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Crítica | Missão: Impossível – Protocolo Fantasma - A arte do bom entretenimento

Lucas Nascimento Lucas Nascimento
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•25 de julho de 2018•6 Minutes

Como é boa a sensação de ser completamente entretido dentro do cinema, ainda mais de um filme cujas expectativas nem eram tão altas. Depois de uma franquia que nunca de fato causou uma grande impressão, Missão: Impossível – Protocolo Fantasma marca a estreia do talentoso Brad Bird (responsável por Os Incríveis e Ratatouille) na direção de longas live action, alcançando um resultado espetacular e muito além da maioria dos filmes do gênero.

A trama acompanha Tom Cruise como o agente Ethan Hunt pela quarta vez, mostrando a  agência do mesmo – a IMF – ser dissolvida após um atentado à base russa do Kremlin. Sem apoio do governo, Ethan forma uma equipe clandestina com velhos aliados e novos recrutas para encontrar o responsável pelos ataques e impedir seu plano de causar uma guerra nuclear.

Depois de três bons filmes da franquia (com destaque maior para o terceiro, de J.J. Abrams), os roteiristas Josh Appelbaum e André Nemec introduzem o Protocolo Fantasma, cuja ideia em si já é inteligente por servir como reboot para a série – já que o IMF, supostamente, passará por uma transformação. E capturando todos os bons elementos de espionagem, a dupla teça uma trama repleta de rumos inesperados e reviravoltas (mesmo que algumas não fazem tanto sentido, nem são tão bem explicadas), sempre mantendo a história empolgante.

Mas é de se admirar o excepcional trabalho de Bird na direção. Depois de mostrar que ratos podem ser cozinheiros e que super-heróis também sustentam família, ele empresta sua imaginação à composição das cenas de ação mais espetaculares do ano, que vão de escaladas ao prédio mais alto do mundo até perseguições em furiosas tempestades de areia. O cineasta compreende a estrutura de uma boa narrativa e, dosando de muito bom humor, consegue manter o ritmo alucinado do primeiro minuto até seus momentos finais, capturando o espectador e envolvendo-o completamente em seus conceitos e ideias; não importando o quão bizarras ou impossíveis elas sejam: alguns gadgets vistos aqui são tão malucos que remetem até mesmo às excentricidades de Agente 86, passando por câmeras no globo ocular até locais improváveis que abrigam bases secretas da IMF.

Agora, falando sobre maluquices e cenas de ação, aplaudo de pé o desempenho de Tom Cruise aqui. Além de apresentar seu carisma habitual ao personagem, o ator mostra total disposição aos momentos mais perigosos do filme, soando a camisa em perseguições e ao corajosamente escalar o Burj Khalifa em Dubai (para aqueles que não sabem, Cruise dispensou dublês na tal cena) e render uma das mais bem elaboradas e sensacionais sequências do ano – se possível, veja em IMAX, visto que Bird aposta em uma profundidade de campo absolutamente imersiva e vertiginosa, do tipo que 3D nenhum foi capaz de replicar até hoje.

O elenco coadjuvante também mostra-se bem confortável em cena, ao começar pelo sempre divertido Simon Pegg, que interpreta aqui Benji, mais especializado em tecnologia e elaboração de planos. Paula Patton combina com eficiência sensualidade e dureza com a agente Jane enquanto o sempre ótimo Jeremy Renner mostra que seria um bom substituto para Cruise no futuro… Aliás, seria essa a justificativa para a entrada do ator na franquia, o que rendendo um dos (poucos) furos da história, que deixam o analista disfarçado com um arco um tanto inconclusivo. No campo antagonista, o finado Michael Nyqvist acerta ao não esconder a loucura de seu vilão megalomaníaco (cuja solução para os problemas de superpopulação são mais absurdos do que os de Thanos) e Léa Seydoux oferece uma personagem femme fatale digna de um bom noir, sendo um bom contraponto para Patton.

Eficaz também na montagem e na trilha sonora vibrante de Michael Giacchino, que em conjunto dão ainda mais força às cenas mais intensas, Missão: Impossível – Protocolo Fantasma é um dos melhores blockbusters dos últimos anos. Passa longe de se preocupar com a realidade para dar atenção ao que realmente importa em um pipocão que se preze: bom entretenimento.

E meu amigo, isso é entretenimento de primeira.

Missão: Impossível – Protocolo Fantasma (Mission: Impossible – Ghost Protocol, EUA – 2011)

Direção: Brad Bird
Roteiro: Josh Applebaum e André Nemec, baseado na série de TV de Bruce Geller
Elenco: Tom Cruise, Paula Patton, Simon Pegg, Jeremy Renner, Léa Seydoux, Josh Holloway, Tom Wilkinson, Michael Nyqvist, Ving Rhames
Gênero: Ação, Aventura
Duração: 132 min

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Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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