• facebook
  • twitter
  • instagram
  • youtube

Bastidores

Aqui a crítica acontece!

  • Popular
  • Quente
  • Tendência
Menu
  • Início
  • Nos Bastidores
    • Entrevistas
    • Cine Vinil
    • Coberturas
    • Quadrinhos
    • Games
    • Livros
    • Música
  • Notícias
    • Bizarro
    • Cinema
    • Curioso
    • Esportes
    • Games
    • Quadrinhos
    • Tabloide
  • Cinema
    • Catálogo
    • Home Video
    • Lançamentos
  • Artigos
  • Listas
  • Especiais

Switch to the dark mode that's kinder on your eyes at night time.

Switch to the light mode that's kinder on your eyes at day time.

Search
Acessar Conta
Enviar post
Publicação Imagem Vídeos Diversos Ver todos modelos

Bastidores

Aqui a crítica acontece!

  • Popular
  • Quente
  • Tendência
Menu

Switch to the dark mode that's kinder on your eyes at night time.

Switch to the light mode that's kinder on your eyes at day time.

Acessar Conta
Enviar post
Publicação Imagem Vídeos Diversos Ver todos modelos

Últimas Publicações

  • Campeão de braço de ferro disfarçado de idoso desafia gente aleatória nas ruas; confira

  • TV belga vai limitar cobertura de covid-19 por cansaço e irritação nos espectadores

  • Podcast Três É Demais #44 | Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

  • Faustão deve largar a Globo no final de 2021

  • Deepfake de Luke Skywalker coloca CGI do final de Mandalorian no chinelo; confira

  • Harry Potter ganhará série live-action na HBO Max, diz site

Previous Next
em Catálogo, Cinema

Crítica | Maria Antonieta (2006)

publicado por Avatar Thiago Nolla 16/08/2017, 21:06 1.9k Leituras

Essencialmente, Maria Antonieta é um filme que se finca muito à sua estética para prover uma quase satisfatória diversão ao público. Dirigido por Sofia Coppola, o drama é focado em uma das figuras histórias mais contraditórias da família real franco-austríaca – a qual empresta seu nome para o título – e sobre seu conturbado reinado como arquiduquesa da Áustria, porém fornecendo uma perspectiva completamente nova para a nobreza europeia, focando em um lado mais descontraído e romântico em detrimento de uma narrativa sólida.

Estrelado por Kirsten Dunst, o terceiro filme de Coppola traz um tom um tanto quanto duvidoso e dúbio. Iniciando-se com um breve prólogo sobre a passagem da duquesa de suas raízes austríacas para um mundo completamente novo, a atmosfera aflitiva constantemente segue a personagem através de uma jornada crescente e perscrutada com obstáculos. Desde o começo da história, conseguimos identificar alguns traços de sua personalidade que serão definitivos ou para sua ruína, ou para sua ascendência e adoração por parte do povo: influenciada pelos trâmites de sua mãe, Maria Teresa, Antonieta emerge como um peão dentro de um jogo político perigoso e mortal, arquitetado como forma de recuperar a aliança entre duas nações inimigas – Áustria e França – ao casar-se com o delfim francês Luís XVI (Jason Schwartzman) e poder fornecer um fim aos conflitos bélicos.

É claro que, considerando a época na qual o trama é ambientada, a protagonista não seria bem recebida por um povo acostumado a uma linhagem sangue-puro de repente enfrentando uma mudança em suas estruturas políticas que poderia ditar uma revolução sem precedentes. O interessante aqui não é exatamente como as cenas são conduzidas, visto que cada quadro pode ser previsto (o formulaico jogo do campo-contracampo), mas sim como as cores conversam tanto com os personagens quanto com os espectadores. Antonieta permanece grande parte do primeiro ato embebida em tons frios de azul, cinza e roxo, concomitantes à sua sensação ao cruzar as florestas nórdicas que separam os dois reinos. Quando chega a Versailles, a neutralidade da paleta continua, mas a ambiência mórbida toma conta dos grandes jardins do palácio, principalmente em se tratando do pré-julgamento feito pelos membros da corte à nova alteza.

