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Lista | 10 Histórias com o DNA de Guardiões da Galáxia

Seja sincero, depois que você saiu do primeiro Guardiões da Galáxia, a sensação de ter descoberto uma das equipes mais carismáticas e descoladas do universo te fez querer automaticamente assistir a continuação. Mas com o Vol. 2 saindo esta semana nos cinemas brasileiros, outra crise de abstinência vai rolar e você vai desejar que aquelas 2 horas de filme fossem 10. Mas não fique assim, temos a solução perfeita para você!

Independente da mídia que você mais gosta, separamos 10 histórias com o espírito divertido, maluco e aventuresco da equipe mais disfuncional da galáxia. De filmes, games, livros e séries, aqui tem um pouco para todo mundo. Então entrem a bordo da nave Bastidores e vamos para a lista!

10 – Spaceballs          

Começando a lista com um verdadeiro clássico da comédia hollywoodiana. Dirigido por Mel Brooks e protagonizado por Bill Pulman, Rick Moranis e John Candy, esta hilária paródia de Star Wars brincava com diversos elementos da trilogia clássica e de outros filmes do gênero, como Star Trek, Alien e Planeta dos Macacos.

As aventuras da tripulação de Eagle 5, nave do mercenário Lone Starr e de seu amigo peludo Barf, foi além de simplesmente zuar com filmes famosos e trouxe momentos icônicos para a comédia, como o mentor Yogurt e a força Schwartz. O filme acabou virando cult para os fãs de ficção científica, recebendo uma animação em 2008 com Spaceballs: The Animated Series, com o retorno da maioria do elenco original.

9 – Sliders

Quando se fala em série cult de ficção científica todo mundo lembra de Firefly, mas uma que geralmente é esquecida e deveria ser mais apreciada é Sliders, série de 1995 e originalmente transmitida pelo canal Fox. Na série, acompanhamos um grupo que se utiliza de buracos de minhoca para viajar entre diversos universos paralelos. Porém, eles não escolhem o local que irão parar, tornando cada episódio da série imprevisível e diferente. O dilema do grupo é justamente conseguir retornar para a versão da Terra de onde eles vieram.

A série teve uma vida tão conturbada quanto a de seus personagens. Passando por diversas emissoras ao longo de suas 5 temporadas e perdendo alguns de seus atores principais no caminho, como Jerry O’Connell e John Rhys-Davies (o eterno Gimli de Senhor dos Anéis), foi uma das séries mais criativas de seu tempo e é até hoje lembrada pelos fãs. Apesar dos efeitos ultrapassados e o caráter episódico, vale a pena ser conferida.

8 – Tales From the Borderlands

Tales from the Borderlands foi uma daquelas gratas surpresas para os fãs da desenvolvedora Telltale. Misturando o humor e personalidade da série Borderlands – voltada para o gênero de tiro em primeira pessoa com toques de RPG – com o estilo adventure do qual a empresa é conhecida, temos um universo fascinante e bem-humorado que só a união dessas duas coisas poderia ter feito.

Se passando em Pandora, um planeta selvagem e inóspito onde grande parte da população é composta por mercenários chamados de Vault Hunters, caçadores que buscam looting através dos armazenamentos de riquezas do planeta, acompanhamos a história de dois personagens: Rhys, funcionário da empresa Hyperion, dona de grande parte do lugar, e Fiona, artista de rua charlatona com grandes habilidades fraudulentas. Os dois acabam narrando como se conheceram, cada um contando sua própria versão da história, o que leva o jogador a viver momentos ligeiramente “distorcidos” da realidade, com cada um aumentando algum elemento da trama para contar vantagem ou esconder algum erro cometido durante as missões. Divertido, inusitado e cheio de humor e carisma, não há melhor história nos games para quem curte o bom-humor da equipe de Starlord.

7 – Star Wars Rebels

“Star Wars? Mas isso é meio óbvio, né”. Calma, não é bem assim.

Todos tem em mente algo como a franquia dos Skywalkers quando pensamos em Guardiões, mas aqui apresento algo fora da saga cinematográfica e que também ressoa muito mais com os temas dos heróis espaciais da Marvel: A série animada Rebels, criada em 2014 e transmitida pelo Cartoon Network, se passa entre os episódios III e IV e foge do padrão de animação infantil que a gente está acostumado. A trama foca seu desenvolvimento no grupo de rebeldes a bordo da nave Ghost, com cada um sendo trabalhado a cada episódio. Na tripulação, temos todos os moldes de personagens deste estilo de história: o protagonista novato com grande potencial (Ezra), o brutamonte com bom coração (Zeb), o capitão da nave mentor do protagonista e sua imediata (Kanan e Hera), e até mesmo o mascote em forma de dróide astromech (o mesmo de R2-D2), chamado Chopper.

