em ,

Lista | Os 10 games mais decepcionantes de 2017

2017 foi um ano incrível para os games. Com o retorno triunfal dos games orientais, o sucesso do Switch, a volta triunfal de franquias como The Legend of Zelda: Breath of the Wild e Persona 5 e novas, como Nioh e Horizon: Zero Dawn, dá para falar que foi um ano onde todos puderam aproveitar. Mas mesmo assim, ainda rolou muitas decepções. Vamos listar as maiores decepções do ano, incluindo alguns jogos que não necessariamente são ruins, mas muito abaixo do esperado.

Então vamos chorar algumas lágrimas de 2017 para ir logo para 2018:

         

10. Bubsy: The Woolies Strike Back

Mas sério, alguém esperava que esse jogo ia ser bom? Bubsy se tornou sinônimo de games com qualidade duvidosa desde os tempos do início de jogos em 3D, com o infame Bubsy 3D, um jogo tão ruim que obliterou a franquia por 2 décadas. Mesmo com todo esse tempo, ainda não conseguiram entregar um título decente., já que Woolies Strike Back é um contra-ataque do mau gosto em plataformas 2D. No ano em que Mario, Sonic, e até Crash Bandicoot trouxeram títulos excelentes, Bubsy continua sendo o lanterninha dos mascotes. E pela cara de deboche, ele nem parece ligar muito pra isso mesmo.

9. Mighty Morphin Power Rangers: Mega Battle

Indo na onda do lançamento do filme live-action hollywoodiano dos heróis tokusatsu da Saban, Power Battle tentou trazer também o gênero beat em up de volta, com resultados medíocres. Um sistema de batalha simples, fases e inimigos repetitivos e um péssimo acabamento gráfico, mais parecendo um jogo de flash do que um título para consoles. Não há nada de “Mega” no título.

8. Friday The 13th The Game

Raros títulos conseguem refletir a sensação de “Filme-B” quanto Friday The 13th: The Game, e não só na sua ambientação, mas em sua qualidade. O que era para ser um jogo multiplayer assimétrico onde um dos jogadores seria o assassino serial Jason Voorhees, enquanto os outros jogadores tentam fugir ou despistar o vilão. O jogo acabou sendo um “ame ou odeie”, com alguns jogadores elogiando o game exatamente pela tosqueira, enquanto outros esperavam algo mais bem polido, com problemas de matchmaking e glitches e bugs. Querendo ou não, Friday The 13th é único em sua proposta e execução, poucas vezes o tosco se encaixou tão bem.

7. Sonic Forces

No ano em que Sonic voltou para suas raízes e mostrou o motivo de ainda amarmos o ouriço azul com Sonic Mania, também tivemos um gostinho daquilo que não gostaríamos de lembrar do passado do mascote, com a sua aventura em 3D em Sonic Forces. Apesar de competente, o jogo falha em sair de um mais do mesmo medíocre e ainda apresentando diversos bugs e inconsistências em seu design de fases. Apesar de divertir criando seu próprio personagem nos moldes da franquia, Forces acabou sendo quase um balde de água fria para aqueles que começavam a sonhar com um futuro brilhante da série depois de Mania.

6. Double Dragon IV

Um título que caiu do céu (ou do inferno), trazendo de volta uma das franquias mais antigas dos videogames. A sequência de um clássico do beat ’em up, Double Dragon IV veio nos moldes de Mega Man 9/10 e Sonic Forces, revitalizando uma franquia com os mesmos gráficos e gameplay que o original. Porém, não é só de nostalgia que se vive, e o jogo acabou entregando um gameplay e design de fases dignos de um título de 30 anos atrás, o que não é bem algo positivo. As vezes, é melhor deixar o passado só nas memórias, e DD IV é um exemplo vivo disso.

5. Marvel Vs Capcom Infinite

Com a onde de sucesso que a Marvel Studios vem se encontrando, é engraçado notar que até hoje não vimos nenhum jogo de qualidade saindo da franquia Marvel nos últimos anos. Sim, temos Spider-Man da Insonmiac para torcer por um futuro melhor, mas uma das poucas franquias relacionadas aos super-heróis da empresa que tinha o sucesso garantido chegou decepcionando muitas pessoas. Não leve a mal, Marvel Vs Capcom Infinite é um bom jogo de luta no geral, mas alguns elementos acabam deixando a desejar, como o péssimo design de personagens (que teve que ser melhorado depois de reclamações com o design de personagens como a Chun-Li) e um jogo com poucos modos e uma tentativa de modo história totalmente esquecível. Para um jogo que reúne personagens tão memoráveis e importantes para a cultura pop, MvsC Infinite é muito esquecível e dispensável.

