Especial | Pixar
Uma das joias que a Disney ajudou a criar, o estúdio da Pixar entregou algumas das melhores animações que o Cinema já viu, contando histórias maravilhosas e que marcaram diversas gerações. Aqui, trazemos todo o nosso conteúdo relacionado ao braço mais talentoso e criativo da Disney.
Confira:
CINEMA
Crítica | Toy Story
Publicado originalmente em 2 de julho de 2017
Crítica | Vida de Inseto
Publicado originalmente em 3 de julho de 2017
Crítica | Toy Story 2
Publicado originalmente em 4 de julho de 2017
Crítica | Monstros S.A.
Publicado originalmente em 5 de julho de 2017
Crítica | Procurando Nemo
Publicado originalmente em 6 de julho de 2017
Crítica | Os Incríveis
Publicado originalmente em 7 de julho de 2017
Crítica | Carros
Publicado originalmente em 4 de julho de 2017
Crítica | Ratatouille
Publicado originalmente em 9 de julho de 2017
Crítica | Wall-E
Publicado originalmente em 11 de julho de 2017
Crítica | Up: Altas Aventuras
Publicado originalmente em 14 de julho de 2017
Crítica | Toy Story 3
Publicado originalmente em 15 de julho de 2017
Crítica | Carros 2
Publicado originalmente em 16 de julho de 2017
Crítica | Valente
Publicado originalmente em 17 de julho de 2017
Crítica | Universidade Monstros
Publicado originalmente em 9 de julho de 2017
Crítica | Divertida Mente
Publicado originalmente em 18 de julho de 2017
Crítica | O Bom Dinossauro
Publicado originalmente em 12 de setembro de 2017
Crítica | Procurando Dory
Publicado originalmente em 6 de julho de 2016
Crítica | Carros 3
Publicado originalmente em 12 de julho de 2017
LISTAS
Ranking dos filmes da Pixar
Publicado originalmente em 22 de julho de 2017
Os 10 Melhores Curtas da Pixar
Publicado originalmente em 29 de julho de 2017
Os 10 Melhores jogos Disney/Pixar
Publicado originalmente em 15 de julho de 2017
ARTIGOS
A Teoria do Universo Compartilhado da Pixar
Publicado originalmente em 1 de agosto de 2017
Newt: A História da Animação cancelada da Pixar
Publicado originalmente em 15 de julho de 2017
Estúdio | Warner Bros
Um dos estúdios mais antigos e tradicionais de Hollywood, a Warner Bros tem uma história riquíssima e foi responsável por alguns dos maiores clássicos da História do Cinema. Aqui, reunimos todo o nosso conteúdo relacionado às produções do estúdio.
Confira:
CINEMA
1968
Crítica | 2001: Uma Odisseia no Espaço
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
1973
Crítica | O Exorcista
Publicado originalmente em 7 de julho de 2016
1975
Crítica | Barry Lyndon
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
1978
Crítica | Superman: O Filme
Publicado originalmente em 4 de novembro de 2017
1980
Crítica | Superman II: A Aventura Continua
Publicado originalmente em 5 de novembro de 2017
1982
Crítica | Blade Runner: O Caçador de Andróides
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
1983
Crítica | Superman III
Publicado originalmente em 6 de novembro de 2017
1984
Crítica | A Hora do Pesadelo
Publicado originalmente em 22 de outubro de 2017
1985
Crítica | A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy
Publicado originalmente em 31 de janeiro de 2018
1987
Crítica | A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos
Publicado originalmente em 1 de fevereiro de 2018
Crítica | Superman IV: Em Busca da Paz
Publicado originalmente em 7 de novembro de 2017
1988
Crítica | A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos
Publicado originalmente em 2 fevereiro de 2018
1989
Crítica | Batman
Publicado originalmente em 8 de novembro de 2017
Crítica | A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy
Publicado originalmente em 3 fevereiro de 2018
1991
Crítica | A Hora do Pesadelo 6: O Pesadelo Final - A Morte de Freddy
Publicado originalmente em 4 fevereiro de 2018
1992
Crítica | Batman: O Retorno
Publicado originalmente em 9 de novembro de 2017
1994
Crítica | O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger
Publicado originalmente em 5 fevereiro de 2018
1995
Crítica | Batman Eternamente
Publicado originalmente em 10 de novembro de 2017
1997
Crítica | Batman & Robin
Publicado originalmente em 11 de novembro de 2017
1998
Crítica | A Espada Mágica: A Lenda de Camelot
Publicado originalmente em 19 de maio de 2017
1999
Crítica | De Olhos Bem Fechados
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Matrix
Publicado originalmente em 19 de maio de 2018
2001
Crítica | Onze Homens e um Segredo
Publicado originalmente em 4 de junho de 2018
Crítica | Harry Potter e a Pedra Filosofal
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016
2002
Crítica | Harry Potter e a Câmara Secreta
Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016
Crítica | Insônia
Publicado originalmente em 21 de julho de 2017
2003
Crítica | Matrix Reloaded
Publicado originalmente em 15 de maio de 2018
2004
Crítica | Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban
Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016
Crítica | Mulher-Gato
Publicado originalmente em 12 de novembro de 2017
Crítica | Doze Homens e Outro Segredo
Publicado originalmente em 5 de junho de 2018
2005
Crítica | Batman Begins
Publicado originalmente em 22 de julho de 2016
2006
Crítica | Superman: O Retorno (2006)
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2017
Crítica | A Dama na Água
Publicado originalmente em 18 de março de 2017
Crítica | O Grande Truque
Publicado originalmente em 22 de julho de 2017
2007
Crítica | Zodíaco
Publicado originalmente em 6 de março de 2017
Crítica | Harry Potter e a Ordem da Fênix
Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016
2008
Crítica | Batman: O Cavaleiro das Trevas
Publicado originalmente em 23 de julho de 2017
2009
Crítica | Harry Potter e o Enigma do Príncipe
Publicado originalmente em 19 de novembro de 2016
2010
Crítica | A Hora do Pesadelo
Publicado originalmente em 7 de fevereiro de 2018
Crítica | A Origem
Publicado originalmente em 20 de julho de 2017
Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1
Publicado originalmente em 20 de novembro de 2016
Crítica | Além da Vida
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
2011
Crítica | O Ritual
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
Crítica | Sucker Punch: Mundo Surreal
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Se Beber, Não Case! Parte II
Publicado originalmente em 7 de julho de 2016
Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
Publicado originalmente em 21 de novembro de 2016
Crítica | Quero Matar Meu Chefe
Publicado originalmente em 7 de julho de 2016
2012
Crítica | Sombras da Noite
Publicado originalmente em 10 de julho de 2016
Crítica | Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Rock of Ages
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | O Hobbit: Uma Jornada Inesperada
Publicado originalmente em 10 de julho de 2016
2013
Crítica | Caça aos Gângsteres
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | O Grande Gatsby
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | O Homem de Aço
Publicado originalmente em 30 de maio de 2017
Crítica | Círculo de Fogo
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Invocação do Mal
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
O Hobbit: A Desolação de Smaug
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
2014
Crítica | Uma Aventura LEGO
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | 300: A Ascensão do Império
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Transcendence: A Revolução
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Godzilla (2014)
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
Crítica | No Limite do Amanhã
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Annabelle
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Interestelar
Publicado originalmente em 26 de julho de 2017
Crítica | Quero Matar Meu Chefe 2
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Publicado originalmente em 13 de agosto de 2017
2015
Crítica | Vício Inerente
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
Crítica | O Destino de Júpiter
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
Crítica | Terremoto: A Falha de San Andreas
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Noite Sem Fim
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Mad Max: Estrada da Fúria
Publicado originalmente em 7 de julho de 2016
Crítica | A Forca
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Aliança do Crime
Publicado originalmente em 8 de julho de 2016
Crítica | No Coração do Mar
Publicado originalmente em 16 de setembro de 2016
2016
Crítica | Batman vs Superman: A Origem da Justiça
Publicado originalmente em 31 de maio de 2016
Crítica | Invocação do Mal 2
Publicado originalmente em 8 de junho de 2016
Crítica | Dois Caras Legais
Publicado originalmente em 19 de julho de 2016
Crítica | Batman vs Superman: A Origem da Justiça - Edição Definitiva
Publicado originalmente em 7 de julho de 2016
Crítica | A Lenda de Tarzan
Publicado originalmente em 20 de julho de 2016
Crítica | Esquadrão Suicida (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 3 de agosto de 2016
Crítica | Esquadrão Suicida (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 4 de agosto de 2016
Crítica | Quando as Luzes se Apagam
Publicado originalmente em 17 de agosto de 2016
Crítica | O Contador
Publicado originalmente em 19 de outubro de 2016
Crítica | Esquadrão Suicida - Versão Estendida
Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016
Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016
Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016
Crítica | Sully: O Herói do Rio Hudson
Publicado originalmente em 14 de dezembro de 2016
2017
Crítica | Beleza Oculta
Publicado originalmente em 25 de janeiro de 2017
Crítica | LEGO Batman: O Filme
Publicado originalmente em 7 de fevereiro de 2017
Crítica | A Lei da Noite
Publicado originalmente em 23 de fevereiro de 2017
Crítica | Kong: A Ilha da Caveira
Publicado originalmente em 8 de março de 2017
Crítica | Paixão Obsessiva
Publicado originalmente em 20 de abril de 2017
Crítica | Rei Arthur: A Lenda da Espada
Publicado originalmente em 17 de maio de 2017
Crítica | Mulher-Maravilha (Sem Spoilers)
Publicado originalmente em 30 de maio de 2017
Crítica | Mulher-Maravilha (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 5 de junho de 2017
Crítica | Dunkirk
Publicado originalmente em 25 de julho de 2017
Crítica | Annabelle 2: A Criação do Mal
Publicado originalmente em 14 de agosto de 2017
Crítica | Bingo - O Rei das Manhãs
Publicado originalmente em 24 de agosto de 2017
Crítica | It: A Coisa
Publicado originalmente em 6 de setembro de 2017
Crítica | It: A Coisa (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 14 de setembro de 2017
Crítica | Tempestade: Planeta em Fúria
Publicado originalmente em 19 de outubro de 2017
Crítica | Liga da Justiça (2017)
Publicado originalmente em 15 de novembro de 2017
Artista do Desastre
Publicado originalmente em 23 de janeiro de 2018
2018
