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Damien Chazelle diz que Dunkirk é “dedo do meio gigante” para quem desacredita o Cinema contemporâneo

Damien Chazelle mandou um recado para os haters do Cinema contemporâneo através da VarietyPara sustentar o argumento que os filmes ainda ousam correr riscos e sair da zona de conforto, Chazelle, diretor de La La Landusou o épico de guerra Dunkirk, grandioso filme de Christopher Nolan

É cinema como música – um contínuo, incessante fluxo de imagens e sons que transmitem sentimentos elementais e primais. É um filme gigante, retratando um evento épico, é simplesmente ele. Rostos, corpos, terra e mar e céu. Me lembrou das lições do Cinema Silencioso – quando você remove tudo, mas mantém o essencial. Conseguindo ver o coração pulsante da arte. 

É como um milagre, um dedo do meio gigante para todos os que dizem que não há lugar para grandes riscos no Cinema hoje. Essa é uma obra de puro cinema, falando a mesma linguagem do nível dos transições das chamas para o deserto em Lawrence da Arábia, ou do osso para o espaço em 2001… Uma combinação de escopo e sutileza, da tela enorme e aos mínimos detalhes. É o filme recente mais próximo do melhor trabalho de David Lean que eu tenha visto. 

O último diretor a vencer o Oscar de Melhor Direção trabalha no drama First Man, uma cinebiografia sobre a ida de Neil Armstrong ao espaço. Ryan Gosling protagoniza. O longa está previsto para 12 de outubro de 2018.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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