Drake - Foto: Instagram @champagnepapi

Drake perde US$ 450 mil em aposta no UFC 305 e vira alvo de piadas: "Pé frio"

Drake voltou a ser alvo de brincadeiras e críticas nas redes sociais após perder mais uma aposta esportiva, desta vez durante o UFC 305. O rapper canadense apostou US$ 450 mil (cerca de R$ 2,4 milhões) na vitória do nigeriano Israel Adesanya contra o sul-africano Dricus du Plessis, mas viu seu palpite se desfazer no quarto round, quando Dricus venceu a luta realizada em Perth, na Austrália, na noite do último sábado (17).

Apostador frequente em eventos esportivos, Drake revelou sua aposta em Adesanya através do Instagram, mas a "maldição do Drake" parece ter atacado novamente. Após a luta, internautas não pouparam o artista, assim como o próprio Dricus du Plessis, que publicou uma foto com o cinturão e erguendo um copo, acompanhada da legenda: "Do fundo do meu coração mais uma vez, obrigado, Drake".

Nas redes sociais, os comentários vieram em massa. Um fã brincou: "Nesse ritmo você vai falir o Drake", enquanto outro afirmou: "Drake é o pior apostador de todos". A fama de "pé-frio" do rapper começou há cerca de 10 anos, quando ele apoiou Serena Williams no Aberto dos Estados Unidos, apenas para ver a tenista americana ser surpreendentemente derrotada por Roberta Vinci na semifinal.

Um levantamento feito pelo site Happy Punch destacou o histórico negativo do rapper em apostas esportivas: em 206 tentativas, ele acertou apenas 17 vezes, o que significa que perdeu dinheiro em 92% das vezes.

Argentina responde a Drake após perda de aposta

Drake, famoso músico canadense, perdeu uma aposta de 300.000 dólares ao apostar na vitória do Canadá contra a Argentina na semifinal da Copa América. Se seu país tivesse vencido, Drake teria recebido um pagamento de 2,88 milhões de dólares. No entanto, os gols de Julián Álvarez e Messi garantiram a vitória da Argentina, levando o país à quarta final em cinco edições.

Após a derrota, o cantor postou uma imagem no Instagram mostrando sua aposta frustrada. Em resposta, a seleção argentina publicou uma foto acompanhada da legenda: “Not like us” (Não como nós), título de uma canção de Kendrick Lamar lançada em maio.y

A música critica o rapper e tem quase 500 milhões de reproduções no Spotify. O videoclipe da canção também conta com mais de 115 milhões de visualizações no YouTube, resultado de uma longa rivalidade musical entre os dois rappers.

A Argentina, atual campeã mundial, busca conquistar seu 16º título da Copa América. A seleção enfrentará o vencedor da partida entre Uruguai e Colômbia na final de domingo.


John Aprea trabalhou em O Poderoso Chefão 2 - Foto: Paramount Pictures

Morre John Aprea, ator de "O Poderoso Chefão 2", aos 83 anos

John Aprea morre nos Estados Unidos

John Aprea, ator conhecido por interpretar a versão jovem de Salvatore 'Sal' Tessio no filme "O Poderoso Chefão 2" (1974), teve sua morte confirmada neste domingo (18). Aprea, de 83 anos, faleceu no dia 7 de agosto, de causas naturais, enquanto estava em casa, em Los Angeles, cercado por seus familiares próximos. A informação foi divulgada por seu empresário, Will Levine, ao site TMZ.

Aprea descrevia sua atuação em "O Poderoso Chefão 2", dirigido por Francis Ford Coppola, como "o ponto alto" de sua carreira. Antes de assumir o papel de Tessio, um personagem que, na versão mais velha, foi interpretado por Abe Vigoda,  John Aprea chegou a fazer testes para viver Michael Corleone no primeiro filme da trilogia. Embora Al Pacino tenha sido escolhido para o papel, Coppola não se esqueceu de Aprea e o convidou para a sequência.

O ator estreou no cinema com o filme "Bullitt" (1968), estrelado por Steve McQueen. Além de sua carreira no cinema, John Aprea também se destacou na televisão, especialmente nas décadas de 1980 e 1990. Ele é lembrado por seu papel como Nick Katsopolis, pai de Jesse (John Stamos), na popular sitcom "Três é Demais". Aprea reprisou o papel no spin-off "Fuller House", que foi ao ar entre 2016 e 2020.