Crítica | 15h17: Trem para Paris
Publicado originalmente em 7 de março de 2017
Crítica | Tomb Raider: A Origem
Publicado originalmente em 14 de março de 2018
Crítica | Jogador Nº 1
Publicado originalmente em 20 de março de 2018
Crítica | Rampage: Destruição Total
Publicado originalmente em 11 de abril de 2018
Crítica | A Noite do Jogo
Publicado originalmente em 9 de maio de 2018
Crítica | Oito Mulheres e um Segredo
Publicado originalmente em 6 de junho de 2018
HOME VIDEO
2009
Blu-ray | Se Beber, Não Case! - Edição Steelbook
Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016
2010
Blu-ray | A Hora do Pesadelo
Publicado originalmente em 25 de julho de 2016
BLU-RAY | A ORIGEM
Publicado originalmente em 15 de julho de 2017
2011
Blu-ray | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2
Publicado originalmente em 11 de julho de 2016
2012
BLU-RAY | BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE
Publicado originalmente em 11 de julho de 2016
2013
Blu-ray | O Grande Gatsby (3D)
Publicado originalmente em 25 de julho de 2016
BLU-RAY | O HOMEM DE AÇO
Publicado originalmente em 26 de julho de 2016
Blu-ray | Invocação do Mal
Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016
2015
BLU-RAY | INTERESTELAR
Publicado originalmente em 11 de julho de 2016
Blu-ray | Vício Inerente
Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016
Blu-ray | Mad Max: Estrada da Fúria (3D)
Publicado originalmente em 25 de julho de 2016
2016
BLU-RAY | BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA – EDIÇÃO DEFINITIVA
Publicado originalmente em 22 de julho de 2016
DVD | BATMAN: A PIADA MORTAL
Publicado originalmente em 9 de agosto de 2016
BLU-RAY | ESQUADRÃO SUICIDA – VERSÃO ESTENDIDA
Publicado originalmente em 8 de dezembro de 2016
Blu-ray | Dois Caras Legais (EUA)
Publicado originalmente em 22 de fevereiro de 2017
Blu-ray | Mulher-Maravilha - Edição Steelbook
Publicado originalmente em 18 de setembro de 2017
ESPECIAIS
Especial | DC Comics
Publicado originalmente em 30 de maio de 2017
Especial | Harry Potter e Animais Fantásticos
Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017
Especial | Invocação do Mal
Publicado originalmente em 9 de agosto de 2017
Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos
Se Uma Jornada Inesperada era uma longa e maçante introdução e A Desolação de Smaug um amontoado de eventos de transição, A Batalha dos Cinco Exércitos é todo clímax. A adaptação tripla de Peter Jackson chega ao fim e fica claro de uma vez por todas como a divisão de obras em múltiplos filmes é falha, dada a perda de estrutura. O último filme funciona pela ação, mas não é o bastante.
A trama começa logo após o final do anterior, com o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch) partindo para destruir a Cidade do Lago. Enquanto isso, os anões liderados por Thorin (Richard Armitage) retomam o controle da Montanha Solitária, mas temem pela segurança do reino quando seu rei fica obcecado por poder e ouro. Também sedentos por poder, um vasto exército de orcs parte para tomar o reino dos anões, atraindo também uma legião de elfos para defendê-los. Ah, tem o hobbit Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) no meio também.
Isso aí, o protagonista da trilogia é reduzido a um mero protagonista neste último filme. Tudo bem que é uma decisão aceitável, já que a atenção que Thorin ganha aqui é muito interessante, especialmente graças à seu desenvolvimento como personagem, incluindo sua memorável pegada sombria. Me surpreende que o roteiro de Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo Del Toro tenha gastado um tempo considerável com a mudança do personagem, conferindo um envolvente clima “guerra fria” para levar ao estopim da batalha principal do título, tensão que aliás é muito mais interessante do que a ação em si.
Com exceção do excepcional confronto inicial com Smaug (sempre uma presença marcante e assombrosa, um milagre de CG), não é uma ação realmente empolgante. Mais genérico do que o habitual, Jackson oferece os mesmos movimentos de câmera, planos fechados que não nos permitem acompanhar toda a ação e uma mão pesadíssima para momentos que almejam a epicidade – com o slow motion e os ultra closes – mas que beiram o ridículo, seja em trocas de olhares embaraçosamente longas ou as subtramas estúpidas que o time de roteiristas tenta enfiar goela abaixo. O triângulo amoroso de Tauriel (Evangeline Lilly) com Legolas (Orlando Bloom) e o anão Kili (Aidan Turner) é vergonhoso, a insistência no ganancioso personagem de Ryan Gage é irritante e inconclusiva, e o clichê do herói Bard (Luke Evans) lutando para proteger sua família simplesmente não funciona.
E mesmo que eu não seja o maior fã da trilogia O Senhor dos Anéis, reconheço que um dos pontos altos de A Batalha dos Cinco Exércitos é a série de conexões que este faz com essa história. Imagino que os fãs devam ter tido orgasmos quando a bela Galandriel (Cate Blanchett) se une a Gandalf (Ian McKellen), Saruman (Christopher Lee) e Elrond (Hugo Weaving) para uma batalha com o sinistro Saruman (voz e movimentos também de Benedict Cumberbatch), assim como os lindos créditos finais.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é um bom entretenimento capaz de oferecer cenas de ação pontualmente empolgantes. Vale mais pela conclusão da história geral iniciada com Uma Jornada Inesperada, mas que fique evidente como a divisão de histórias em múltiplos filmes – ou melhor, pedaços de filmes – não funciona.