Ela não é vista com bons olhos; ao longo de seu reinado, ela foi acusada de perdulária e promíscua, influenciando o marido a favor dos interesses austríacos e colocando-o contra seu próprio povo. Entretanto, como bem passamos a saber ao longo dos 120 minutos de narrativa, Antonieta é na verdade constantemente bombardeada por cartas da matriarca de sua família, além de carregar na consciência o peso da realeza, sentindo-se compelida a gerar um herdeiro para manter a linhagem e garantir a supremacia de sangue. De uma perspectiva verossímil e externa, podemos enxergá-la como uma jovem vítima das circunstâncias, cujo trágico fim a transformou em um ícone de inocência e resistência.

Coppola, também responsável pelo roteiro, resolve colocar seus próprios maneirismos, resgatando alguns elementos semióticos de filmes predecessores – principalmente As Virgens Suicidas -, a cineasta consegue de forma cômica e irreverente, unir presente, passado e futuro em pleno século XVII. Para a compreensão total do que está acontecendo e do porquê das escolhas um tanto quanto estranhas à prima vista, é necessário saber que Antonieta casou-se quando tinha apenas catorze anos, ou seja, no auge de sua adolescência. Traçando um paralelo com a mesma faixa etária do século XXI, Coppola opta pelo hibridismo cinematográfico e busca inspiração em diversas comédias românticas do final da década de 1990 e começo dos anos 2000 para compor sequências animadas e que dialoguem com mais vivacidade e força com um público diferenciado, abrindo o leque de possibilidades interpretativas.

Em determinado momento, mais precisamente em meados do segundo ato, a nossa protagonista deixa-se levar pelo sentimento de culpa de não conseguir cumprir com suas obrigações, além de ser constantemente atacada por rótulos pejorativos sobre sua condição e seu casamento, emergindo como a principal responsável pela decadência do império austro-franco. Desse modo, ela “abdica” de sua condição social para se permitir a alguns prazeres mundanos, inclinando-se diretamente a ícones do cinema contemporâneo como Regina George (Rachel McAddams) em Meninas Malvadas ou Cher (Alicia Silverstone) em As Patricinhas de Beverly Hills. Parece superficial traçar paralelos entre os três longas-metragens, mas é justamente essa distorção temporal que torna Maria Antonieta um dos marcos da própria diretora.

Durante a “prova de roupas” – uma metáfora para a prerrogativa de “ir às compras” -, vemos Antonieta e suas damas de companhia dispondo-se de inúmeros vestidos pomposos e perscrutados com cores vibrantes e tecidos esvoaçantes, refletindo a própria frivolidade da sociedade do século XVIII. Não contentando-se com trajes, uma montagem com ritmo mais acelerado adiciona um frenesi sensorial que inclui um jogo de cartas, uma degustação de diversos doces e a escolha de adornos como leques, anéis, gargantilhas e outros.

Em meio a tanta preocupação com a estética dessa obra – ela não levou o Oscar de Melhor Figurino à toa -, o qual resgata exatamente o que procuramos em um drama histórico, principalmente com um momento decisivo para a manutenção da monarquia europeia, Coppola parece ter se esquecido de um dos elementos mais importantes da narrativa: os personagens. A história está lá, o cenário está lá, e os acontecimentos envolvendo a Antonieta, Luís XVI e todas as figuras deste período são conhecidos, profunda ou superficialmente. Entretanto, a própria heroína da história finca-se muito aos estereótipos adolescentes e não tem seu arco bem desenvolvido. Durante duas horas, a encarnação provida por Dunst é apaixonante por um tempo, mas permanece em uma linearidade construtiva insuportavelmente imutável. Ela começa inocente e termina mais inocente ainda, mesmo sendo alvo de perjúrios, rebeliões e até mesmo um trágico fim – o qual não é mostrado.

Diferentemente da iteração de 1938, estrelada por Norma Shearer e Tyrone Power, a perspectiva de 2006 prefere muito mais direcionar o espectador para como uma dissertação sobre o passado pode ser extremamente irreverente e ainda sim manter-se fiel a suas raízes. Os elementos contraditórios e “fora de contexto” são inúmeros, desde a trilha sonora voltada para o rock e para o pop até a presença de um par de sapatos All-Star em meio a uma coleção rococó.

