

Primeiramente, a evolução gráfica é nítida entre os games Red/Blue/Green/Yellow e Gold/Silver/Crystal. Além disso foram inseridos os sexos nos monstrinhos, e a possibilidade de cruzamento entre eles, para obtermos outros. Também temos pela primeira vez a distinção entre dia e noite, sendo possível procurar por Pokémon que só aparecem de dia, ou de noite, além das duas novas eeveelutions que só evoluem subindo de nível de dia (Espeon) ou de noite (Umbreon), além do acréscimo dos tipos Steel e Dark. Também tivemos pela primeira vez a aparição de Pokémon Shiny, que são Pokémon de coloração diferente. O clássico exemplo é o do Gyarados Vermelho presente no Lake of Rage.

Além disso tudo, o jogo é amado pelos fãs graças à possibilidade de revisitarmos Kanto, o primeiro continente dos games Pokémon, e a possibilidade de batalharmos contra todos os líderes de ginásio de Kanto, e o melhor fica para o final, é possível até batalhar com Red, o protagonista que se tornou campeão em R/B/G/Y. Tudo isso fez com que os games ficassem para sempre guardados nos corações dos fãs da série.

Crystal veio para revivermos os mesmos passos de Gold/Silver, mas desta vez nos encontramos algumas vezes com o lendário Suicune, que ao contrário dos jogos anteriores que fugia das batalhas após o primeiro round, desta vez após vários encontros, ele nos chama para uma batalha, mas a grande mudança mesmo fica no movimento, pela primeira vez temos sprites de Pokémon que se movimentam no começo da batalha, esta foi uma ótima mudança e que certamente agradou todos os fãs. Além disso, foi a primeira vez que pudemos escolher o sexo do nosso protagonista, podendo jogar com uma personagem do sexo feminino ineditamente.

Como o postgame do jogo é praticamente uma segunda parte, sendo preciso coletar 8 insígnias novamente, ele te reserva muitas e muitas horas de diversão, garantindo um lugar no top 5 dos meus games preferidos.

Ruby/Sapphire/Emerald – 4º Lugar

Depois do sucesso estrondoso das duas primeiras gerações de Pokémon, a Game Freak continuaria a atrair o público na geração seguinte? Se alguns tinham dúvida que sim, esta dúvida foi sanada com o lançamento dos games Ruby/Sapphire, que introduzia a terceira geração dos monstrinhos, no continente de Hoenn, bem distante dos continentes de Kanto e Johto.

Estes novos games, lançados no novo Game Boy Advance, “romperam os laços” com os games anteriores, já que não era possível enviar monstrinhos das gerações anteriores para estes games, fazendo com que a tão sonhada busca por todos os monstrinhos começasse do zero para todos, tanto para os que já jogavam os games antigos, quanto para os novos treinadores.

Além da mudança nítida dos gráficos graças ao novo console, Ruby e Sapphire trouxeram pela primeira vez as batalhas em duplas, assim agora existem golpes que podem afetar os dois Pokémon do adversário, e até o Pokémon companheiro. Outra mudança significativa que foi aperfeiçoada nos games seguintes foram as habilidades, que podem variar de espécie para espécie, e de Pokémon para Pokémon, dando um ritmo mais dinâmico e imprevisível às batalhas Pokémon.

Outra novidade em batalha é que agora as diferentes condições climáticas no campo de batalha afetam diretamente o poder do golpe e a vida dos Pokémon. E para quem se cansar de coletar insígnias, pode se aventurar pelos novos Pokémon Contests, os novos mini-jogos onde os Pokémon apresentam suas habilidades para os juízes e assim coletar Ribbons. E assim como em Gold/Silver/Crystal, Ruby/Sapphire acompanham o tempo da vida real, e isso influencia nas marés e o crescimento das plantas no jogo, por outro lado, nesta geração não há a diferenciação entre dia e noite.

