Agora que todos podem finalmente jogar Far Cry 5, decidimos olhar para os mais de 10 anos que a franquia da Ubisoft acumula e eleger seus melhores títulos. Como a franquia cresceu e evoluiu, passando por apenas mais um game de ação em primeira pessoa e virando um dos principais nomes de seu gênero, com mundos abertos exóticos e fascinantes e um gameplay intenso e variado. Além, é claro, dos seus memoráveis vilões.
7. Far Cry 1
A origem da franquia não é necessariamente ruim, mas envelheceu mal comparado com suas sequências. Se passando em uma ilha paradisíaca, a história do jogo se inspira em filmes de ação para colocar o jogador atirando em inimigos que vão desde soldados até criaturas mutantes. Jack Carver, o protagonista do jogo, é o típico homem branco encontrado em jogos do gênero, mas o game ganhou pela ação e qualidade técnica, ganhando diversos spin-offs e até mesmo uma versão para o Wii, com Far Cry Vengeance. Não é exatamente um ótimo título, mas importante para o início dessa querida franquia.
6. Far Cry 2
Antes de encontrar a identidade conhecida hoje, Far Cry explorou elementos de sobrevivência e realismo com seu segundo título. Se passando na África, o jogo impressionou na época pelo seus elementos de sandbox e sobrevivência, com o mais famoso sendo a ameaça constante da malária, que o jogador deve consumir um comprimido para não contraí-la e morrer. Tais elementos podem ter afastado jogadores mais casuais, mas criaram um gameplay mais complexo e dinâmico que seu antecessor, com mais armas, veículos e missões e ações do jogador que afetavam o mapa de forma definitiva.
5. Far Cry Blood Dragon
Far Cry não é exatamente conhecido por ser uma franquia que muda muito sua fórmula a cada sequência, mas Blood Dragon talvez seja um dos spin-offs mais malucos que uma franquia já recebeu, indo das ilhas paradisíacas para um futuro cyberpunk com luzes de neon e elementos de histórias de filmes de ação dos anos 80…sim, é isso mesmo que você leu. E o melhor de tudo, deu muito certo!
Blood Dragon é basicamente um Kung Fury em forma de game. Colocando personagens estereotipados com diálogos de filme B, com todo o gameplay de Far Cry 3 disfarçado em novas pinturas e animações para se ajustar a sua temática. E se você não ficou impressionado até agora, só falar que um dos inimigos enfrentados no jogo é um Tiranossauro Rex robô que solta raios dos olhos. A franquia alcançou o auge do exagero e criatividade com este título.
4. Far Cry 4
Nova geração, novos desafios. Far Cry 4 continuou o sucesso da franquia apresentando a montanhosa região de Kirat e o vilão Pagan Min, mais um inimigo icônico nascido da franquia. Apesar da falta de inovação, o quarto título faz muito bem o que se propõe e entregou variedade no que já tinha dado certo em Far Cry 3. A maior novidade era o sistema de Karma, onde o jogador podia escolher que lado da guerra apoiar dependendo de suas ações durante as missões na história. Mas, como fala o velho ditado, em time que está ganhando, não se mexe, e Far Cry 4 é o perfeito exemplo disso.
3. Far Cry Primal
Após os fãs da franquia começarem a sentir um certo desgaste na fórmula Far Cry com o quarto título, a Ubisoft foi inteligente em mudar um pouco as coisas e lançar Far Cry Primal. Aqui, saí de cena a modernidade e armas de fogo dos títulos anteriores e entra o cenário pré-histórico com lanças e arco e flecha. O que poderia se tornar monótono acabou virando um dos melhores títulos da série, com você sendo um líder de um grupo de homens das cavernas lutando para conquistar território e sobreviver no mundo selvagem. E os animais, grandes predadores do período, também viram aliados, com a possibilidade de controlar aves para identificar inimigos a longa distância, montar em tigres dente-de-sabre e muito mais. Como Blood Dragon, uma daquelas misturas inusitadas que acabaram dando muito certo.
2. Far Cry 5
O novo título da franquia sai de lugares paradisíacos e exóticos para cair no meio dos Estados Unidos. Como um xerife, você terá que investigar e caçar o líder de uma seita religiosa, Joseph Seed. Far Cry 5 melhora e expande tudo que a franquia acumulou em suas últimas edições, com um mapa gigantesco recheado de atividades secundárias. Apesar de uma história (e um vilão) não tão memorável quanto títulos anteriores, este Far Cry ganha na imprevisibilidade de seu mundo aberto e na liberdade que o jogador tem de explorá-lo. Além, é claro, de já ser um dos games mais bonitos da geração, rodando suavemente em quase todas as plataformas onde o jogo saiu.
Far Cry 5 é a prova de que franquia boa é aquela que traz em suas sequências melhorias de elementos de sucesso dos títulos anteriores. Temperado com muita explosão, sangue e maluquice.
1. Far Cry 3
Apesar do avanço técnico nas sequências, o auge da franquia ainda está em seu terceiro título. Lançado tardiamente em 2012, o jogo acabou ficando de fora de muitas premiações de Jogo do Ano, porém, acabou sendo aclamado por crítica e público por não só melhorar a franquia como também injetá-la de personalidade. E grande parte dessa personalidade não vem exatamente de seu protagonista ou a paradisíaca paisagem da ilha onde o jogo se passa, mas de seu inesquecível vilão: Vaas Montenegro.
Como poucos vilões em games de ação, o mercenário Vaas se tornou um vilão memorável por não ter apenas intenções objetivas (pilhar aldeias, ganhar dinheiro), mas por querer mexer com a cabeça do protagonista/jogador, a ponto de conhecermos profundamente o significado de…insanidade.
Fora isso, temos um sandbox extremamente divertido e recheado de atividades secundárias, como caçar animais, colher plantas para melhorar seus equipamentos, etc. Além de alguns momentos inesquecíveis, como a missão onde o jogador deve queimar uma plantação de maconha com um lança-chamas, com efeitos que acabam influenciando no gameplay. Far Cry 3 é a síntese do que a franquia acabou se tornando desde então: divertido, visualmente fascinante, e, acima de tudo, insano.
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