Baldoni retira convocação de Taylor Swift, mas diz que já “conseguiu o que queria” contra Blake Lively
A batalha judicial entre o cineasta Justin Baldoni e a atriz Blake Lively ganhou um novo e inesperado capítulo com a desistência da convocação de Taylor Swift como testemunha. A cantora, que inicialmente havia sido citada como peça central na disputa, não será mais ouvida em tribunal — decisão tomada pela própria equipe jurídica de Baldoni, conforme revelado nesta quinta-feira (22) pelo Deadline e pelo Daily Mail.
Segundo os advogados do diretor de “É Assim que Acaba” (2024), a retirada da convocação não representa uma derrota estratégica, mas sim o encerramento de uma jogada bem-sucedida. “Eles já conseguiram o que queriam”, afirmou uma fonte próxima ao caso ao Daily Mail.
A acusação: chantagem com nome de Taylor Swift
Baldoni afirma que Blake Lively usou sua amizade com Taylor Swift como instrumento de chantagem, ameaçando o diretor com a possibilidade de expor mensagens privadas entre ela e a cantora caso ele não a apoiasse publicamente. Além disso, o cineasta alega que Lively distorceu a participação de Taylor na produção do filme para tentar manipular a percepção pública e pressioná-lo nos bastidores da indústria.
A convocação de Taylor como testemunha era parte da estratégia de provar que Lively mentiu sobre o envolvimento da popstar no longa. No entanto, quando a convocação foi tornada pública, um porta-voz de Swift rapidamente se pronunciou, deixando claro que a cantora “nunca pisou no set”, “não teve envolvimento criativo”, e “apenas licenciou a música ‘My Tears Ricochet’ para a trilha sonora”.
Contradição e prova documentada
A equipe de Baldoni viu na resposta de Swift um trunfo inesperado. Segundo os advogados, a declaração pública da cantora contradiz diretamente o que Lively havia alegado em documentos judiciais. Mais ainda: os representantes de Baldoni afirmam que possuem provas de que o advogado de Blake ameaçou vazar mensagens privadas da cantora, reforçando a tese de que Taylor foi usada indevidamente como moeda de pressão.
“A falta de envolvimento de Taylor provou que Blake mentiu sobre múltiplos detalhes importantes do caso“, disse uma fonte ligada ao processo. Para a equipe de Baldoni, isso foi suficiente para expor as contradições e enfraquecer a credibilidade da atriz no processo — sem sequer precisar do depoimento presencial de Swift.
Resposta de Lively: “Convocações vexatórias”
Em nota enviada ao Deadline, representantes de Blake Lively reagiram à desistência com alívio e crítica. “Estamos satisfeitos por Justin Baldoni ter removido as convocações vexatórias para Taylor Swift. Apoiamos os esforços da equipe de Taylor para anular as intimações inapropriadas e continuaremos a apoiar qualquer um que seja injustamente assediado ou ameaçado no processo.”
O caso: assédio, retaliação e disputas milionárias
O embate entre Baldoni e Lively teve início em dezembro de 2024, quando a atriz acusou o diretor de assédio e retaliação no set de É Assim que Acaba. O caso ganhou proporções midiáticas quando Baldoni não apenas negou as acusações, mas processou o New York Times por publicar os relatos, exigindo US$ 250 milhões em indenização.
Em seguida, ele entrou com uma nova ação contra Blake Lively e seu marido, Ryan Reynolds, por difamação, agora pedindo US$ 400 milhões adicionais.
O julgamento das ações está marcado para março de 2026, e promete ser um dos eventos judiciais mais acompanhados da indústria do entretenimento.