Ruby e Sapphire não possuem um postgame grande, se resumindo à captura de Rayquaza e do trio Regis, que só é permitida após vencer a Elite Four. Pois 3 anos depois Pokémon Emerald foi lançado e veio para acabar com este “problema”. Agora o protagonista tem detalhes em verde na roupa, agora é possível capturar todo o trio de guardiões, agora você enfrenta as duas equipes vilãs do jogo e é possível lutar novamente com os líderes de ginásio após vencer a Elite Four.

Mas a grande novidade de Pokémon Emerald foi a introdução da Battle Frontier, um novo local que contém 7 prédios, cada um com suas regras distintas, e cada um com seu Frontier Brain, e para vencer cada um deles será preciso vencer os treinadores desses locais várias vezes sem perder uma sequer. Battle Frontier caiu nas graças dos treinadores pois para completa-lo é preciso muito mais tempo e dedicação do que para completar as 8 insígnias e vencer a Elite Four, logo ele reserva muito, mas muito tempo de esforço, caso você queira termina-lo por completo.

Red/Blue/Green/Yellow – 3º Lugar

O primeiro amor a gente nunca esquece, e com os primeiros games de Pokémon aconteceu a mesma coisa. O jogo que cativou pela grande quantidade de monstrinhos diferentes, a possibilidade de evoluí-los, de aprender poderes mais fortes, de vencer treinadores conhecidos como “os quatro mais fortes” (que na verdade são cinco) e o tema intrigante de “temos que pegar todos” fez com que Pokémon se tornasse um sucesso imenso logo nas suas primeiras versões de lançamento, com Red e Green no Japão, em 1996.

Os desafios que os jogos proporcionavam, como a coleta de insígnias, e a busca por todos os bichos e pelo topo dos treinadores Pokémon fez com que a franquia Pokémon quebrasse fronteiras continentais e lançasse os games ao redor de todo o mundo, com Red e Blue, e também com a febre causada no mundo todo, foi a oportunidade perfeita para que a marca Pokémon não se restringisse ao Game Boy: Mangás foram lançados, o anime foi lançado, os games de cartas foram lançados, tudo isso graças ao sucesso que os primeiros games trouxeram.

Neste meio, uma nova versão do jogo foi criada, desta vez inspirada nas peculiaridades do anime. Sim, falo de Pokémon Yellow, game que segue os mesmos passos dos originais Red/Blue/Green, mas com algumas características que marcaram o anime, como o protagonista tendo um Pikachu o seguindo o tempo todo, o encontro com os rockets Jesse e James no meio do caminho, e etc.

Então apesar dos games serem curtos e não ter nada para fazer após vencer a Elite Four, eles ganham a terceira colocação pela importância de iniciarem essa marca que tanto amamos.

Black/White/Black 2/White 2 – 2º Lugar

Creio que aqui muitos não concordarão comigo (se é que já não discordavam antes). A quinta geração de Pokémon não é tão bem-vista por alguns fãs da série por introduzir alguns Pokémon de design duvidoso, mas principalmente porque todos esperavam um lançamento para o Nintendo 3DS, e a Game Freak resolveu lançar os novos Black e White novamente para o Nintendo DS.

Estes jogos não são unanimidade, mas todos que deram uma chance a eles, não se arrependeram. Pela primeira vez estávamos em um continente que era tão isolado dos demais, que as rotas reiniciavam, estávamos agora na rota 1, mas não em Kanto, e sim no continente de Unova!

E graças também a esta distância, só é possível vencer os ginásios e a Elite Four com Pokémon nativos do continente Unova, isso foi interessante pois obrigou todos os treinadores se informar a respeito do novo continente para montarem novas equipes, já que os Pokémon das regiões anteriores só estariam disponíveis no postgame. Isto trouxe uma dinâmica diferente e interessante. Também temos aqui a introdução das batalhas 3×3, sendo apresentadas de duas formas: Em Rotação e em Trio.

A história de Unova também é interessante, e todo o enredo da equipe vilã do game é muito bem trabalhado e cativante, como nunca antes nos games de Pokémon! Pela primeira vez vemos o líder de uma equipe vilã achando que está fazendo o bem, e isso é uma novidade, já que em todos os casos anteriores, os líderes e suas equipes queriam destruir/dominar o mundo.

