No recém-lançado documentário “Romário — O Cara“, que estreou nesta quinta-feira, o ex-jogador e atual senador Romário, de 58 anos, não poupa críticas a Mário Jorge Lobo Zagallo, destacando conflitos que marcaram sua relação com o lendário treinador. O documentário oferece uma visão aprofundada sobre a vida profissional e pessoal do icônico atacante.

Zagallo sempre teve isso de ser petulante e arrogante, achar que era o maior de todos. Por isso, a gente nunca se deu bem. Nem meu pai gritou comigo. Se ele tivesse gritado, mandaria ele tomar no c*“, dispara Romário no documentário, relembrando momentos de tensão com o treinador antes da Copa do Mundo de 1994, onde o Brasil conquistou o tetracampeonato.

Romário revela que uma discussão acalorada com Zagallo ocorreu quando ele foi deixado no banco de reservas durante um amistoso contra a Alemanha em 1992. Naquela época, a seleção brasileira era comandada por Carlos Alberto Parreira, com Zagallo atuando como auxiliar-técnico. Esse desentendimento resultou na exclusão do atacante da maioria das partidas das eliminatórias da Copa. Apesar da briga, Romário foi chamado de volta para um momento decisivo: a partida contra o Uruguai no Maracanã, onde ele marcou dois gols que garantiram a classificação do Brasil para a Copa do Mundo de 1994.

Romário fala sobre briga com o treinador

Foto: Reprodução / Instagram @romariofaria
Foto: Reprodução / Instagram @romariofaria

A briga fez com que eu ficasse fora da maioria das jogas das eliminatórias, só retornando numa partida decisiva contra o Uruguai, quando marquei dois gols no Maracanã. A seleção se consagraria campeã do mundo em seguida. O resto é história“, recorda Romário. O documentário “Romário — O Cara” não apenas revisita esses episódios de conflito, mas também celebra as conquistas do jogador, oferecendo um relato franco e muitas vezes contundente sobre sua carreira e os desafios que enfrentou. A produção promete atrair a atenção dos fãs de futebol e daqueles interessados nos bastidores da história da Seleção Brasileira.

Enquanto Romário compartilha suas memórias e opiniões, o documentário contribui para um debate mais amplo sobre as complexas dinâmicas de poder e personalidade dentro de equipes de futebol de alto nível, refletindo sobre como esses elementos podem influenciar os destinos dos jogadores e da própria equipe.

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