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Alain Delon, galã do cinema francês, morre aos 88 anos

Alain Delon, galã do cinema francês, morre aos 88 anos

Alain Delon: o icônico protagonista do cinema europeu

Alain Delon, o moreno e arrojado protagonista francês que estrelou alguns dos maiores filmes europeus das décadas de 1960 e 1970, faleceu aos 88 anos. Sua família anunciou à agência de notícias AFP que Delon morreu pacificamente em sua casa em Douchy, cercado por seus três filhos e seu cachorro, Loubo.

Uma carreira de clássicos

Delon tinha uma filmografia impressionante, com títulos renomados como "Rocco e Seus Irmãos" (1960) e "O Leopardo" (1963) de Luchino Visconti, "Purple Noon" (1960) de René Clément, "The Eclipse" (1962) de Michelangelo Antonioni, "Mr. Klein" (1976) de Joseph Losey e "Le Samouraï" (1967) e "The Red Circle" (1970) de Jean-Pierre Melville. Suas performances tensas e estoicas, muitas vezes como homens sedutores cheios de turbulência interior, foram marcadas por explosões repentinas de violência e emoção.

Embora fosse um ídolo de matinê na Europa, Delon nunca conseguiu se tornar uma estrela em Hollywood. Ele se mudou para lá em 1964, assinando contratos com a MGM e a Columbia e fazendo um total de seis filmes. Mas ele não conseguiu se destacar e saiu em 1967, logo estrelando os filmes policiais "The Sicilian Clan" (1969) e "Borsalino" (1970), ambos sucessos de bilheteria na França.

Um legado duradouro

Com cerca de 100 filmes em seu nome, Delon também produziu várias dezenas. No entanto, recebeu poucos prêmios em sua vida, ganhando o César francês apenas uma vez, pelo romance "Our Story" de Bertrand Blier de 1984. Em 1995, ele recebeu um Urso de Ouro honorário na Berlinale e em 2019 uma Palma de Ouro honorária em Cannes. Este último prêmio foi marcado por controvérsias devido a acusações de racismo, homofobia e misoginia.

Nascido em 8 de novembro de 1935, em Sceaux, um subúrbio no sul de Paris, Delon teve uma infância difícil após o divórcio de seus pais. Ele trabalhou brevemente no açougue de seu padrasto antes de ser convocado para o serviço militar. Delon foi dispensado da marinha francesa por mau comportamento, incluindo roubo.

De volta a Paris em 1956, Delon começou a frequentar os clubes e cafés de Saint-Germain-des-Prés, onde conheceu Jean-Claude Brialy, que o levou a Cannes. Sua aparência chamou a atenção de David O. Selznick, que lhe ofereceu um contrato de sete anos, mas Delon escolheu permanecer na França a pedido do diretor Yves Allégret, que lhe deu seu primeiro papel no longa-metragem de suspense "Send a Woman When the Devil Fails" (1957).

Ascensão ao estrelato

Delon rapidamente se tornou um dos atores mais promissores da Europa. Seu grande sucesso veio em 1960 com "Purple Noon", adaptado do livro "The Talented Mr. Ripley", de Patricia Highsmith. Ele seguiu com "Rocco e Seus Irmãos", "The Eclipse" e "O Leopardo", solidificando sua reputação.

Controvérsias e reconhecimento tardio

Embora tenha enfrentado críticas e controvérsias, Delon sempre se manteve orgulhoso de sua carreira. Ele enfatizava que não se via como um ator tradicional, mas sim como alguém que vivia seus papéis. Esta abordagem única, combinada com sua presença magnética na tela, garantiu que ele deixasse uma marca duradoura na história do cinema.

Delon teve uma vida pessoal tumultuada, incluindo relacionamentos com Romy Schneider, Mireille Darc e Rosalie van Breeman, com quem teve três filhos. Recentemente, seus filhos discutiram sobre seu regime médico e finanças. Apesar das dificuldades, Alain Delon será lembrado como uma das figuras mais icônicas do cinema europeu, cujo talento e carisma transcenderam as telas.


