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Crítica | O Atirador: O Fim De Um Assassino - Uma Franquia que Perde a Força

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•30 de junho de 2020•6 Minutes

Uma franquia clássica de ação e que não é muito conhecida pelo grande público, recebeu um novo capítulo recentemente, trata-se de O Atirador: O Fim De Um Assassino (Kaare Andrews). Uma saga que teve início em 1993 com o longa Sniper, O Atirador (Luis Llosa) e que desde então acumulou sete sequências, totalizando oito filmes até então.

A história em sua origem acompanhou o sargento atirador de elite Thomas Beckett (Tom Berenger), isso na produção de 1993, mas a atual jornada acompanha o protagonista Brandon Beckett – interpretado sempre pelo ator Chad Michael Collins – que teve início em O Atirador 4 (2011), e desde então o sargento Brandon Beckett acabou se tornando a estrela do show junto com o personagem Thomas Beckett, seu pai na história, tendo algumas aparições nas continuações atuais.

O grande problema da franquia Sniper é que por ela ser pouco conhecida do espectador surge dilemas que o diretor acaba tendo que solucionar durante as filmagens. Andrews acaba ignorando um dos elementos mais imprescindíveis para franquias longas de filmes, que são aquelas a respeito de pessoas novas assistirem ao longa no oitavo episódio e não saberem quem é o personagem. É como assistir 24 Horas na sétima temporada e tentar entender o porquê de Jack Bauer tanto correr atrás de terroristas, a diferença que você entende a motivação do agente secreto, e em O Atirador o cineasta ignora esse público que não conhece o personagem e cai de paraquedas em frente a tela. Há alguns diálogos que ajudam a identificar quem é Beckett e que se trata de uma franquia, isso é claro  em vários trechos, mas mesmo assim faz falta algumas cenas de flashback na narrativa.  

A ideia da trama é basicamente a mesma dos anteriores, colocando o sargento Beckett lado a lado de seu pai, um grande sniper das antigas e que esteve bastante presente na franquia, e seu filho que é um grande soldado também. A grande questão do longa fica em relação a problemática em em ser uma continuação, e a não obrigatoriedade de não apresentar os personagens, mesmo sabendo que muitas pessoas não os conhecem. No roteiro, Beckett é tratado como uma figura conhecida do grande público, como se fosse um The Rock ou um Vin Diesel, mas é apenas o astro Chad Michael Collins, um ator desconhecido e que não impõe força suficiente ao seu personagem.

Ao assistir a um filme sobre snipers o mínimo que se espere é que tenha ação, e isso é algo que a produção peca bastante. Há um bom momento, que é a cena da floresta, e apenas isso, fora esse momento de tensão há outras tentativas que são apenas situações criadas pelo roteiro para vilanizar uma vilã que tinha para ser ótima. Uma mulher asiática que luta muito e é uma sniper excepcional, atira com muita precisão em seus alvos. A grande questão é que enquanto as cenas de tiro são bem organizadas as cenas de luta são ridículas de tão pessimamente coreografadas, lembrando até um episódio ruim de Power Rangers.

Em relação aos personagens, o Agente Zero, interpretado pelo ator Ryan Robbins, não tem um protagonismo tão evidente assim na trama, até porque o seu personagem é secundário, mas sempre que está em cena sua presença se torna interessante, até mesmo as cenas de luta são mais realistas e brutais que a do protagonista Chad Michael Collins, que tem uma atuação forçada e suas cenas de luta são bem fracas. Ryan Robbins merecia mais destaque do que realmente mereceu, e também um papel mais interessante e relevante na trama.

O Atirador: O Fim De Um Assassino tem boas intenções e com um orçamento maior e com um elenco mais qualificado, e obviamente, um diretor que soubesse trabalhar melhor a ação e deixasse com menos buraco a história, além de fazer com que a trama tivesse mais tensão e agilidade, faria com que o longa se tornasse muito mais interessante e limitado do que ele é. Como entretenimento funciona, mas se o longa quiser sobreviver como franquia algo precisa ser repensado, ainda mais em relação aos personagens, principalmente ao protagonista, uma troca do ator principal não seria nenhum erro, até porque ele não tem nenhum carisma para prender a atenção do público.

O Atirador: O Fim De Um Assassino (Sniper: Assassin’s End, EUA – 2020)

Direção: Kaare Andrews
Roteiro: Michael Frost Beckner, Oliver Thompson
Elenco: Chad Michael Collins, Sayaka Akimoto, Tom Berenger, Ryan Robbins, Lochlyn Munro, Emily Tennant, Michael Jonsson, Vincent Gale, Sasha Piltsin
Gênero: Ação
Duração: 95 min.

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Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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