Em suma, Maria Antonieta é uma joia bruta, cuja beleza está expressa de forma muito clara em cena, mas que desliza várias vezes na construção de arcos e no encontro de resoluções. Apesar disso, Coppola e Dunst mais uma vez conseguem entregar uma obra um tanto quanto divertida e satisfatória, principalmente para aqueles que não tinham muitas expectativas. Tudo depende da perspectiva – e, baseando-se na qual você escolher, o longa pode ser muito bom ou um desastre completo.

Maria Antonieta (Marie Antoinette, EUA/França – 2006)

Direção: Sofia Coppola
Roteiro: Sofia Coppola
Elenco: Kirsten Dunst, Jason Schwartzman, Judy Davis, Rip Torn, Rose Byrne, Asia Argento, Molly Shannon, Shirley Henderson, Danny Huston, Marianne Faithful
Gênero: Drama Histórico
Duração: 127 min.

Newsletter

Quer mais conteúdos assim?

Receba as melhores notícias e histórias que estão bombando de graça!

Gratuito e 100% seguro.

See more

  • Leitura Anterior Emma Stone ultrapassa Jennifer Lawrence como atriz mais bem paga de Hollywood
  • Próxima Leitura Crítica | Lady Macbeth

O que você achou desta publicação?

0 points
Upvote Downvote

What's Your Reaction?

  • RaivaRaiva
    0
    Raiva
  • TristeTriste
    0
    Triste
  • FofoFofo
    0
    Fofo
  • Ri MuitoRi Muito
    0
    Ri Muito
  • AmeiAmei
    0
    Amei
  • UAUUAU
    0
    UAU
  • ApáticoApático
    0
    Apático
Avatar

Publicado por Thiago Nolla

Thiago Nolla faz um pouco de tudo: é ator, escritor, dançarino e faz audiovisual por ter uma paixão indescritível pela arte. É um inveterado fã de contos de fadas e histórias de suspense e tem como maiores inspirações a estética expressionista de Fritz Lang e a narrativa dinâmica de Aaron Sorkin. Um de seus maiores sonhos é interpretar o Gênio da Lâmpada de Aladdin no musical da Broadway.

Talvez Você Goste Disso

  • em Cinema, Lançamentos

    Crítica | O Estranho que Nós Amamos

  • em Nos Bastidores, Trailers

    O Enganado | Veja o primeiro trailer do novo filme de Sofia Coppola

  • em Capa, Cinema, Lançamentos

    Crítica | O Poderoso Chefão – Desfecho: A Morte de Michael Corleone – Um Final Digno

  • em Capa, Cinema, Lançamentos

    Crítica | On the Rocks – A leveza encantadora de Sofia Coppola

  • em Capa, Temporadas, TV

    Crítica | Ratched – 1ª Temporada: A Estética da Morte

  • em Capa, Temporadas, TV

    Crítica | Mrs. America: 1ª Temporada – O Terror de Phyllis Schlafly

Mais Publicações em: Catálogo

  • Crítica em Vídeo | A Dama e o Vagabundo (2019)

    publicado por Avatar Gabriel Danius 24/11/2020, 00:50

  • Crítica | A Dama e o Vagabundo (2019) – Um Remake Adorável, Mas Nostálgico Demais

    publicado por Avatar Thiago Nolla 18/11/2020, 12:37

  • Crítica | O Halloween de Hubie – Adam Sandler mais caricato do que nunca

    publicado por Avatar Gabriel Danius 06/11/2020, 17:36

  • Crítica em Vídeo | Enola Holmes – Um filme ok

    publicado por Avatar Gabriel Danius 03/11/2020, 11:26

  • Crítica em Vídeo | #Alive – terror coreano não impressiona

    publicado por Avatar Gabriel Danius 17/10/2020, 01:15

  • Crítica | A Fuga das Galinhas – Uma Animação Exuberante

    publicado por Avatar Thiago Nolla 03/07/2020, 14:03

Comentários

  • Nosso site
  • Facebook

Deixe uma resposta Cancelar resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado.