Silvio Santos, morto aos 93 anos neste sábado (17) - Foto: SBT

Silvio Santos é homenageado pela TV Globo com programação especial após sua morte

Silvio Santos foi alvo de uma série de homenagens por parte da TV Globo, que alterou sua programação neste fim de semana em reconhecimento à enorme contribuição do apresentador à comunicação e à televisão brasileira. Silvio Santos, falecido aos 93 anos neste sábado (17), é celebrado por sua trajetória de mais de seis décadas na TV.

A Globo emitiu uma nota oficial de pesar pela morte do apresentador: “O Brasil se despede hoje com tristeza de um apaixonado pela comunicação e um dos seus maiores expoentes. Agradecemos ao Silvio tudo que fez pela televisão brasileira e enviamos nosso carinho à família, aos amigos, aos colaboradores e aos fãs”.

Como parte das homenagens, a emissora exibirá na noite deste sábado um "Globo Repórter especial" sobre a vida e a carreira de Silvio Santos, originalmente previsto para dezembro, em comemoração ao aniversário do apresentador. Na sequência, serão transmitidos os programas "Estrela da Casa" e "Altas Horas".

Desde a confirmação da morte de Silvio Santos, a Globo abriu espaço em sua grade para uma cobertura jornalística ao vivo. A notícia foi dada por Zileide Silva no programa "É de Casa". O "Jornal Hoje" teve uma edição estendida, e o "Caldeirão com Mion" incluirá entradas do plantão do "Jornal Nacional", com Renata Vasconcellos e Cesar Tralli trazendo atualizações sobre a morte do apresentador. Devido à cobertura especial, o "Globo Esporte", a "Edição Especial" e a "Sessão de Sábado" foram cancelados.

Amanhã, o "Domingão do Huck" terá uma edição especial ao vivo, adiando a estreia da terceira temporada da "Batalha do Lip Sync" para o próximo domingo. O "Fantástico" encerrará a programação com uma cobertura completa das homenagens e repercussões sobre a morte de Silvio Santos, um dos maiores comunicadores do Brasil.


Silvio Santos, morto aos 93 anos neste sábado (17) - Foto: SBT

Silvio Santos terá enterro judaico e sem velório; como será a cerimônia?

Silvio Santos, o icônico apresentador de televisão, faleceu neste sábado (17), às 4h50, devido a uma broncopneumonia causada por uma infecção de Influenza (H1N1), conforme informou o hospital Albert Einstein. Aos 93 anos, ele deixa um legado inestimável na história da TV brasileira.

Entre seus últimos pedidos, Silvio Santos expressou o desejo de não ter um velório. Em nota, suas filhas explicaram que ele queria ser lembrado com alegria e, por isso, solicitou que o sepultamento fosse realizado de forma discreta, restrita à família e amigos próximos. Todos os ritos seguirão a tradição judaica, a religião do apresentador.

De acordo com os procedimentos descritos pela Chevra Kadisha, associação responsável pelo cemitério israelita de São Paulo, os cuidados com o corpo seguem uma série de etapas. Primeiramente, o corpo é lavado e depois envolto em mortalhas brancas, conhecidas como Tach’richim. O corpo é colocado em um caixão que permanece fechado, seguindo a tradição que considera desrespeitoso o velório com o caixão aberto.

O judaísmo recomenda que o sepultamento ocorra o mais rápido possível após o falecimento, pois se acredita que a alma só alcança o repouso após o enterro. Como o sábado é um dia sagrado de descanso, o enterro será realizado após o pôr do sol, momento em que o período sagrado termina.

Durante a cerimônia fúnebre, serão realizadas leituras de salmos e discursos de pessoas próximas. No momento do enterro, os presentes participarão do ritual de cobrir o caixão com terra, seguindo a tradição judaica.


Treinador da lendária Lassie morre aos 83 anos

Treinador da lendária Lassie morre aos 83 anos

Bob Weatherwax: a lenda por trás dos cães de Hollywood

Bob Weatherwax, renomado treinador de cães que trabalhou com alguns dos caninos mais famosos de Hollywood, faleceu aos 83 anos. Weatherwax morreu na quinta-feira em uma instalação da Administração de Veteranos em Olyphant, Pensilvânia, conforme informou seu filho, Robert Weatherwax, ao The Hollywood Reporter.