O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (The Hobbit: The Battle of the Five Armies, EUA/Nova Zelândia - 2014)
Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo Del Toro, baseado na obra de J.R. Tolkien
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Benedict Cumberbatch, Orlando Bloom, Evangeline Lilly, Aidan Turner, Hugo Weaving, Christopher Lee, Cate Blanchett, Luke Evans, Lee Pace
Gênero: Aventura, Ação
Duração: 144 min
https://www.youtube.com/watch?v=OXvSP0vwXbM
Especial | Invocação do Mal
A franquia que pegou todos de surpresa. Começando em um experimento modesto do cineasta James Wan, Invocação do Mal transformou-se na mais popular e lucrativa série de terror da atualidade, rapidamente iniciando uma onda de sequências, spin offs e de um universo cinematográfico inteiramente focado no horror, e nas relíquias macabras do casal Ed e Lorraine Warren.
Aqui, reunimos todo o nosso conteúdo desta apavorante franquia:
Cinema
Crítica | Invocação do Mal (2013)
Publicado originalmente em 15 de maio de 2017
Crítica | Annabelle (2014)
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Invocação do Mal 2
Publicado originalmente em 15 de maio de 2017
Crítica | Annabelle 2: A Criação do Mal
Publicado originalmente em 14 de agosto de 2017
Crítica | A Freira
Publicado originalmente em 5 de setembro de 2018
HOME VIDEO
Blu-ray | Invocação do Mal
Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016
LIVROS
Crítica | 1977: Enfield
Publicado originalmente em 5 de junho de 2017
Listas
Ranking da franquia Invocação do Mal
Publicado originalmente em 7 de setembro de 2018
As 10 Cenas mais assustadoras da franquia Invocação do Mal
Publicado originalmente em 17 de agosto de 2017
Especial | Harry Potter e Animais Fantásticos
Uma das maiores franquias de todos os tempos, Harry Potter é um sucesso mundial. Saído das páginas da literatura de J.K. Rowling, o Mundo Mágico conquistou fãs no cinema através de uma inesquecível saga, que logo seria continuada com uma nova abordagem em Animais Fantásticos e Onde Habitam, além de novos livros, games e música.
Confira aqui todo o nosso conteúdo relacionado à saga.
CINEMA
Crítica | Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)
Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)
Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005)
Publicado originalmente em 19 de maio de 2020
Crítica | Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)
Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)
Publicado originalmente em 19 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010)
Publicado originalmente em 20 de novembro de 2016
Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011)
Publicado originalmente em 21 de novembro de 2016
Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016)
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016
Crítica com Spoilers | Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016)
Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016
Crítica | Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (2018)
Publicado originalmente em 9 de novembro de 2018
HOME VIDEO
Blu-ray | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2
Publicado originalmente em 11 de junho de 2016
LIVROS
Crítica | Harry Potter e a Criança Amaldiçoada
Publicado originalmente em 28 de setembro de 2016
GAMES
Crítica | Harry Potter and the Philosopher's Stone
Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016
Harry Potter and the Chamber of Secrets
Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016
Harry Potter and the Prisoner of Azkaban
Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016
Harry Potter and the Goblet of Fire
Publicado originalmente em 17 de novembro de 2016
LISTAS
As Criaturas mais perigosas de Harry Potter
Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016
Artigos
A Mitologia por trás de Harry Potter
Publicado originalmente em 13 de novembro de 2016
Crítica | Planeta dos Macacos: A Origem
Prequels são assuntos complicados. Pergunte a George Lucas com sua questionável trilogia sobre a origem dos acontecimentos de Star Wars, ou até mesmo a Peter Jackson em sua insuportável viagem ao passado dos personagens de O Senhor dos Anéis em O Hobbit, e terá ciência de que é algo muito difícil tornar interesse por uma história cujo final nós já sabemos. E não só isso, mas manter o interesse do espectador nos personagens e naquela história, indepentende de seu rumo. Então quando a Fox anuncia que trabalhará em um prequel de Planeta dos Macacos, onde o desfecho da história está literalmente no título, a reação imediatamente é negativa.
Porém, assistindo a este Planeta dos Macacos: A Origem, temos um raro ponto fora da curva: um prequel excelente, que conta uma belíssima história e cuja conclusão já sabida pelo espectador é apenas um mero detalhe. Um filme que tem vida própria e que inicia sua própria jornada não só para fazer jus a sua franquia original, mas para superá-la.
Inspirando-se no quarto filme da franquia (A Conquista do Planeta dos Macacos, de 1972), a trama mostra os eventos que levaram os símios a dominarem o planeta, começando com os experimentos de um cientista (James Franco) obcecado em encontrar a cura para a doença de Alzheimer, conduzindo uma série de experimentos em chimpanzés. Tendo na figura do chimpanzé César (Andy Serkis) a chave para solucionar o problema, o símio acaba desenvolvendo uma inteligência muito mais avançada do que todos poderiam imaginar, algo que pode colocar em risco a própria humanidade.
Planeta dos Macacos: A Origem é uma grande surpresa. Na minha opinião tinha tudo para dar errado, mas felizmente o resultado é mais do que satisfatório. A começar pelo roteiro de Ricka Jaffa e Amanda Silver, que traça perfeitamente a saga dos personagens e cria diálogos e situações eficientes que sucedem em contar bem a história – mesmo que não escape de algumas incoerências (como uma explicação mais elaborada no vírus ALZ 112). De quebra, ainda há muito respeito pelo original (atenção a uma importante notícia de jornal) e diversas referências empolgantes que trarão um sorriso aos fãs do original, com destaque para muitas frases marcantes ("Tire suas patas de mim, seu macaco imundo!") ganhando novos contextos aqui. Fan service, bem entregue.
