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Crítica | Meu Amigo Totoro - Uma Linda Amizade

Redação Bastidores Redação Bastidores
In Catálogo, Cinema, Críticas•20 de fevereiro de 2024•6 Minutes

Meu Amigo Totoro (Tonari no Totoro, 1988), é o quarto longa metragem dirigido pelo mestre Hayao Miyazaki e o segundo filme do diretor pelo Studio Ghibli.

Na história, o professor Tatsuo Kusabe e suas duas filhas – Satsuki e Mei – vão morar em uma antiga casa no interior para ficarem mais próximos ao hospital onde Yasuko, mãe das crianças e esposa do professor, se recupera de uma doença. As meninas começam a explorar a nova área onde moram, encontrando seres fantásticos e muitas aventuras, que irão mostrar a força da amizade e a dar valor a família e a natureza.

Sim, como visto na sinopse, Totoro tem uma premissa extremamente simples. Ao contrário das obras anteriores de Hayao Miyazaki, onde o épico e fantástico eram o centro da história, Totoro é muito mais “pé no chão”, com uma história praticamente mundana e pacata, mostrando o dia a dia na vida de duas crianças em um novo ambiente rural.

O filme funciona de forma quase episódica, com as cenas do filme sendo divididas quase como pequenas aventuras e descobertas das irmãs com seus primeiros contatos com natureza, junto com as simpáticas criaturas do filme. Fantasia misturado com a a realidade e a inocência infantil, elementos que o diretor já trabalhou diversas vezes em suas obras.

A natureza

Mas o longa não se tornou um uma das maiores bilheterias do Japão a toa, além de Totoro ter se tornado o símbolo do estúdio. O filme consegue capturar espectadores de qualquer idade, trabalhando dois elementos cruciais na filmografia e filosofia de vida do diretor: o contato com a natureza e a inocência de uma criança.

Hayao, através de suas obras, sempre demonstrou um esforço em conscientizar o público do impacto ambiental que o homem exerce na natureza e a importância da preservação do meio ambiente. Filmes como Nausicaä e Princesa Monoke são grandes exemplos disso. Enquanto aqui, o diretor implementa tal elemento de forma a conscientizar as novas gerações, usando da simplicidade da trama a favor da temática do filme. Não é apenas preservar o meio ambiente, mas conhecer e respeitá-lo, que o filme acaba explorando através de suas criaturas fantásticas.

Falando nelas, Totoro tem uma variedade de monstros fantásticos que fascinam pela animação excepcional conhecida pelo diretor e o estúdio Ghibli, dando vida a seres, que, apesar de seu tamanho e extravagância, parecem extremamente amigáveis e dóceis. Além de Totoro – nome que provém da dificuldade de uma das crianças de pronunciar a palavra troll – e seus amigos que vivem na floresta, outro destaque é o fascinante Gato-Ônibus, que usa o seu próprio corpo como meio de transporte para as meninas viajarem.

O simples

E para emocionar e encantar o público, nada de sentimentalismo ou momentos exageradamente dramáticos na trama. Mesmo com o fantástico das criaturas, os problemas começam e terminam de forma bem pacífica. E mesmo assim, seus personagens são protagonistas de cenas tocantes.

A icônica cena onde as irmãs esperam o pai voltar do trabalho no ponto de ônibus, quando Totoro surge para esperar junto com elas no meio da chuva reflete exatamente como Hayao consegue transmitir uma mensagem na cena sem ao menos usar de nenhum diálogo.

Apesar de ter visto já na adolescência, Totoro me capturou por passar uma sensação de paz e tranquilidade com sua simplicidade e doçura além de qualquer filme de animação ocidental. Hayao Miyazaki é um dos poucos diretores que conseguem transmitir em cada quadro de animação tal sentimento. É quase palpável o amor e trabalho que cada obra deste diretor transmite, e esta não é uma exceção. Fora a magistral trilha sonora composta por Joe Hisaishi, em um de seus trabalhos mais lembrados de toda a carreira.

Conclusão

Dizer que Meu Amigo Totoro é uma obra-prima e um dos maiores clássicos da animação japonesa é falar o que muitos já disseram nos 30 anos de existência do filme. Totoro é muito mais que uma grande obra cinematográfica, é um filme que transmite amor e uma conexão com seu público por tratar da infância da forma mais simples e bela possível. Fugindo dos clichês do gênero para conversar com a criança que vive em todos nós. Um filme que sem dúvida é atemporal e sem restrição de idade.

Apesar de não ser o trabalho mais épico ou visualmente impressionante de Hayao Miyazaki, Totoro capturou e ainda captura os espectadores pela sua inocência e capacidade de nos transportar em uma época em que fazer amigos imaginários e viver grandes aventuras com eles era o que importava.

Direção: Hayao Miyazaki
Roteiro:  Hayao Miyazaki
Elenco: Chika Sakamoto, Noriko Hidaka, Hitoshi Takagi
Gênero: Animação, Fantasia
Duração: 86 min.

 

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Redação Bastidores

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