Bob Weatherwax era descendente de uma família que deixou uma marca indelével na indústria do entretenimento canino. Seu pai, Rudd Weatherwax, foi o dono original e treinador de Pal, o collie que cativou o público no clássico filme da MGM "Lassie Come Home" (1943), ao lado de Elizabeth Taylor e Roddy McDowall. Além disso, seu avô, W.S. Weatherwax, foi um ator e treinador de animais durante a era do cinema mudo, e seu primo, Ken Weatherwax, interpretou Pugsley Addams na série "The Addams Family".

Uma carreira dedicada ao treinamento de cães para o cinema

Nascido em Burbank em 4 de junho de 1941, exatamente um ano após o nascimento de Pal, Bob Weatherwax passou a vida no ramo do treinamento de cães de entretenimento. Desde jovem, ele ajudava nos canis de seu pai, participando do treinamento de cães icônicos como Lassie. Ele e sua irmã, JoAnne, tinham o privilégio único de dizer que seu animal de estimação era a verdadeira Lassie, que em casa muitas vezes assumia o papel de babá.

Bob Weatherwax serviu no Exército dos EUA antes de retornar à Califórnia para seguir os passos de seu pai. Ele continuou a trabalhar na série "Lassie" da CBS/sindicalizada, que foi ao ar de 1954 a 1974, além de participar do filme "The Magic of Lassie" de 1978. Após a morte de seu pai em 1985, Weatherwax assumiu a responsabilidade de treinar cães para um filme de Lassie em 1994 e duas outras séries que apresentavam o icônico cão.

Os tios de Bob, Jack e Frank Weatherwax, também eram renomados treinadores de cães. Eles treinaram Toto para "O Mágico de Oz" (1939) e Spike para "Old Yeller" (1957), respectivamente. Seu pai também cuidou de Asta (nome real: Skippy) para a série de filmes "Thin Man" e de Daisy, a cadela dos filmes "Blondie".

O legado de Lassie e outros trabalhos no cinema

Bob Weatherwax transformou o treinamento de cães para o cinema, elevando-os de simples adereços a atores que pareciam expressar emoções humanas. Ele afirmou: “Devido à genialidade do meu pai, transformamos o treinamento de cães de simples adereços em um set de filmagem em atores que pareciam se comportar com emoções humanas.”

Além de seu trabalho com Lassie, Weatherwax foi o treinador do cão Einstein em "De Volta para o Futuro" (1985) e trabalhou em outros filmes notáveis como "Big Jake" (1971), "Nickelodeon" (1976), "The Thing" (1982), "The Osterman Weekend" (1983) e "Dennis, o Pimentinha" (1987).

Weatherwax manteve o legado de Lassie até 2002, quando sua família decidiu, contra sua vontade, vender a marca registrada de Lassie. Ele compartilhou suas experiências e a história de sua família em um livro intitulado "Four Feet to Fame", publicado em 2017. Seu último collie era neto do último Lassie treinado por ele.

Bob Weatherwax deixa um legado duradouro no mundo do entretenimento canino, sendo lembrado por seu talento e dedicação ao treinamento de cães que encantaram gerações de espectadores.


Velório e enterro de Silvio Santos não serão abertos ao público

Velório e enterro de Silvio Santos não serão abertos ao público

Silvio Santos: família atende desejo e não realiza velório

A família de Silvio Santos, que faleceu aos 93 anos neste sábado (17), decidiu não realizar velório para o apresentador, respeitando assim a sua vontade. Conhecido por seu carisma e por sua significativa contribuição à televisão brasileira, Silvio havia pedido que seu corpo fosse levado diretamente para o cemitério, onde seria realizada uma cerimônia judaica.

Em uma nota lida no SBT, a família Abravanel explicou o pedido de Silvio: "Ele pediu para que, assim que ele partisse, levássemos ele direto para o cemitério e fizéssemos uma cerimônia judaica. Ele pediu para que não explorássemos sua passagem. Ele gostava de ser celebrado em vida e gostaria de ser lembrado com a alegria que ele viveu."

A decisão reflete o desejo de Silvio Santos de ser lembrado pelo legado de alegria e amor que compartilhou ao longo de sua vida. "Ele foi muito feliz com tudo que fez, ele fazia do fundo do seu coração. Ele amou o Brasil e todos os brasileiros. Com muito carinho e respeito a todos vocês", concluiu a nota da família.