Com um roteiro consistente em mãos, o diretor Rupert Wyatt respeita o material e elabora diversas táticas visuais para adaptá-lo às telas, mostrando-se um talentoso contador de histórias que sabe bem quando equilibrar o drama (é tocante a cena em que Cesar olha assustado a seu redor após proteger seu mentor) e a ação – aqui, um espetacular ataque na ponte Golden Gate. Wyartt também mostrou habilidade em trabalhar com efeitos visuais impressionantes na época, mas que hoje demonstram uma certa artificialidade. Wyatt também é inteligente em sua movimentação de câmera, como no sutil movimento onde um dos cientistas segura uma bebida para atrair um chimpanzé, apenas para que tenhamos um zoom out que revele um segurança com uma coleira esperando para capturá-lo.
Encarregados pela Weta – a empresa de Peter Jackson que trabalhou em O Senhor dos Anéis, King Kong, Avatar, entre outros – os efeitos digitais que criam os diversos sídios do filme garantem a eles um realismo assombroso. Chimpanzés, gorilas e orangotangos enchem as telas e têm todas as suas feições e movimentos espelhados pelo CG, que conta com a tecnologia de captura de performance, que ajuda a fortalecer a sensacional performance de Andy Serkis. Inclusive, todas as cenas em que acompanhamos apenas o núcleo dos macacos merecem aplausos pela resolução visual sem diálogos ou exposição, utilizando de enquadramentos bem colocados e até linguagem de sinal para estabelecer uma ligação entre os diferentes símios. É quase um filme mudo protagonizado por macacos, algo que Matt Reeves elevaria ainda mais com sua continuação, 3 anos depois.
Serkis, especialista em personagens computadorizados, mostra mais uma vez que tais performances merecem reconhecimento de premiações. Perfeito como o macaco Cesar, ele utiliza como grande trunfo os olhos (humanos ao extremo), que servem para o personagem expressar-se de forma bem subjetiva, e a captura de performance mantém o impecável trabalho do ator, que desde sempre vem merecendo uma indicação ao Oscar. Será que a Academia enfim quebrará esse tabu com o lançamento de Planeta dos Macacos: A Guerra?
Mesmo com Cesar na linha narrativa principal, os humanos também conseguem brilhar. James Franco traz uma das raras performances de sua carreira onde o melodrama está precisamente na medida, criando um laço fortíssimo com o símio Cesar, enquanto John Lithgow acerta ao explorar corretamente a doença do pai de Will. Do outro lado, Freida Pinto serve apenas como enfeite e muleta narrativa para avançar alguns eventos, e Tom Felton repete o estilo malvado do Draco Malfoy de Harry Potter, ganhando destaque por trazer de volta os icônicos bordões de Charlton Heston.
Entre os valores técnicos, a direção de arte é criativa no design dos laboratórios e nas terríveis jaulas onde os macacos ficam aprisionados. A montagem é ágil e bem coordenada – principalmente nas cenas de ação – e a trilha sonora de Patrick Doyle é excelente, empolgando nos momentos mais radicais a passo em que funciona também nos mais dramáticos.
Alcançando o efeito de reboots como Star Trek e Batman Begins, Planeta dos Macacos: A Origem é um ótimo retorno à franquia original – não incluo aí o fraco remake de Tim Burton – e um dos melhores blockbusters do ano, repleto de agradáveis referências e uma trama bem equilibrada e cheia de conteúdo para refletir. Parabéns Fox, continue assim.
Planeta dos Macacos: A Origem (Rise of the Planet of the Apes, EUA - 2011)
Direção: Rupert Wyatt
Roteiro: Amanda Silver e Rick Jaffa
Elenco: Andy Serkis, James Franco, John Lithgow, Freida Pinto, Tom Felton, Brian Cox, David Oyelowo
Gênero: Drama, Ficção Científica
Duração: 105 min
https://www.youtube.com/watch?v=tb-xfRR-ig8&ab_channel=Telecine
Lista | As 5 melhores pipocas de cinema em São Paulo
Para alguns, pipoca é um complemento obrigatório no cinema. Sempre caindo bem com algum blockbuster explosivo ou simplesmente para compensar a ausência de alguma refeição, o acompanhamento cinéfilo tem diversas variedades pelo Brasil, e visto como a sede do site é localizada em São Paulo, decidimos escolher aqui as 5 melhores pipocas da cidade.
Lembrando que, assim como tudo nessa vida, é apenas uma opinião de gosto - e com comida, isso definitivamente é algo mais particular.
Confira:
5. Caixa Belas Artes
Um dos pontos mais prestigiados e amados pelos paulistanos, a pipoca disponível no Café Amélie é muito simples, mas agradável. Sem a opção de manteiga ou muitos floreios, sem dúvida é a pipoca menos enjoativa da lista. O famoso "arroz com fejião", que nos faz lembrar do saudoso tempo em que estourávamos pipocas em panelas de pressão.
4. Playarte
As pipocas da rede Playarte seguem o padrão "simples" do anterior, mas acrescentam um toque mais elaborado com a presença de uma manteiga nada enjoativa, além de tamanhos variados e combos criativos.
