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Melhores Filmes de Natal

Natal é definitivamente a data mais especial que se comemora no ano. Quando ela se aproxima, parece trazer junto um sentimento de paz e harmonia para dentro das casas, algo realmente mágico.  Poucas são aquelas que não aguardam com ansiedade as comemorações natalinas, pois é uma oportunidade para se reunir os familiares, e poder celebrar as conquistas do ano, e se preparar para aquele que se aproxima.O Natal também já foi o pano de fundo para muitas obras dentro da sétima. Em comemoração ao dia, vamos listar aqui todas aquelas que consideramos as melhores sobre essa bela festa.

De Ilusões Também se Vive (1947) 

Dirigido por George Seaton , se tornou um dos filmes que mais simboliza o espírito natalino. Conta a historia do idoso Kris Kringle ( Edward Gwemm), que ao passear pelas fica indignado ao ver que o papai noel do desfile anual da loja Macy´s está bebâdo, e então convece a responsável, Doris Walker (Maureen O´Hara, a eterna musa de John Ford) para que assuma o papel. O desfile é um sucesso, e Kringle vira o bom velhinho da Macy´s da Rua 34. Logo, Kris começa a cativar a todos com seu carisma e generosidade, porém, ele começa a causar problemas quando afirma que é o verdadeiro papai noel.Com um clima inocente e um tom bastante leve, De Ilusões também se vive é o filme que nos mostra o que é o natal, uma época de magia, imaginação e de generosidade. Um filme divertido e com um ensinamentos profundos.

A Loja da Esquina (1940)

Infelizmente Ernst Lubitsch não é tão relembrado atualmente quanto já foi, não da pra negar que ele foi um dos grandes nomes da Era de Ouro do cinema, ficando conhecido como o diretor mais elegante e engenhoso da época. Em 1940, ele lançaria aquele que muitos consideram como o seu melhor filme, inclusive o proprio Lubitsch, que foi A Loja da Esquina, obra baseada na peça do escritor hungaro Miklos Lazlo.

A trama se passa em Budapeste, em uma loja de artigos de couro, e conta como é o dia a dia dos trabalhadores desse local. O foco da trama é no experiente vendedor Alfred Kralik (James Stewart), considerado o melhor funcionário da loja, e na vendedora recém contratada Klara Novak (Margaret Sullavan)que desde o inicio mostram que antipatia um pelo outro. Os dois possuem admiradores secretos, com qual trocam correspondência. O que eles não sabem, é que são os admiradores um do outro.

A Loja da Esquina possui um belo trabalho de roteiro de Samsom Raphaelson, que consegue fazer um bom desenvolvimento dos personagens e traz ótimas tiradas cômicas, e também uma direção precisa de Lubitsch,  fazendo uma condução bastante eficiente,e hora nenhuma comentendo exageros. Tudo isso acompanhado do clima ingênuo e agrádavel do natal
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Duas Semanas de Prazer (1942)

Em 1942 o diretor Mark Sandrich conseguiu juntar em tela dois dos grandes astros do cinema da época, marcados pelas comédias musicais que faziam, Fred Astaire e Bing Crosby. O resultado foi uma obra que se tornou um clássico natalino e um clássico dos musicais.

Na trama, temos os 3 amigos, Jim Hardy(Crosby), Ted Hannover(Astaire) e Lila Dixon(Virgina Dale), que é também namorada de Jim. O trio possui um grupo musical que faz bastante sucesso nas noites de Nova York. Na véspera de natal, Ted decide se aposentar e morar no interior. Lila decide não seguir o mesmo caminho, e decide ficar em Nova York com Ted, por quem se apaixonara. Jim vai embora sozinho e de coração partido. 1 ano depois, ele volta e decide abrir 1 hotel que só abre nos feriados. Ele reencontra o antigo parceiro, e conhece Linda Mason ( Marjorie Reynolds), por quem se apaixona. Problema, Ted, agora separado de Lila, também se encanta pela moça, então inicia-se uma disputa entre os dois.

Bom, um flme que conta com Crosby e Astaire como protagonistas ja é motivo suficiente para ser assistido. Mas além disso, Duas Semanas de Prazer é extremamente divertido, e que com belos momentos musicais. Se tornou notório por lançar a música White Christmas, que se tornaria uma música clássica do período.