A morte de Silvio Santos e a reação do SBT

Silvio Santos, fundador e apresentador do SBT, faleceu na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. Mesmo diante da importância de sua figura, a emissora não possuía material preparado para cobrir sua morte devido à superstição de Silvio, que acreditava que preparar um obituário poderia trazer azar.

Por conta dessa crença, o SBT não interrompeu sua programação para noticiar o falecimento do apresentador às 10h, mantendo a exibição do desenho Scooby-Doo. Em contraste, outras emissoras como Globo e Record abriram plantões para prestar homenagens ao ícone da TV brasileira.

Foi somente às 11h30 que o SBT entrou ao vivo com um boletim especial apresentado por Simone Queiroz. A apresentadora, visivelmente emocionada, explicou a demora na cobertura: "Nós interrompemos a programação só agora porque estamos administrando a nossa dor. Estamos dando uma notícia que nunca desejamos dar."

O jornalismo do SBT foi rapidamente convocado na manhã de sábado para preparar conteúdo que seria exibido ao longo do dia, além de uma edição especial do SBT Brasil, comandada por César Filho. A urgência na preparação visava honrar Silvio Santos e manter o público informado sobre a perda de um dos maiores nomes da televisão brasileira.

Silvio Santos, cujo nome verdadeiro era Senor Abravanel, deixou um legado imenso na televisão brasileira, com mais de 65 anos de carreira. Ele foi responsável por levar entretenimento e alegria a milhões de lares brasileiros. Em nota publicada nas redes sociais, o SBT declarou: "Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria."

A nota também destacou a importância de Silvio para todos que o conheceram e o impacto positivo que ele teve na vida de muitos: "Para nós, Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão. Descansa em paz, que você sempre será eterno em nossos corações."

Ainda não há informações sobre o local do enterro. A morte de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira. Sua influência e carisma deixaram uma marca indelével na cultura do país, e sua ausência será profundamente sentida por todos que admiravam seu trabalho e sua personalidade única.


Silvio Santos, morto aos 93 anos neste sábado (17) - Foto: SBT

O que é a broncopneumonia, causa da morte de Silvio Santos

Adeus ao gênio Silvio Santos

Neste sábado, 17 de agosto de 2024, o Brasil perdeu uma de suas figuras mais amadas: Silvio Santos. O apresentador, que encantou gerações com seu carisma e talento, faleceu devido a complicações relacionadas à broncopneumonia. Esta condição, uma forma severa de pneumonia, pode ser particularmente letal para pessoas idosas e para aquelas que enfrentam infecções virais, como o H1N1.

A broncopneumonia é uma infecção que afeta os pulmões e as vias respiratórias inferiores, causando inflamação dos alvéolos e das vias aéreas. Ela pode ser desencadeada por uma variedade de agentes patogênicos, incluindo bactérias e vírus. No caso de Silvio Santos, a doença foi agravada pelo vírus H1N1, uma cepa do influenza que pode intensificar os sintomas e tornar a condição mais perigosa.

Em pessoas mais velhas, como o apresentador, a broncopneumonia se torna mais desafiadora. O envelhecimento compromete o sistema imunológico, tornando-o menos eficaz na luta contra infecções. Além disso, os pulmões perdem parte de sua capacidade de combater patógenos, tornando-as mais suscetíveis a infecções graves.

H1N1 é fator complicador

O H1N1, conhecido por suas infecções respiratórias severas, pode complicar ainda mais a situação. Este vírus é famoso por sua capacidade de causar surtos e epidemias, e quando combinado com a broncopneumonia, pode resultar em uma progressão rápida e perigosa da doença.

A morte de Silvio Santos destaca a importância de uma vigilância constante em relação à saúde respiratória de pessoas idosas, especialmente durante surtos de influenza. Vacinas e tratamentos precoces são cruciais para prevenir complicações graves, como as que acometeram o apresentador.

A broncopneumonia pode levar a complicações adicionais, como insuficiência respiratória e septicemia, que podem ser fatais se não tratadas adequadamente. O caso de Silvio Santos é um lembrete triste, mas importante, da gravidade dessas condições e da necessidade de cuidados médicos apropriados.