Loading…

0

Comente!

Não Perca Isso

  • Tendência Quente

    Vela com aroma de vagina de Gwyneth Paltrow explode em casa britânica

    publicado por Avatar Matheus Fragata 21/01/2021, 13:57

  • Tendência Quente

    Homem faz documentário amador sobre “influencers em seus habitats naturais”; confira

    publicado por Avatar Matheus Fragata 23/01/2021, 12:36

  • Quente

    Crítica | Soul – Celebrando a Vida

    publicado por Avatar Thiago Nolla 27/12/2020, 11:18

  • Quente

    Podcast Três É Demais #39 | O Senhor dos Anéis: O Retorno do Rei

    publicado por Avatar Lucas Nascimento 29/12/2020, 08:06

  • Quente

    Podcast Três É Demais #42 | John Wick 3: Parabellum

    publicado por Avatar Lucas Nascimento 12/01/2021, 08:10

  • Quente

    5 filmes imperdíveis sobre esportes

    publicado por Avatar Matheus Fragata 12/01/2021, 23:04

Emma Stone ultrapassa Jennifer Lawrence como atriz mais bem paga de Hollywood

Crítica | Lady Macbeth


Mais Lidas

  • Vela com aroma de vagina de Gwyneth Paltrow explode em casa britânica

  • Homem faz documentário amador sobre “influencers em seus habitats naturais”; confira

  • Netflix se empenha para retirar cenas sexuais de série Bridgerton de sites pornô

  • Felipe Neto desaprova obrigatoriedade de Machado de Assis para jovens

  • Larry King, apresentador americano, morre aos 87 anos com covid-19

Newsletter

Receba notícias e histórias que estão bombando

Gratuito e 100% seguro.

Siga no Facebook

Loading...

  • facebook
  • twitter
  • instagram
  • youtube

Newsletter

Não perca nossas notícias e histórias virais!

Receba as melhores notícias e histórias que estão bombando de graça!

Gratuito e 100% seguro.

Sobre

Nos Bastidores, aqui a crítica acontece!

Você pode nos contatar para envio de midiakit, sugestões ou críticas nos seguintes endereços:

📩 contato@nosbastidores.com.br
📩 matheus@nosbastidores.com.br
📩 sitebastidores@gmail.com
📩 matheus_fragata_1@hotmail.com

Siga no Facebook

Loading...

Procurando algo?

Mais Discussões…

  • Por que X-MEN: Fênix Negra foi um fracasso? - Otageek on
    X-Men: Fênix Negra | Simon Kinberg é oficialmente o diretor do filme!
  • Sylvester Stallone - Melhores filmes do ator no cinema on
    Lista | Os 5 Melhores Filmes com Sylvester Stallone
  • Lupita on
    Crítica | Contato Visceral – Um filme bem intencionado, mas que falha ao passar sua mensagem

© 2021 Bastidores - Aqui a crítica acontece!

Site desenvolvido por
Voltar ao Topo
Close
  • Início
  • Nos Bastidores
    • Entrevistas
    • Cine Vinil
    • Coberturas
    • Quadrinhos
    • Games
    • Livros
    • Música
  • Notícias
    • Bizarro
    • Cinema
    • Curioso
    • Esportes
    • Games
    • Quadrinhos
    • Tabloide
  • Cinema
    • Catálogo
    • Home Video
    • Lançamentos
  • Artigos
  • Listas
  • Especiais
  • Popular
  • Quente
  • Tendência
  • facebook
  • twitter
  • instagram
  • youtube
Enviar post

Log In

Sign In

Forgot password?

Forgot password?

Enter your account data and we will send you a link to reset your password.

Back to Login

Your password reset link appears to be invalid or expired.

Log in

Privacy Policy

To use social login you have to agree with the storage and handling of your data by this website. %privacy_policy%

Accept

Add to Collection

  • Public collection title

  • Private collection title

No Collections

Here you'll find all collections you've created before.