Lembra-se Daquela Noite? (1940)

Antes de se tornar um diretor de grande nome, Preston Sturges começou a construir sua carreira em Hollywood como roteirista, e desde o inicio fora elogiado pela qualidade dos seus escritos. Cansado de como seus roteiros eram tratados, decidiu iniciar a carreira como diretor. Porém antes, lançaria mais um filme apenas ficando nos escritos, que acabaria por se tornar um clássico do natal.

Dirigido por Mitchell Leisen, conta a história da bela ladra Lee Leander(Barbara Stanwyck)que é presa na véspera de natal, tentando roubar uma joalheira. Devido a data, o promotor John Sargent (Fred MacMurray) decide adiar o julgmento da moça, para que o juri não fosse influenciado. Porém, com pena de Lee, decide pagar a fiança. Vendo que ela não tem para onde ir, decide leva-la para passar o natal junto com sua familia no estado de Indiana, terra natal dos dois. Nesse meio, a ladra e o promotor começam a se apaixonar, mas Leander teme que possa atrapalhar a carreira de Sargent.

Com um roteiro que faz um estudo de personalidades, mostrando a importância dos valores familiares para a construção de carater. Com uma direção eficiente de Leisen, com boa dose de humor e de sentimentalismo, e com atuações impecáveis de protagonistas, Lembra-se daquela noite é um filme de natal daqueles que é necessário assistir sentado em um sofá junto de toda família.

Um Anjo Caiu do Céu (1947)

Quantas vezes em nossas vidas não nos dedicamos tanto em um projeto, que acabamos nos esquecendo de viver? Nos esquecendo de passar o tempo com quem amamos? É justamente isso que fala a obra do diretor Henry Koster,chamado Um Anjo Caiu do Céu.

Na trama, o bispo Henry Brougham (David Niven) está muito ocupado com a construção de uma nova capela para seu povo. Ele tenta pedir ajuda a Agnes Hamilton (Gladys Cooper), uma senhora muito rica, mas também com coração de pedra, e que acaba negando o pedido. Desesperado, pede auxilio dos céus, que ouve sua clemência e envia o anjo Dudley(Cary Grant) para lhe dar ajuda. A presença cativante do anjo acaba por afeiçoar a todos ao redor, inclusive a esposa do Bispo, Julia(Loretta Young), o que deixa este com ciúmes.

Contando com a presença de 3 ícones do cinema, com uma direção precisa de Koster, sabendo estruturar a relação dos seus personagens, e tendo um ótimo timing pro humor, e com ensinamentos valiosos sobre dar valor as pequenas coisas da vida e a família, Um Anjo Caiu do Céu é um filme com a cara do natal.

Um Conto de Natal (1984)

Quando escreveu Um Conto de Natal, Charles Dickens o fez em apenas 1 mês, visto que a intenção era apenas conseguir saldar as dívidas que tinha contraído. Porém, o livro acabou se tornando um clássico de natal e uma de suas obras mais célebres. Seguindo o caminho de outras obras famosas da literatura, a história do avarento Scrooge e dos 3 espíritos do natal teve várias adaptações e referências em outras mídias. Uma das mais famosas foi a lançada em 1951, dirigida por Brian Desmond Hurst

Apesar de não ter feito sucesso quando foi lançado, tanto entre a crítica quanto entre o público, acabou sendo depois se tornado um clássico natalino, e considerado por muitos a melhor adaptação da obra.

Como o Grinch Roubou o Natal! (1966)

Diferente dos outros filmes citados na lista, esse aqui não foi para o cinema, sendo na verdade um especial para a TV, dirigido por um dos grandes ícones das animações, Chuck Jones, lembrado até hoje pelo seu trabalho com os Looney Tunes.

A animação adapta o famoso conto infantil do escritor e cartunista Theodor Seuss Geisel, o Dr Seuss, um dos principais autores americanos de livros infantis. Conta a história do Grinch, um monstro verde e amargo que detesta o natal, que mora em uma montanha. Logo abaixo, é localizada a Vila dos Who, um povo que adora o natal e o celebra com muita alegria. Cansado de tanta animação, o Grinch planeja destruir a comemoração.

