Mais de um mês após as mortes de Gene Hackman e sua esposa, Betsy Arakawa, seus corpos continuam sem serem reclamados, segundo informações do Gabinete do Médico Legista do Novo México. A lista de falecidos não reclamados é atualizada semanalmente, e os nomes do casal apareceram no dia 24 de março, permanecendo nela até o momento.
O que pode estar atrasando o funeral?
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As famílias podem estar finalizando os preparativos para o funeral antes de recolherem os corpos.
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Gene Hackman tinha um relacionamento distante com os filhos, o que pode estar impactando o processo.
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A disputa pela herança de US$ 80 milhões pode estar complicando a situação entre os herdeiros.
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Betsy Arakawa não tinha filhos, e seus bens foram destinados a um fundo para pagar dívidas médicas e doar para caridade.
Relações familiares e disputa pela herança
Hackman, que morreu aos 95 anos, deixou três filhos de seu casamento anterior com Faye Maltese: Christopher, Leslie e Elizabeth. No entanto, após sua morte, apenas suas filhas emitiram uma declaração pública, sem mencionar Christopher, que teria contratado um advogado para disputar a herança. O ator, que não atualizava seu testamento desde 2005, havia deixado toda sua fortuna para Betsy Arakawa. Como ela faleceu uma semana antes dele, o destino do dinheiro permanece incerto.
Causas das mortes e estado dos corpos
Os corpos mumificados de Hackman e Arakawa foram encontrados em cômodos separados de sua casa no Novo México em 26 de fevereiro. O ator morreu de complicações cardíacas, agravadas por Alzheimer avançado. Seu marcapasso registrou atividade pela última vez em 18 de fevereiro, sugerindo que faleceu nesse dia.
Já Betsy Arakawa, de 65 anos, morreu em 12 de fevereiro devido à rara síndrome pulmonar por hantavírus, doença transmitida por roedores. O intervalo entre as mortes e a descoberta dos corpos sugere que o casal vivia de forma reclusa, sem contato frequente com familiares ou amigos.
A situação ainda está sendo investigada, e o futuro da herança de Hackman pode gerar uma longa disputa judicial.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
Apaixonado por histórias que transformam. Todo mundo tem a sua própria história e acredito que todas valem a pena conhecer.
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