Além da excelente química entre a equipe, a série vai além e entrega uma das melhores histórias do Universo Expandido atual de Star Wars, apresentando arcos com personagens antigos da série Clone Wars (Ahsoka eDarth Maul), além reapresentar outros no cânon da franquia, como o impiedoso Almirante Thrawn.

6 – Star Trek Beyond

Pra colocar Star Wars, é lógico que tem que ter a outra franquia com “Star” no nome.

E sendo mais específico, o último filme da série, Star Trek Beyond. Dirigido por Justin Lin (diretor do quinto e sexto Velozes & Furiosos). A primeira impressão que se tem é que o filme é uma versão simplificada e voltada para a ação da fórmula original da franquia. Mas o que é preciso notar é a excelente interação entre os personagens. Perdidos no meio de um planeta hostil, a tripulação se separa após a queda da Enterprise e precisa se reencontrar para estabelecer contato com a Federação, enquanto entram em conflito com um misterioso inimigo que deseja destruir a FPU.

O interessante da premissa foi dividir o elenco em pequenos núcleos ao redor do planeta, desenvolvendo suas relações ao longo da história. Duplas como McCoy e Spock ou Kirk e Chekov transformam o que parecia ser mais um “filler” da franquia em um dos melhores filmes já produzidos com a tripulação da Enterprise.

E se isso não te fez ter vontade de assistir, duas coisas diretamente herdadas dos filmes dos Guardiões talvez façam: a talentosa e linda Zoe Saldana como a oficial de Comunicações Uhura; e o uso inteligente da trilha sonora em uma das melhores cenas do filme, ao som de ninguém menos que Beastie Boys.

5 – Doctor Who

Não poderíamos esquecer de um dos maiores (literalmente) seriados de ficção científica, certo? Com mais de 50 anos nas costas, Doctor Who pode não parecer à primeira vista, mas seu charme e roteiro bem concebido e extremamente criativo dá vida para uma série inventiva, única e carismática como poucas. A constante mudança do ator que interpreta o misterioso Doutor e seus companheiros de viagem nunca deixa a série envelhecer e, apesar de cada fã ter seu Doctor favorito (David Tennant, alguém?), há sempre espaço no coração dos fãs para mais um.

A bordo da T.A.R.D.I.S. (aka. a nave com o formato mais bizarro da galáxia), o Doutor e seus companions atravessam o espaço e tempo salvando civilizações de ameaças cósmicas. Os inimigos da série também são bem distintos do que vemos em outros lugares, como os Daleks, raça alienígena com formato de um aspirador de pó e o desejo de exterminar toda forma de vida no universo. Além dos Angels, estátuas vivas que se movem em direção ao seu alvo quando ninguém está olhando, se movimentando literalmente ao piscar dos olhos. Apesar do tamanho da série, Doctor Who inspira novas gerações até hoje, mostrando a força e vitalidade que a premissa da série tem.

4 – Saga

Imaginem os cenários espaciais de Star Wars, com uma pitada de Romeu & Julieta e reviravoltas na trama ao estilo de Game of Thrones. Se isso não te fez interessar por Saga, eu não sei mais o que faria.  A premiada space opera dos quadrinhos escrita por Brian K. Vaughan e desenhada por Fiona Staples é uma aventura épica, emocionante e surpreendente como poucas. Contando a história do casal Alana e Marko, seres de raças que se opõem em uma guerra secular, a dupla acaba fugindo de seu planeta de origem após Alana dar a luz ao bebê deles.

A fuga de Alana e Marko desencadeia eventos muito maiores, levando diversos membros da família a tragédias inacreditáveis. A cada volume de Saga algo imprevisível pode ocorrer. Além das mortes, a série não tem medo de expor cenas sexuais e violentas que chocam o leitor desavisado. A narrativa sublime e bem-humorada de Brian com as cores e a personalidade do traço de Fiona fazem desse um clássico moderno que você não pode deixar de ler.

3 – Firefly

Como não mencionar uma das séries cult mais amadas de todas? Firefly, dirigida por ninguém menos que Joss Whedon, (diretor dos dois primeiros Vingadores), teve uma vida curta mas que deixou sua marca na televisão americana. Misturando western com ficção científica a là Star Wars, a série acompanhava a intrépida tripulação da nave Serenity atrás de recursos para sobreviver em um universo ausente de alienígenas onde a humanidade vivia os mesmos problemas políticos e sociais da Terra.