Enfim, Black/White são dois games que de primeira não despertam um grande interesse, mas que com o tempo conquistam e surpreendem pela história bem contada de uma forma nunca antes vista nos games.

E também temos um fato inédito nas suas continuações, pela primeira vez a Nintendo anuncia que não seria lançada uma “terceira versão” (todos esperavam que Pokémon Gray fosse anunciado), e sim duas novas versões, que se passariam no mesmo continente, mas com novos personagens!

E assim foram lançados Black2/White2. Desta vez não temos aqui a mesma história dos games anteriores com algumas leves mudanças (como ocorreu nas 4 gerações anteriores), mas sim uma nova história, que se passa 2 anos após os fatos vivenciados em Black/White, que influenciam diretamente a história destes novos jogos.

Em Black2/White2 temos um novo protagonista, e apesar de estarmos em Unova novamente, estamos em uma parte do mapa que não havia nos games anteriores! Sim, temos algumas novas cidades e também novos ginásios. E a surpresa maior fica para o final. Temos o Pokémon World Tournament, um torneio que é disputado por personalidades conhecidas nos games anteriores, além do seu personagem, é claro.

Aqui é possível disputar torneios com os líderes de ginásio das regiões anteriores, e conforme vamos vencendo, podemos enfrentar os membros da Elite Four das regiões anteriores, e até os campeões.

Então por toda a originalidade que foi apresentada na 5ª geração, e pela diversão proporcionalizada pelo Pokémon World Tournament, os games desta geração ganham o segundo lugar na lista!

HeartGold/SoulSilver – 1º Lugar

Se os remakes anteriores não foram muito bem ranqueados pela falta de mudanças em comparação com suas versões originais, a Game Freak caprichou na hora de homenagear a dupla de jogos que mais vendeu copias até hoje, Gold e Silver. Lançados em 2009, 10 anos após o lançamento de Gold e Silver, HeartGold e SoulSilver capturam o fã de Pokémon nesta revisita aos continentes de Johto e Kanto.

Além do jogo estar muito mais vivo e bonito, graças aos gráficos de Nintendo DS, neste jogo o Pokémon te acompanha fora da pokéball, assim como fazia Pikachu em Pokémon Yellow, isso fez com que o jogo fosse adorado rapidamente, já que agora era possível ver qualquer Pokémon seguindo o treinador onde fosse, até mesmo um lendário!

Apesar do jogo ser um remake de Gold e Silver, ele se mostra um remake de Crystal também, já que aqui, temos novamente o Suicune nos seguindo pra lá e pra cá, e fazendo todo o esforço possível para entrar na nossa equipe.

Uma diferença notável na história destes remakes se comparados com os originais é que agora as Kimono Girls, que tinham uma eeveelution diferente cada uma, agora têm um papel importante no enredo do game, já que são elas que lhe ajudam a encontrar o lendário guardião da sua versão, e aqui nos remakes, você é obrigado a batalhar com eles antes de se encontrar com a Elite Four.

Se em Gold/Silver/Crystal você visitava Kanto mas não podia capturar os lendários de lá, nos remakes isso é possível. Outra atração que está disponível é o Pokeathlon, novo local que contém alguns mini-games que é possível se divertir com seus Pokémon. E é claro, como não poderia faltar, também temos o mesmo Battle Frontier presente em Pokémon Platinum.

E com tudo isso, ainda tivemos o PokeWalker, o aparelho que vinha junto com o game, que foi o primeiro resquício do Pokémon GO. Neste aparelho era possível transferir um Pokémon da sua equipe para ele, e você precisaria caminhar com este aparelho no bolso para subir de nível, encontrar itens incomuns, e até Pokémon com habilidades diferentes. No resto não há muito mais o que falar a respeito destes games, são os mais legais e mais divertidos de se jogar, e que mais vão tomar seu tempo para completa-los. Porém, caso queira compra-los hoje em dia, prepare seu bolso, pois os preços atingem marcas absurdas como quinhentos reais.

Redação Bastidores

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