Desde o mês passado, a ANCINE abriu uma consulta pública sobre a influência da obrigatoriedade legal de meia-entrada sobre o mercado exibidor brasileiro e deve ser encerrada em 13 de agosto.
Segundo um estudo do órgão, em 2019, cerca de 80% dos ingressos de cinema vendidos foram meia entrada (59,75% legal, 17,27% promocionais e 2,34% cortesias). Como diversos outros órgãos econômicos ao redor do mundo, a ANCINE crê que a existência da meia entrada acabe elevando o preço do ingresso integral, fazendo com que todos acabem pagando mais caro.
Segundo o Estadão, o Ministério da Economia se pronunciou sobre o assunto e propôs a extinção de todas as regras que garantem o benefício para estudantes, idosos, entre outros.
Fernando Capez, secretário de Defesa do Consumidor é contra a medida: “Isso é retirar um direito consolidado do consumidor. Não há nenhuma garantia de que isso vai resultar em ingressos mais baratos”.
Por enquanto, tudo segue normalmente, mas há chance disso mudar em breve.