3. Kinoplex
O que diferencia a pipoca desta rede é sua distinta forma no preparo: ao contrário de outros cinemas onde a manteiga é colocada após o milho estourado, aqui ela é colocada justamente neste momento, rendendo um aperitivo já "temperado" com a manteiga sem ter qualquer sujeira ou dedos (muito) ensebados. Uma ótima pedida, e que também não afasta aqueles que geralmente evitam a calda quente.
2. Cinepolis
Rede mexicana que veio com tudo para o Brasil em 2010, a Cinepolis rapidamente vem colecionando o carinho dos consumidores. Seja por seus combos especiais nas bombonieres, até sua pipoca cada vez mais refinada. Aqui é possível adicionar manteiga livremente (vale apontar como ela é consideravelmente menos enjoativa e gordurosa do que as demais), além da opção de pimenta.
1. Cinemark
Pode parecer clichê, mas é minha escolha final. Ao contrário de todas as outras da lista, a pipoca do Cinemark é a única que realmente parece ter um sabor distinto, e sempre acaba enfeitiçando com seu cheiro único que acaba assolando todas as unidades em shoppings que adotaram a rede mundial.
Qual a sua pipoca preferida?
Especial | Planeta dos Macacos
Uma das franquias mais queridas e icônicas do cinema americano, Planeta dos Macacos ganhou uma verdadeira revolução em sua trajetória duradoura, rendendo um variado leque de filmes e materiais. Aqui, reunimos todo o nosso conteúdi dedicado a essa história incrível.
Confira:
CINEMA
Crítica | O Planeta dos Macacos (1968)
Publicado originalmente em 31 de julho de 2017
Crítica | De Volta ao Planeta dos Macacos (1970)
Publicado originalmente em 1 de agosto de 2017
Crítica | Fuga do Planeta dos Macacos (1971)
Publicado originalmente em 2 de agosto de 2017
Crítica | A Conquista do Planeta dos Macacos (1972)
Publicado originalmente em 3 de agosto de 2017
Crítica | A Batalha do Planeta dos Macacos (1973)
Publicado originalmente em 4 de agosto de 2017
Crítica | O Planeta dos Macacos (2001)
Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017
Crítica | Planeta dos Macacos: A Origem (2011)
Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017
Crítica | Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)
Publicado originalmente em 9 de julho de 2016
Crítica | Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)
Publicado originalmente em 31 de julho de 2017
Crítica | Planeta dos Macacos: A Guerra (Com Spoilers)
Publicado originalmente em 10 de agosto de 2017
LISTAS
Os 10 melhores personagens da franquia Planeta dos Macacos
Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017
Ranking da franquia Planeta dos Macacos
Publicado originalmente em 6 de agosto de 2017
Lista | As 15 Melhores colaborações entre Christopher Nolan e Hans Zimmer
É maravilhoso quando um diretor e um compositor falam a mesma língua. Steven Spielberg com John Williams, Sergio Leone com Ennio Morricone e, até mais recentemente, David Fincher com Trent Reznor e Atticus Ross. Porém, uma das colaborações do tipo que mais ganha força atualmente é a de Christopher Nolan com o alemão Hans Zimmer, que juntos já forneceram algumas das melhores peças musicais que o cinema já ouviu nesses últimos anos.
Em uma tarefa difícil, eu e Matheus Fragata tentamos selecionar e ordenar as 15 melhores faixas de trilha sonora que Zimmer já tenha criado para os filmes de Nolan.
Prepare os fones de ouvido e confira:
https://www.youtube.com/watch?v=ghUIJeC44QI
15. Half Remembered Dream | Hans Zimmer
A Origem
O famoso BRAAAAAAUN não poderia ficar de fora. Praticamente a assinatura da trilha de A Origem, os gravíssimos trompetes fornecem o clima adequado para a bombástica cena de abertura do filme, voltando pontualmente durante as cenas de ação. Além de impactante, também serve à trama por sua relação com a música diegética de Edith Piaf usada pelos personagens.
https://www.youtube.com/watch?v=Hwues9rwAIY
14. Mountains | Hans Zimmer
Interestelar
Zimmer sempre foi um especialista na arte de criar tensão, e tivemos uma amostra excepcional dessa característica em uma das melhores cenas de Interestelar. Quando os personagens exploram um planeta todo formado por água, ouvimos o barulho de algo que se assemelha a um relógio, que lentamente vai ficando mais intenso enquanto o órgão a vapor ganha mais peso. Sensacional.
https://www.youtube.com/watch?v=NcgV4RZ874Y
13. Home | Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch
Dunkirk
O trabalho de Hans Zimmer em Dunkirk é coisa de louco. Completamente intenso e atmosférica, a música nunca deixa o espectador respirar, mantendo-nos em tensão extrema durante toda a projeção, e em Home temos uma das amostras mais perturbadoras com os sons que nos remetem à motores de aviões. Porém, nosso primeiro respiro acontece aqui, quando temos uma revelação milagrosa e absolutamente positiva dentro da história, que garante uma orquestra alegre e triunfante. Ufa!