4. Lawbreakers

Alguns jogos fracassam pela sua qualidade, enquanto outros caem no esquecimento devido ao excesso de títulos similares no mercado. Um gênero “superlotado” que acaba fazendo isso é o de tiro em primeira pessoa multiplayer competitivo, dominado por jogos como CS:GO e Overwatch. Assim, mesmo com o carisma do diretor Cliff Bleszinky e uma dinâmica rápida e dinâmica no gameplay, Lawbreakers acabou tendo o pior defeito para um jogo online: a falta de jogadores. Talvez pelo excesso do gênero aliado a pouca personalidade que o título refletia em seu design e premissa, infelizmente, é um jogo que nem eu e nem você nos lembraremos daqui 1 ano.

3. Yooka-Laylee

Com o sucesso de projetos financiados coletivamente através de sites como Kickstarter, o céu parecia o limite para os fãs de gêneros esquecidos como plataformas 3D, 2D e metroidvanias. Com isso, vários ex-desenvolvedores de clássicos começaram a criar sucessores espirituais, pedindo dinheiro para os fãs sedentos para alimentar suas nostalgias. Enquanto em 2016 o primeiro sinal de que algo estaria dando errado na prática, com o fracasso de Mighty N°9, em 2017 foi a vez de Yooka-Laylee, um sucessor espiritual de Banjo-Kazooie, desenvolvido pela Playtonic Games, formada por ex-desenvolvedores da Rare.

A promessa era reviver os bons tempos do gênero de plataforma 3D collectathon. O resultado: apesar de satisfatório em alguns elementos, foi bem abaixo do que os fãs da época de ouro do gênero esperavam. Um game com resultados completamente inconsistentes, de seu design de fases passando pelos gráficos e ambientação. O jogo afinal não entregou um Banjo-Threeie como muitos sonhavam e acabou se tornando mais um passo de desconfiança dos fãs para financiar futuros projetos “sucessores espirituais” de franquias mortas. Agora, só nos resta aguardar Bloodstained: Ritual of the Night, o sucessor espiritual de Castlevania. Está nas suas mãos, Koji Igarashi!

2. Star Wars Battlefront II

Se já não era exatamente amada pelos jogadores, esse ano a EA se superou e conseguiu se tornar uma das empresas mais odiadas da indústria, cancelando projetos e implementando o sistema de microtransações em diversos de seus jogos. E talvez o maior exemplo da maior polêmica do ano na indústria é Star Wars Battlefront II.

O que parecia ser uma volta por cima da franquia, com a inclusão de uma campanha singleplayer e implementação de todas as eras da saga, o que os fãs não esperavam era que o sistema de progressão do multiplayer – algo essencial para um título desses – chegaria com as piores práticas de microtransações já vistas em um jogo AAA. De loot boxes até personagens travados por um sistema de créditos completamente desregulado, que forçavam o jogador gastar dezenas de horas apenas para desbloquear apenas um personagem.

O sistema foi tão ofensivo que acabou afastando qualquer fã de Star Wars com vontade de apenas sentar e jogar por algumas horas o multiplayer com seus amigos. Não só uma grande decepção, como uma afronta a uma das maiores franquias da cultura pop. Os fãs de Star Wars ainda esperam um bom jogo baseado na franquia para a geração atual de consoles.

1. Mass Effect Andromeda

E a maior decepção do ano veio de um título que antes de sair era considerado um dos mais esperados de 2017.

Sendo a continuação da trilogia Mass Effect, a expectativa era gigantesca para uma nova geração da franquia de RPG mais elogiada do Xbox 360/PS3Mas, com a mudança de equipe de desenvolvimento, transferindo a responsabilidade de desenvolver um AAA gigante para uma bem menos experiente Bioware Montreal, além da pressão de lançar o mais rápido possível que a EA impôs para a equipe, saiu assim um jogo cheio de bugs, um sistema de expressão facial que se tornou infame na internet, e história e personagens muito abaixo do esperado. 

O problema foi tamanho que a franquia agora está na geladeira e provavelmente irá demorar anos para retornar. O que antes era uma promessa de sucesso se tornou a queda de uma das maiores franquias dos games modernos.

E para você, qual foi a maior decepção do ano? Comente abaixo!

Redação Bastidores

Publicado por Redação Bastidores

Perfil oficial da redação do site.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Análise | Star Wars Battlefront II – Muito Potencial Desperdiçado