O ator Guilherme Fontes, de 58 anos, usou o feriado desta sexta-feira (20) para atualizar seus seguidores sobre seu estado de saúde, cinco dias após sofrer um perigoso acidente com uma cobra jararaca. Em um vídeo publicado em suas redes sociais, o eterno intérprete de Alexandre na novela A Viagem mostrou o dedo ferido, já em recuperação, e manteve o bom humor, apesar do susto. “Que venham as próximas jararacas”, brincou ele, tranquilizando os fãs.

O incidente aconteceu em sua casa, localizada em uma área de mata no bairro da Gávea, na Zona Sul do Rio de Janeiro. Segundo o ator, a recuperação está indo bem. “Tô acostumando aqui com esse dedo. Não estou sentindo nada. De um modo geral, doeu só na hora, um inchaço”, detalhou, informando que está no quinto dia de medicação anti-inflamatória e que ainda tem mais dois dias de antibióticos pela frente.

O susto e a importância do socorro rápido

Na segunda-feira (16), logo após o ocorrido, Guilherme Fontes relatou o drama que viveu. “Fui picado por uma jararaca. Doeu tanto que nem sei explicar”, escreveu na ocasião. Ele contou que, apesar da dor intensa, sua primeira reação foi acalmar as pessoas ao seu redor. O ator aproveitou a experiência para compartilhar informações valiosas sobre como agir em situações semelhantes, transformando o acidente em um alerta de utilidade pública.

Ele explicou a importância de não seguir os mitos popularizados por filmes. “O que fazer nessa hora? Apertar o local ou amarrar uma tala? […] Deixar fluir o sangue e correr para o hospital. E levar a cobra! Morta ou viva você tem que levar a cobra pra saberem como tratar”, orientou. A identificação do animal é crucial para que a equipe médica aplique o soro antiofídico correto.

Alerta sobre os riscos e o tratamento

A jararaca é uma das serpentes peçonhentas mais comuns no Brasil, e sua picada pode ter consequências graves, incluindo sequelas permanentes e até a morte, caso a vítima não receba atendimento médico rapidamente. Segundo dados do Instituto Butantan, o país registra cerca de 30 mil acidentes com cobras por ano, o que reforça a relevância dos conselhos do ator.

Fontes também destacou que o tratamento para esse tipo de acidente é majoritariamente oferecido pela rede pública de saúde. “São poucos os centros que tratam disso. Somente os hospitais públicos atendem este tipo de problema”, informou. Ele alertou que a demora em buscar ajuda pode ser fatal. “Se demorar mais de 72 horas, o quadro pode se agravar para o quadro sistêmico de dor e infecção”. 

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