https://www.youtube.com/watch?v=diBS7IEoagU
12. Mombasa | Hans Zimmer
A Origem
Zimmer sempre foi um louco por tambores e baterias, então ele está praticamente em casa com essa faixa pulsante! Misturando todas as batidas com a guitarra característica do tema de A Origem e um set de cordas intensas, Mombasa é utilizada durante a maioria das cenas de ação do filme, mais especificamente na perseguição a pé na cidade africana, garantindo a dose apropriada de excitação e dinamismo que o longa requer. Não que venha ao caso, mas é uma ótima pedida para os viciados em academia!
https://www.youtube.com/watch?v=wlXjP59jZCM
11. The Mole | Hans Zimmer
Dunkirk
Primeira faixa de sua última colaboração com Nolan, The Mole nos confirma que Dunkirk realmente é um filme de suspense. Através de sons abstratos e uma percussão de cordas aterrorizantes, Zimmer parece mais próximo do trabalho de Joseph Bishara em Invocação do Mal, oferecendo algo atmosférico e inquietante, já jogando o espectador em meio à tensão.
https://www.youtube.com/watch?v=iZst_2xJHAI
10. Molossus | Hans Zimmer e James Newton Howard
Batman Begins
Não é fácil superar o tema icônico de Danny Elfman para o Batman, mas Zimmer e James Newton Howard ofereceram algo arrasador com a trilha sonora do ótimo Batman Begins, que marca o início da colaboração do compositor com Nolan. Apostando em algo mais próximo de ação e energia, Molossus acompanha a cena em que o Batmóvel é perseguido pela polícia, e a orquestra da dupla consegue criar algo heróico, misterioso e dramático. Pode não ser algo tão melódico quanto Elfman, mas certamente é um dos pontos altos dessa colaboração.
https://www.youtube.com/watch?v=n1VJ39nVIBk
9. Supermarine | Hans Zimmer
Dunkirk
Aliando tensão com ação, Supermarine oferece uma das faixas mais energéticas e intensas de Dunkirk. Com um som de relógio presente durante toda sua duração, a música oferece suspense e ânimo para as cenas envolvendo os pilotos de aviões spitfire no conflito, com batidas e uma orquestra sintetizada trazendo barulhos e sons oníricos; vide o "motiff" principal que parece se assemelhar a uma alarme.
https://www.youtube.com/watch?v=DR0fl5fgTDg
8. Gotham's Reckoning | Hans Zimmer
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Depois de ter oferecido uma série de temas memoráveis para os personagens do Morcego, com Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas sendo conquistas musicais excedentes de expectativas, Zimmer se via novamente diante do desafio de compor o tema para mais um vilão da trilogia. Inspirando-se na força bruta e no caráter do mercenário Bane, eis que o compositor aposta em um canto de dialeto árabe, preenchido por tambores e baterias pesadas. Uma criação original e que rapidamente se tornou um ícone. Deshi basara!
https://www.youtube.com/watch?v=imamcajBEJs
7. Dream is Collapsing | Hans Zimmer e Jonny Marr
A Origem
Sempre experimentando instrumentos diferentes, a escolha de Zimmer para o tema central de A Origem é curiosa: enquanto todos lembram dos trompetes sintetizados, o principal tema do longa é marcado por uma guitarra suave, muitíssimo bem executada por Jonny Marr. A faixa traz um ar cool e apropriado para a temática, logo apostando em uma grande orquestra com cordas e uma percussão intensa para representar o desespero e a urgência das missões do grupo.
https://www.youtube.com/watch?v=1Vko01D77Fg
6. Cornfield Chase | Hans Zimmer
Interestelar
Quando Zimmer mergulhou de cabeça na ficção científica de Nolan, ele teve uma ideia peculiar: usar um pesado órgão de igreja, a vapor, para conduzir a principal porção da trilha. Uma decisão que logo se mostraria como genial quando ouvimos a primeira grande peça com o instrumento, na cena em que Cooper e seus filhos perseguem um drone descontrolado por um milharal. A impressão que se tem é que 4 braços estão operando ali, dada a variedade de notas e a velocidade da percussão, que oferece algo mágico e divertido, capturando bem o espírito do filme.
https://www.youtube.com/watch?v=YbH1E2R9TOM
5. Mind if I Cut in? | Hans Zimmer
Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge
Outra figura marcante para Zimmer oferecer um tema musical? Sem problema. Novamente buscando uma melodia que adeque-se ao estilo e temperamento de seu respectivo personagem, o compositor aposta em um piano slick e traduz a personalidade atrevida e ligeira da Selina Kyle de Anne Hathaway, oferecendo - além do maravilhoso e viciante motiff - uma nota que deliberadamente desafina no final, quase criando um "miau" graças à sua extensão - isso é brilhante, ou o quê? Isso sem falar nos violinos e cellos que a seguem, mantendo esse mesmo estilo sedutor e digno da Mulher-Gato.
https://www.youtube.com/watch?v=ca_Cv7seV4Y
4. Stay | Hans Zimmer
Interestelar
Stay é o tema principal de Interestelar. É o tema sobre o amor paterno de Cooper e Murph. Mas além de ser uma melodia doce e um tanto fúnebre, Stay funciona como um grande resumo do primeiro ato do filme. Zimmer, sabiamente, insere barulhos das lufadas de vento que carregam a poeira que trouxe o apocalipse para a terra. Entre essas inserções sonoras, escutamos o órgão respirar enquanto dispõe as longas notas musicais. Ainda triste, há tons mais heroicos para Stay. A jornada de Cooper para o espaço finalmente começa e a melodia também se transforma para potencializar a ação. No minuto final, o verdadeiro clímax surge, acompanhada da contagem regressiva tão bem inserida na mixagem final do filme. A música praticamente impulsiona o lançamento do foguete para o desconhecido até desaparecer “voando”. Cooper foi embora.
