A Disney, desde o princípio da produção de Mulan, se esforçou ao máximo a entrar em conluio com as exigências culturais impostas pelos governo autoritário e fechado do país conquistando assim inúmeras polêmicas.
Inclusive, até mesmo gravou em locações em Xinjiang, território conhecido por possuir um campo de concentração no qual detêm mais de um milhão de muçulmanos.
Com tantas concessões polêmicas, esperava-se que a Disney conseguisse um verdadeiro estouro comercial com Mulan que estreou em diversos cinemas do país na semana passada já que na China esse tipo de comércio está liberado para operar.
Entretanto, no final de semana da estreia, definitivo para o sucesso de um filme, Mulan arrecadou apenas US$ 23 milhões. Era esperada uma abertura na casa dos nove dígitos. Mundialmente, o longa segue com apenas US$ 37 milhões de bilheteria.
Um tremendo fracasso para um blockbuster que gastou mais de 200 milhões de dólares somente em sua produção marcada por regravações intensas de meses.
O longa já estreou no Disney+ nos EUA e na Europa, mas deve estrear mundialmente em 4 de dezembro também na plataforma já integrado ao valor tradicional da assinatura.