Silvio Santos proibiu SBT de fazer material antecipado sobre sua morte

Silvio Santos proibiu SBT de fazer material antecipado sobre sua morte

A morte de Silvio Santos e a reação do SBT

Silvio Santos, dono e apresentador do SBT, faleceu neste sábado (17) aos 93 anos. Conhecido por seu carisma e contribuições à televisão brasileira, Silvio estava internado na UTI do hospital Albert Einstein, em São Paulo. No entanto, a emissora que ele fundou não possuía nenhum material antecipado para cobrir sua morte. Isso se deve a uma ordem expressa do próprio Silvio, que era bastante supersticioso e acreditava que preparar um obituário traria mau agouro e azar para sua vida.

Por conta dessa superstição, o SBT não abriu plantão para noticiar a morte de Silvio às 10h, seguindo sua programação normal com a exibição do desenho Scooby-Doo. Enquanto isso, outras emissoras como Globo e Record abriram plantões para prestar homenagens ao ícone da TV brasileira.

SBT interrompe programação para homenagem a Silvio Santos

Foi somente às 11h30 que o SBT entrou ao vivo com um boletim especial comandado pela apresentadora Simone Queiroz. Visivelmente emocionada, Simone disse: "Nós interrompemos a programação só agora porque estamos administrando a nossa dor. Estamos dando uma notícia que nunca desejamos dar."

A equipe de jornalismo do SBT foi convocada na manhã de sábado para preparar material para exibição ao vivo ao longo do dia, além de uma edição especial do SBT Brasil, que será apresentada por César Filho. Todo o esforço foi para homenagear Silvio Santos e informar o público sobre a perda do apresentador.

Silvio Santos, cujo nome verdadeiro era Senor Abravanel, deixou um legado imenso na televisão brasileira, com mais de 65 anos de carreira. Ele foi responsável por levar entretenimento e alegria a milhões de lares brasileiros. Em nota publicada nas redes sociais, o SBT declarou: "Hoje o céu está alegre com a chegada do nosso amado Silvio Santos. Ele viveu 93 anos para levar felicidade e amor a todos os brasileiros. A família é muito grata ao Brasil pelos mais de 65 anos de convivência com muita alegria."

A nota do SBT também enfatizou a importância de Silvio para todos que o conheceram e o impacto positivo que ele teve na vida de muitos: "Para nós, Senor Abravanel é ainda mais especial e somos muito felizes pelo presente que Deus nos deu e por todos os momentos maravilhosos que tivemos juntos. Aquele sorriso largo e voz tão familiar será para sempre lembrada com muita gratidão. Descansa em paz, que você sempre será eterno em nossos corações."

A morte de Silvio Santos marca o fim de uma era na televisão brasileira. Sua influência e carisma deixaram uma marca indelével na cultura do país, e sua ausência será profundamente sentida por todos que admiravam seu trabalho e sua personalidade única.


Relembre os programas mais icônicos já apresentados por Silvio Santos

Relembre os programas mais icônicos já apresentados por Silvio Santos

Silvio Santos, o rei da TV brasileira

O empresário e apresentador Silvio Santos morreu aos 93 anos neste sábado (17). Ele foi um dos maiores nomes da comunicação brasileira, em especial à frente do Programa Silvio Santos, que comandava desde 1963, e do Sistema Brasileiro de Televisão, o SBT, que entrou no ar em 1981. Em 18 de julho de 2024, o comunicador foi internado no Hospital Sírio-Libanês, na capital paulista, para se recuperar de H1N1.

Carreira na televisão

Em 1961, Silvio estreou na televisão com o programa “Vamos Brincar de Forca” na TV Paulista, comprando duas horas da programação de domingo da emissora para vender carnês do Baú. O programa mais tarde foi renomeado para “Programa Silvio Santos”. Sua popularidade cresceu, e em 1965, ganhou programas na TV Tupi, mantendo o “Programa Silvio Santos” na TV Paulista, comprada pela TV Globo em 1966.

Em 1975, Silvio conseguiu a concessão de um canal de TV aberta no Rio de Janeiro, que se tornou o embrião do SBT. Em 1976, lançou a TVS e comprou 50% das ações da TV Record. Cinco anos depois, obteve a concessão de outras quatro emissoras, formando o Sistema Brasileiro de Televisão (SBT).