Acho que a fama dessa animação despensa qualquer comentário. Dificilmente alguém não a tenha assistido. A fama fez com que a animação se tornasse quase como uma tradição do feriado.

Uma História de Natal (1983)

Bob Clark foi sem dúvida nenhuma um dos diretores mais famosos da história do Canada, sendo responsável por filmes que fizeram grande sucesso no país, como Assassinato por Decreto e Porky´s. Seu primeiro contato com obras que abordam o natal foi com o filme Noite de Terror, lançado em 1974, que falava sobre um homicida que atacava no natal. Em 1983, ele lançaria outro filme sobre a data, e que ficaria marcado como um clássico, Uma História de Natal.

O filme se passa nos anos 40, e tem como protagonista o jovem Ralphie (Peter Billingsley) que é todo dia atormentado por um garoto bully na escola. Paralelamente a isso, seu maior desejo é ganhar de natal uma espingarda de chumbinho, algo totalmente rechaçado por seus pais e inclusive por um papai noel de loja, dizendo o quanto é perigoso uma criança ter uma arma. Mesmo com negativas, Ralphie fará de tudo para que esse seja seu melhor natal.

Talvez um dos filmes mais honestos sobre natal, porque mostra o feriado na visão das crianças, que são as que mais sentem carinho pela data. Elas não encaram feriado como algo profundo e de reflexão como as pessoas mais velhas, mas ainda sim guardam ele com carinho e muito apreço, fazendo com que cada Natal seja único ao seu modo.

O Estranho Mundo de Jack (1993)

Em 1993, foi lançada a animação da Disney que praticamente não lembrava em nada trabalhos anteriores, O Estranho Mundo de Jack. O filme nasceu de um poema escrito pelo diretor Tim Burton no inicio dos anos 80, e que só nao virou animação na época devido ao fato que o estudio queria apenas um curta metragem. Anos depois, Burton ainda sentia desejo no projeto, e firmou um acordo com a Disney. Como estava em compromisso com Batman na época,ficou apenas como produtor, e a direção ficou a cargo de Henry Selick. O resultado foi um dos filmes mais adorados sobre natal, e um dos melhores trabalhos da carreira de Selick e Burton.

Conta história de Jack Skellington(Chris Sarandon), o ” Rei das Abóboras”, morador da cidade do Halloween, que esta cansado de todo ano sempre comemorar o Dia das Bruxas e então sai da cidade. Por acidente, acaba atravessando um portal que o leva para a Cidade do Natal , onde acaba se sentindo muito atráido pelo espírito natalino . Ao retornar para sua , ele explica para os moradores sobre o que é o Natal, mas eles acabam nao compreendendo. Percebendo isso, Jack toma uma atitude, e decide que a cidade de Halloween irá tomar conta do feriado esse ano.

Com um excelente uso da técnica de Stop Motion, que é bem eficaz na construção dos mundos do filme, com uma mistura de comédia com terror clássico – bem ao estilo Tim Burton – e com personagens bastantes carismáticos, O Estranho Mundo de Jack é aquela animação feita para os mais variados públicos

Tokyo Godfathers (2003)

Satoshi Kon foi um dos animadores japoneses mais conhecidos no ocidente. Ele foi responsável pelas belissimas animações Perfect Blue, que serviu de inspiração para os filmes Cisne Negro e Requiem para um Sonho, do diretor Darren Aronofsky, e Paprika, cuja temática foi usada por Christopher Nolan para o filme A Origem. Em 2003 ele lançou aquela que é sua obra menos conhecida no Ocidente, mas ainda sim, tão forte quanta as outras.

O alcoólatra Gin, a adolescente que fugiu de casa Miyuk e a ex-drag queen Hana formam um trio que vive nas ruas de Tóquio, fingindo ser uma família. Na véspera de Natal, eles encontram um bebê abandonado em uma lata de lixo. Com apenas algumas pistas, os três andam pelas ruas da cidade tentando encontrar os pais da criança.

