Identidade da suposta herdeira é confirmada por DNA; autora afirma ter tido acesso a 17 volumes de diários pessoais do cantor
Uma revelação bombástica está prestes a reescrever parte da história de Freddie Mercury: o icônico vocalista do Queen teria tido uma filha secreta, cuja existência foi confirmada por um teste de DNA, segundo a jornalista e biógrafa Lesley Ann Jones. A notícia será detalhada na próxima biografia Love, Freddie, com lançamento previsto para setembro.
Por décadas, acreditava-se que Mercury — falecido em 1991, aos 45 anos — não havia deixado filhos, reforçando a imagem de um artista enigmático e reservado, especialmente sobre sua vida pessoal e sexualidade. No entanto, a mulher identificada apenas como “B” afirma que é fruto de um relacionamento de 1976 entre Mercury e a esposa de um amigo próximo.
Confirmação por DNA e silêncio jurídico
Embora o caso tenha inicialmente gerado ceticismo, Lesley Ann Jones afirmou que “toda a verificação necessária foi obtida”, inclusive com apoio jurídico, mas destacou que os documentos não serão divulgados publicamente, respeitando a privacidade dos envolvidos.
A autora, que já escreveu outras biografias de Mercury, revelou que “B” a procurou três anos atrás e forneceu 17 volumes de diários pessoais do cantor, que, segundo Jones, não poderiam ter sido forjados. “Ninguém poderia ter fingido tudo isso”, declarou.
Ela completou: “Por que ela teria trabalhado comigo por três anos e meio, sem nunca exigir nada?”
“Freddie era e é meu pai”
Na carta manuscrita divulgada em trechos pela autora, B afirma:
“Freddie Mercury era e é meu pai. Tivemos um relacionamento muito próximo e amoroso desde o momento em que nasci e ao longo dos últimos 15 anos de sua vida.”
Segundo ela, Mercury ligava para ela todos os dias, mesmo durante turnês mundiais. Apesar das “circunstâncias incomuns” de seu nascimento, a filha disse que o cantor sempre foi um pai presente e carinhoso. Ela optou por manter uma vida intensamente privada na Europa, onde vive com o marido e os filhos.
Impacto no legado de Mercury
A revelação vem acompanhada de um forte apelo emocional. Para muitos, Mercury era visto como um símbolo de liberdade artística e pessoal — sua sexualidade, muitas vezes interpretada como exclusivamente gay, nunca foi oficialmente declarada por ele. Sua relação com Mary Austin, considerada por ele “o amor de sua vida”, já havia surpreendido o público.
A nova biografia, segundo Jones, também serve como resposta às críticas nas redes sociais. Muitos acusaram a autora de ter criado uma narrativa falsa, inclusive sugerindo que os supostos diários teriam sido criados com inteligência artificial. Jones rebateu:
“Esperem para ver. Sua verdadeira história, contada em suas próprias palavras, é incrível. Eu o amo ainda mais por isso. Vocês também o amarão.”
Reações e futuro
O anúncio da filha secreta já gerou grande comoção entre fãs e especialistas, reacendendo debates sobre legado, privacidade e verdade na vida de grandes ícones da música. A obra Love, Freddie promete não apenas contar a história dessa filha até então desconhecida, mas também trazer novas camadas à imagem de um dos artistas mais reverenciados da história do rock.