Programas icônicos de Silvio Santos

'Programa Silvio Santos'

A popularidade da estreia de Silvio como apresentador motivou o diretor da TV Paulista, Paulo de Grammont, a oferecer ao empresário a oportunidade de alugar o horário vespertino dominical da emissora. Desde o começo, em 1963, o "Programa Silvio Santos" era mais uma faixa de horário na programação comandada pelo apresentador do que um programa em si. Tanto que, na estreia, era constituído pelas atrações "Cuidado com a buzina", "Justiça dos homens" e "Pra ganhar é só rodar". Nas décadas seguintes, o "Programa" foi exibido aos domingos e durante a semana em canais diferentes, como Globo e Rede Tupi – às vezes, até dois ao mesmo tempo. Com a fundação do canal próprio de Silvio, o SBT, em 1981, o "Programa Silvio Santos" se tornou uma das bases da emissora aos domingos, um agrupamento de programas clássicos como "Namoro na TV" e "Topa tudo por dinheiro", e quadros como a famosa "Câmera Indiscreta" (atual "Câmeras Escondidas").

'Qual é a música?'

Originalmente exibido entre 1976 e 1991, o programa desafiava os conhecimentos musicais de famosos. Em uma das provas mais famosas, os participantes precisavam identificar uma canção a partir de poucas notas ao piano. O "Qual é a música?" ganhou diversas versões ao longo dos anos. Uma delas ficou no ar entre 1999 e 2008. Atualmente, ele é apresentado por Patricia Abravanel, filha de Silvio.

'Topa tudo por dinheiro'

"Topa tudo por dinheiro" é quase sinônimo da fase áurea de Silvio. Qualquer membro da geração X conhece os aviõezinhos de dinheiro que o apresentador jogava para o público no programa de auditório, exibido entre 1991 e 2001. Nele, membros da plateia – e de caravanas de todo o país – participavam de desafios para ganhar diferentes valores em dinheiro vivo.

'Pião da casa própria'

O famoso pião começou como parte da atração "Pra ganhar é só rodar", em 1962. Nele, clientes do Baú da Felicidade eram sorteados e iam ao estúdio para concorrer a uma casa. Quem tirasse o maior número no pião ganhava. Depois de passagem por outros programas, se tornou uma produção própria em 1987 no "Pião da casa própria". O fim após dois anos não significou a morte do pião, no entanto. Ele ainda apareceu em diversas outras atrações ao longo dos anos.

'Show de calouros'

O "Show de calouros" foi um dos programas mais longevos do "Programa Silvio Santos", exibido entre 1977 e 1992. Como o nome já deixa claro, se tratava de uma competição de talentos entre espectadores, que se apresentavam para um júri formado por comediantes, artistas e outros "especialistas". Entre eles, alguns dos mais conhecidos eram Pedro de Lara, Nelson Rubens, Flôr e Elke Maravilha. Em 1993, já sob o nome "Show de variedades", Silvio deixou a apresentação.

'Show do milhão'

O programa de perguntas e respostas que prometia prêmio milionário para o vencedor entrou no ar em 1999 e em pouco tempo virou fenômeno de audiência. Lançado inicialmente como "Jogo do milhão", o "Show" marcou uma geração pelos bordões de Silvio – "posso perguntar?", "você tem certeza disso?" – e ganhou até game para computadores. Originalmente no ar até 2003, o programa ganhou outra versão em 2009.

'Casa dos artistas'

Com quatro edições entre 2001 e 2004, a "Casa dos artistas" foi um reality show que conquistou o público ao confinar participantes famosos em uma casa monitorada por câmeras na disputa por um prêmio. Entre os concorrentes, o programa teve Bárbara Paz, Supla, Alexandre Frota, André Gonçalves, Suzana Alves, Joana Prado, Agnaldo Timóteo e Solange Frazão. A terceira temporada misturou artistas e seus fãs. Já a quarta e última convocou aspirantes a atores, com a promessa de encontrar um protagonista para uma novela do SBT.

Legado e últimos anos

Silvio Santos deixa sua viúva Íris Abravanel, com quem era casado desde 1978, e suas filhas Daniela, Patrícia, Rebeca e Renata, além de Cíntia e Silvia, do primeiro casamento com Cidinha, falecida em 1977. Sua contribuição para a televisão brasileira e seu impacto como comunicador permanecerão eternamente na memória do público.