A obra traz uma crítica pesada ao tratamente de descaso e cruel que sofrem os moradores de rua, com situações que causam revolta em quem assiste. Têm-se tambem um belo estudo de personalidade, mostrando o motivo que faz uma pessoa largar tudo e escolher viver como desabrigado. E no final, Satoshi nos passa uma bela mensagem sobre a importância da amizade e do perdão, fazendo essa animação um belo conto de natal.

Feliz Natal (2005)

A Trégua de Natal foi um momento histórico que aconteceu na primeira grande guerra. Em 1914, soldados alemãoes e britanicos decidiram dar uma pausa no conflito para poder celebrar a data. Na ocasião, cantaram músicas natalinas, e chegaram até mesmo a atravessar a ” terra de ninguém” para poder trocar presentes. Em 2005, o diretor Christopher Carion decidiu retratar o acontecido, de maneira ficcional vale frisar, no filme Feliz Natal.

O filme nos mostra como o Natal é realmente uma data mágica, que consegue fazer inimigos em guerra abaixarem as armas para poder festejar. A obra também nos faz ter outra visão sobre os soldados. Não existe vilão e hérói nas trincheiras, apenas homens cumprindo ordens superiores, meros peões nas relações entre países.

Um Conto de Natal (2008)

Quando se fala de natal, uma das primeiras coisas que se pensa é sobre reunir a família, e para muitos isso é um dos motivos de amar a data. Porém, como sabemos, nem toda grupo familiar vive em harmonia. Alguns preferem fingir que parentes não existem.  O diretor Arnaud Desplechin decidiu abordar esse tema em uma filme lançado em 2008, chamado Um Conto de Natal. A obra foi eleita por muitos criticos uma das melhores do ano, e concorreu ao palma de ouro em Cannes.

Há muitos anos, Abel (Jean Paul Rossillon) e Junon (Catherine Deneuve) perderam o pequeno Joseph. A tragédia marcou a vida de seus outros dois filhos, Elizabeth (Anne Consigny) e Henry (Mathieu Amalric). Hoje, Elizabeth é uma dramaturga reclusa, Henry é desregrado e alcoólatra, e eles não se falam. Quando a matriarca da família descobre que tem Leucemia, e após testes é revelado que os unicos doadores são seus filhos, decide reunir a família para o Natal, e revelar o caso. Na ocasião, decisões vão ter que ser tomadas, e antigas feridas terão que ser reabertas para poder enfim cicatrizarem.

O filme mostra como uma relação de uma família pode ser mais complexa do que se imagina, e mostra como conflitos e as relações são construídas dentro dentro desse grupo. O diretor Desplechin opta sabiamente em dar espaço para cada personagem, com isso fazendo com o que o público conheça a visão de cada um, e permite que entendamos cada lado na história, o que também facilita nossa conexão com a trama.

A Felicidade Não se Compra

Achei digno terminar essa lista com aquele que é definitivamente o melhor filme de natal já feito, e isso considerando tanto opinião da crítica quanto a opinião do público. Feito pelas mãos do diretor fabulista, Frank Capra, A Felicidade Não se Compra é um filme que eleva o espírito de qualquer ser humana e que dificilmente não causa um impacto naqueles que assistem.

Clarence(Henry Travers) é um espírito desencarnado, que tem como maior desejo se tornar um anjo. Para poder conseguir isso, é lhe dada a missão de ajudar o bondoso empresário George Bailey( James Stewart) que está desiludido com os problemas de sua vida, e que decide então tentar o suicídio. Clarence decide então mostrar a Bailey o que teria acontecido com as pessoas ao redor caso ele nunca tivesse existido.

Capra faz aqui aquilo que virou sua marca registrada, e o fez se tornar um diretor tão querido, ou seja, mostra a importânca da generosidade, compaixão , valorizar as coisas simples da vida, e de que uma pessoa pode sim fazer uma grande diferença. A direção do Capra é muito eficiente, e tira o melhor de todas as cenas. James Stewart, que já havia protagonizado dois filmes do diretor, tem aqui uma de suas melhores atuações. A Felicidade Não Se Compra é um filme muito atual, apesar de ter sido lançado em 1946, e é um filme que quem ainda não viu, está perdendo e muito.

Redação Bastidores

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