A atriz Sydney Sweeney, de 27 anos, quebrou o silêncio. Ela deu sua primeira entrevista após a polêmica campanha publicitária para a marca American Eagle. A conversa, aliás, foi com o jornal The Wall Street Journal nesta quarta-feira (20). A estrela de Euphoria, no entanto, evitou falar diretamente sobre as acusações de eugenia e objetificação. Em vez disso, ela admitiu que suas campanhas “picantes” são uma escolha estratégica e deliberada.
O posicionamento da atriz acontece em um momento de turbulência em sua carreira. Recentemente, por exemplo, seu novo filme, Americana, fracassou nas bilheterias.
“Tudo é uma conversa com o público”
Na entrevista, Sydney Sweeney falou sobre como lida com as reações online. “Acho importante estar atento ao que as pessoas estão dizendo, porque tudo é uma conversa com o público”, pontuou.
Ela, então, comentou sobre outra de suas ações de marketing controversas: a venda de um sabonete feito com a “água de seu banho”. “Os comentários vinham principalmente das meninas, o que achei bem interessante”, disse. Em seguida, ela alfinetou: “Todas elas adoraram a ideia da água do banho do Jacob Elordi”, em referência a uma cena do filme Saltburn.
Questionada se suas campanhas provocativas são estratégicas, Sydney Sweeney foi direta. “Sim. Muito”, cravou.
O silêncio sobre a polêmica da American Eagle
Apesar de falar sobre outras polêmicas, a atriz se recusou a comentar o caso principal. Ela não abordou a campanha da American Eagle. O anúncio, aliás, usava um trocadilho entre “jeans” e “genes”. Nele, Sydney Sweeney narrava: “Meus jeans [genes] são azuis”. A peça foi duramente criticada. As acusações, portanto, variavam de objetificação a referências à eugenia.
O fracasso de ‘Americana’ nas bilheterias
A polêmica parece ter tido um impacto real. O primeiro filme de Sydney Sweeney lançado após o escândalo, o policial Americana, foi um grande fracasso de bilheteria nos Estados Unidos. O longa arrecadou apenas US$ 840 mil em seu fim de semana de estreia.
A produtora do filme minimizou o resultado. Ela afirmou que o longa faz parte de uma “estratégia multiplataforma”. A entrevista de Sydney Sweeney, portanto, foi uma tentativa de controlar a narrativa. No entanto, seu silêncio sobre a polêmica principal deixou muitas perguntas sem resposta.
