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Crítica | Jogos Mortais VI - Quando os jogos perdem o sentido

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•2 de dezembro de 2017•6 Minutes

Jogos Mortais 6 é daquelas produções que não fazem o mínimo sentido de existir. A começar por trazer uma história praticamente igual a todas anteriores tentando, a todo instante, ter uma reviravolta diferente para dar um ar de mistério e suspense, e assim enganar o público sempre que possível. Desde o primeiro filme criaram uma espécie de universo compartilhado de assassinos e jogos de matança que não chegou a lugar algum e que aqui ganha mais um capítulo ruim.

A ideia foi sempre a de fazer com que o legado de Jigsaw continuasse com novos assassinos tendo que criar armadilhas mortais e daí por diante. Saw VI (nome original) não foge desse padrão criado e tenta acrescentar fatos novos que na realidade não servem para nada, além de serem mal abordados e sem profundidade.

A trama, é uma continuação direta do quinto filme, em que o policial Hoffman continua os jogos sádicos e agora tem em seu encalço outros dois investigadores do FBI que procuram a pessoa responsável por continuar o legado de Jigsaw. Ele tenta dar uma enganada incriminando o agente Strahm, que havia desaparecido depois de cair em uma armadilha mortal.

Em contrapartida a essa busca pelo assassino, há um novo jogo envolvendo o diretor-chefe da empresa de saúde que negou acesso a Kramer a uma cirurgia inovadora, e sendo assim cai em um jogo macabro envolvendo toda sua equipe de analistas. Há uma terceira história envolvendo a esposa de Saw que aparece em tempo real – e em alguns flashbacks – ajudando nos jogos.

Fazem com que a narrativa se divida em três histórias, todas ocorrendo ao mesmo tempo. Não há um sentido para isso e foi um erro terem criado o jogo central, já que o foco era mesmo a caçada policial e os jogos da viúva de Saw. O pior é terem pegado o diretor-chefe, dado um motivo para participar do jogo e depois de tudo, o matar no final apenas por matar, abandonaram um personagem que poderia ser aproveitado em alguma outra continuação. 

O filme já começa igual a todos da franquia com um jogo perverso envolvendo uma armadilha mortal e uma escolha a ser feita pelos envolvidos. Não há o porque desta cena existir, até porque nenhum dos personagens voltam a aparecer nesse sexto filme. Mais uma vez matam por matar, algo que destoa bastante do que Jigsaw pretendia com os jogos.

As armadilhas deixaram de ser engenhosas e viraram apenas um pretexto para matar as vítimas, apenas uma ou outra que seja interessante e nada mais. De todos filmados até então é provavelmente o menos sangrento. Até as mortes são chatas e nada chocantes, algo que era quase que uma marca registrada.

Uma diferença que poderia ter dado certo se bem feito é a inserção da esposa de Kramer, agora tendo papel ativo na história e não aparecendo mais em flashbacks ou sendo coadjuvante como ocorreu desde a sua primeira aparição. O foco principal é na continuação dos jogos e na vingança pessoal de John Kramer contra aqueles que fizeram algo contra ele ou sua esposa. Cada filme da franquia explorou essa vingança de uma forma diferente, sempre sem profundidade e sem uma proposta franca. 

Há personagens novos que aparecem sem motivo aparente como a jornalista e a mãe e filho que estão presos. Dão uma desculpa de o porquê serem usados que não fez sentido algum. Incluíram novos personagens e trouxeram outros que haviam sumido em filmes anteriores para tentar fazer a trama girar. Mesmo assim não conseguiu sair da mesmice que sempre foi, além de não desenvolver em nenhum momento nenhum personagem. Há flashbacks que servem justamente para isso, mas são rasos demais para apresentar algo novo. 

Um dos maiores culpados em transformar um filme que poderia ser interessante em um produto ruim deve ser creditado ao diretor Kevin Greutert. Este foi seu primeiro trabalho como diretor de longas-metragens e foi um erro absurdo sua escolha para tal função. Colocar um diretor sem experiência para trabalhar em uma produção de sucesso é pedir para que o produto final seja um fracasso. Kevin não inova em nada, apenas continua o que outros diretores já haviam feito anteriormente. Até mesmo as questões técnicas são iguais como a fotografia escura e os enquadramentos que não fogem do comum. 

É uma produção perdida que desde o início não sabia qual caminho iria tomar. Não apresenta nada de novo ou original que pudesse deixar a trama mais rica e desse uma guinada para outras continuações, algo que Jogos Mortais: Jigsaw fez. É estranho como uma franquia que tenha começado impressionando pelo nível da história tenha se tornado apenas um aglomerado de armadilhas e mortes desnecessárias. 

Jogos Mortais 6 (Saw VI, EUA – 2009)

Direção: Kevin Greutert
Roteiro: Marcus Dunstan, Patrick Melton
Elenco: Tobin Bell, Costas Mandylor, Mark Rolston, Betsy Russell, Shawnee Smith, Peter Outerbridge, Athena Karkanis, Samantha Lemole
Gênero: Terror
Duração: 90 min

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Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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