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Neil Gaiman rebate fã brasileira desbocada sobre Sandman da Netflix

Quem nunca falou o que quis e teve que arcar com as consequências depois? Pois para uma fã brasileira chamada Nicole, ter provocado o próprio criador de Sandman, Neil Gaiman, foi uma péssima ideia.

A internauta fez uma piada sobre a tendência vista na abordagem das produções Netflix em trocar a etnia de personagens retratados na versão original das obras.

O autor respondeu a provocação no Twitter e ainda ironizou o conhecimento da internauta sobre a saga em quadrinhos.

Confira:

Este é o Sandman nos quadrinhos também. Não estou certo de qual ponto você está tentando fazer, mas o que tudo isso mostra é que você não é muito fã de Sandman, eu receio.

A discussão ainda continuou posteriormente nos comentários:

Foto: Reprodução/Twitter

Neil: Eu pensei que você estava objetificando de forma grotesca o Sandman negro. Você está objetificando de forma grotesca a versão feminina de Sandman? Aqui está pra você. Dois Sandmans em um painel, um deles se identificando como uma mulher…

Mulher: Ou um Sand-Trans-Mulher? (Sand em inglês significa areia)

Foto: Reprodução/Twitter

Seguidor: Por favor Sr. Gaiman, não deixe a Netflix arruinar #Sandman com suas besteiras de politicamente correto. Afinal, nós impulsionamos Sandman! O universo que nos ensinou a enxergar os sonhos de forma diferente.

Neil: Entendi. Então você quer um Sandman sem nenhum tipo de pessoa LGBT+ que faça parte da trama, sem nenhuma personagem protagonista feminina, e sem nenhuma pessoa de cor? Você tem certeza que isso ainda seria o Sandman que você uma vez conheceu?

Após a discussão diversos perfis passaram então a atacar o escritor nas redes sociais com ofensas e acusações, porém Gaiman não parece estar muito preocupado com isto.

A série deve ter sua produção iniciada daqui a três semanas. A previsão de estreia é para algum momento de 2020.

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Publicado por Matheus Fragata

Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema seguindo o sonho de me tornar Diretor de Fotografia. Sou apaixonado por filmes desde que nasci, além de ser fã inveterado do cinema silencioso e do grande mestre Hitchcock. Acredito no cinema contemporâneo, tenho fé em remakes e reboots, aposto em David Fincher e me divirto com as bobagens hollywoodianas.

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