O interessante de Firefly é como Whedon conseguiu mostrar em meros 14 episódios diversas facetas de todos os membros da tripulação. Era difícil não se apaixonar pelos personagens, seja pelo capitão Malcolm “Mal” Reynolds (interpretado pelo adorado Nathan Fillion); pela charmosa cortesã Inara Serra (interpretada pela atriz brasileira Morena Baccarin); ou o carismático casal da segunda imediata Zoe e o piloto Hoban.

A série na época não foi tão bem recebida e acabou sendo cancelada rapidamente pela Fox. Mas devido a pedidos dos fãs e o sucesso de suas reprises no canal, a série conseguiu sinal verde para um filme que concluía a história. Serenity, lançado em 2005, com certeza deu o desfecho para o grupo de cowboys espaciais que arrancou lágrimas dos fãs.

2 – Cowboy Bebop

Se você gosta de mercenários espaciais problemáticos, a procura de dinheiro enquanto tentam sobreviver com o pouco que tem a bordo de uma nave sucateada, bom, não há exemplo melhor do que Cowboy Bebop. O anime de 1998 dirigido por Shinichiro Watanabe com 26 episódios é considerado até hoje uma das melhores animações japonesas de todos os tempos. Contando a história dos cowboys Spike, Jet, Valentine, Ed e Ein, a tripulação da nave The Bebop caça bandidos que a policia ISSP não consegue pegar.

O diferencial da série é como a história de cada episódio conseguia trazer temas reflexivos e profundos apesar do tom bem humorado na maior parte dos episódios. Quando a série queria deixar o espectador pra baixo, ela atingia diretamente o nosso coração, com momentos extremamente melancólicos e marcantes (o final da série é destruidor nesse sentido). E tudo isso embalado com uma trilha sonora com muito jazz e o bebop do título, composta pela banda Seatbelts. Profundo, engraçado, eclético e até hoje uma das melhores animações japonesas já feitas. Se você não ainda não assistiu, está fazendo exatamente o que aqui?

Menção Honrosa: Outlaw Star

Pouco conhecida até mesmo para os fãs de anime e mangá, Outlaw Star é uma daquelas obras com estética e design orientais, mas DNA tirado de histórias do nosso lado do mundo. Em Outlaw Star, batizada com o nome da nave do protagonista, acompanhamos a jornada do garoto Gene Starwind (olha, tem até Star no nome…que coincidência) em busca do tesouro intergaláctico Galactic Leyline.

A série não teve uma vida muito longa nos mangás e durou apenas 3 volumes, seguida pelo anime, com 26 episódios. Misturando faroeste, viagens espaciais, ótimos personagens e visuais no espaço estonteantes, apesar da recepção morna da época, a animação virou um clássico cult para os fãs do gênero e com certeza deve ser conferida.

1 – Guia do Mochileiro das Galáxias

Falamos até agora de quadrinhos, filmes, animes e séries americanas, mas talvez nenhum deles existiriam se não fosse a insana obra de ficção científica de Douglas Adams. Um dos primeiros livros a se utilizar do humor em um cenário espacial para criar uma grande sátira sobre a vida e tudo mais, a história narra as aventuras intergalácticas do azarado último ser humano vivo Ford Prefect e a tripulação da Coração de Ouro, a nave munida do Gerador de Improbabilidade Infinita, capaz de viajar para qualquer lugar do universo com a desvantagem de se transformar em qualquer coisa no processo.

Os 5 livros escritos por Douglas (e o sexto escrito após sua morte por Eoin Colfer) reúnem uma das epopeias espaciais mais criativas e engraçadas já escritas, que mesmo servindo de sátira para acontecimentos políticos da época de Douglas, não envelheceram e se tornaram universais para as gerações seguintes. O livro é tão importante que muito do que conhecemos do universo nerd veio dele. A importância do número 42? Origem no livro, diz que a resposta para tudo no universo se resume ao número. Dia da Toalha? Criado para homenagear Douglas Adams. O termo “Don’t Panic”? O lema diretamente tirado da capa do Guia, servindo como uma boa dica para qualquer mochileiro interestelar de primeira viagem.

A resposta para todas as perguntas do universo pode ser 42, mas a de uma ótima história com personagens incríveis com certeza é a incrível saga intergaláctica de Douglas Adams.

Redação Bastidores

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