O ator Taron Egerton, um dos nomes mais populares e frequentemente citados nas listas de apostas para ser o próximo James Bond, jogou um balde de água fria nos fãs. Em uma nova entrevista ao site Collider nesta terça-feira (29), a estrela de Kingsman e Rocketman retirou oficialmente seu nome da disputa, afirmando que não se considera a pessoa certa para o papel e que a responsabilidade seria grande demais para sua carreira.
“Acho que não sou [a pessoa certa] — eu realmente adoro James Bond, e particularmente, a atuação de Daniel Craig. Mas acho que não seria bom nisso”, declarou o ator de 35 anos, em uma autocrítica surpreendente. “E acho que há tantos atores jovens e legais que seriam ótimos para o papel. Acho que seria um desperdício para mim, provavelmente.”
“Um papel que consome sua vida”
Para Egerton, assumir o smoking de 007 seria uma “grande empreitada” que ele não está disposto a encarar neste momento. Ele ressaltou a natureza restritiva e a imensa pressão que acompanham o personagem. “Até onde eu sei, ninguém está me pedindo para fazer isso. Mas também, possivelmente não é exatamente a coisa que me faria mais feliz”, disse, referindo-se ao fato de que “um papel como esse meio que consome sua vida.”
Esta não é a primeira vez que o ator expressa hesitação. Em 2023, em entrevista ao The Telegraph, ele citou sua luta com o peso como um dos obstáculos e o longo compromisso exigido pela franquia, que, segundo a produtora Barbara Broccoli, pode chegar a 15 anos.
A busca pelo novo 007 continua
A declaração de Taron Egerton remove um dos favoritos da corrida pela sucessão de Daniel Craig, uma das escalações de elenco mais aguardadas de Hollywood. A busca pelo novo espião acontece em um momento de grande transição para a franquia, que agora tem o aclamado cineasta Denis Villeneuve (Duna) como diretor do próximo filme.
Em um comunicado recente, Villeneuve expressou sua reverência pelo personagem. “Cresci assistindo aos filmes de James Bond com meu pai. Sou um fã incondicional. Para mim, ele é um território sagrado”, disse. “Pretendo honrar a tradição e abrir caminho para muitas novas missões que virão.”
Com um diretor de prestígio no comando e um dos principais candidatos fora da disputa, a especulação sobre quem será o próximo a pedir um “martini batido, não mexido” continua mais intensa do que nunca.