https://www.youtube.com/watch?v=-QjuEWsdgEc
3. Why So Serious? | Hans Zimmer e James Newton Howard
Batman: O Cavaleiro das Trevas
Como descrever musicalmente o antagonista perfeito? O que faz a música de um vilão ser tão memorável? Indo para um caminho totalmente minimalista, Zimmer e James Newton Howard entregam um tema perfeito para o Coringa de Heath Ledger, onde temos apenas duas notas estendidas de um violoncelo elétrico produzindo um som perturbador e inquietate, que imediatamente nos faz ligá-lo ao personagem no segundo filme do Batman. Além dessa introdução marcante, a faixa evolui para uma composição punk rock ao trazer mais cordas, cellos e até uma guitarra, marcando a cena do assalto a banco que abre o filme.
https://www.youtube.com/watch?v=FiUv9-FH7Kg
2. Time
A Origem
Ao longo de A Origem, tivemos uma trilha excessivamente barulhenta. Explosiva, energética e que ditava muito bem o ritmo da ação e das situações paralelas durante a missão do grupo. Porém, a sequência final do filme abraça um lado mais calmo, na mais pura definição musical de catarse que Hans Zimmer poderia executar, com essa belíssima Time. Um piano delicado vai crescendo para liderar uma orquestra heróica e triunfante, seguindo a sensação de missão bem sucedida de Cobb e sua equipe... Até os segundos finais. Um Zimmer delicado e surpreendente.
https://www.youtube.com/watch?v=d5d0vBtwBK0
1. No Time for Caution
Interestelar
A música pode fazer toda uma cena. Vemos muito isso nas colaborações de Hans Zimmer com Christopher Nolan, que já nos renderam exemplos formidáveis como todos puderam ver aqui. Porém, acredito fortemente que o ápice dessa conquista está aqui, com No Time for Caution, faixa que acompanha a inebriante sequência em que Cooper realiza uma ancoragem perigosa e desesperada em uma Endurance danificada, rendendo aquela que indubitavelmente é a melhor cena de Interestelar. O uso pesado do órgão aqui é uma coisa simplesmente inexplicável. Um milagre.
Gostou da seleção? Qual a sua música preferida da colaboração dessa dupla?
Leia mais sobre Christopher Nolan
Artigo | Por que Dunkirk foi uma das melhores experiências que já tive no cinema
Eu sempre fico animado quando chega a hora de assistir um filme novo de Christopher Nolan. Não só por ser um admirador de sua carreira e fã de seu trabalho, mas também por sempre proporcionar algo cada vez mais ameaçado de extinção neste período contemporâneo: a grandiosa experiência cinematográfica, algo que o diretor tanto defende em sua campanha de preservação da película e o trabalho notável com câmeras de tecnologia IMAX.
Assim, quando me acomodei na poltrona e as luzes da sala do JK Iguatemi se apagaram antes do início de Dunkirk, já tinha ciência de que estava prestes a ter mais uma experiência memorável, daquelas que é impossível de se ter em outro lugar; me parte o coração a ideia de se ver esse filme em um tablet ou celular.
Quando o filme começa, já estamos no meio da ação. Em uma cidade fantasma, estamos junto a um pequeno pelotão de soldados britânicos, caminhando em alerta por uma ruazinha francesa enquanto dezenas de panfletos caem dos céus, todos eles com a mensagem de que suas tropas estão cercadas. É o primeiro sinal de um inimigo que nunca vemos. Uma força quase sobrenatural que sempre está à espreita, e que o filme nunca especifica ao chamar de "nazistas" ou "Alemanha", limitando-se a chamá-los de "O Inimigo", algo que torna a experiência muito mais intimista e assustadora; sim, estamos falando de uma guerra, mas a condução intensa e misteriosa de Nolan nos faria crer que aqueles homens estão sendo cercados por fantasmas, lobisomens e outras criaturas, com o mesmo efeito. Como bem apontou meu amigo Matheus Fragata em sua crítica do filme, não há monstro maior do que nossa História.
A caminhada silenciosa do grupo pelo vilarejo são apenas alguns dos segundos de calma que sentimos durante a sessão. Pouco depois, ouvimos tiros. E preciso dizer, não foram tiros como aqueles que estamos acostumados a ouvir, estilizados pelo foley e design para torná-los mais bombásticos (e não há nada de errado com isso), mas sim um som assustador e visceral, do tipo que meus ouvidos não escutavam desde o excepcional tiroteio na rua em Fogo contra Fogo. O que quero dizer é: parece real. Não que eu tenha alguma experiência com trocas de tiro, é claro, mas assim que as balas começam a explodir e ricochetear pelos muros de tijolos durante essa primeira cena, vindo de todos os cantos da sala e distribuídos por um trabalho de edição sonora primorosa, eu sinto que estou ali. Daí a importância de se assistir a Dunkirk na sala mais impecável possível, especialmente valorizando as pouquíssimas projeções IMAX que temos no país.
Logo quando o soldado vivido por Fionn Whitehead escapa dos tiros e consegue passar pelo bloqueio francês, enfim chegando à praia da cidade-título, temos nosso primeiro grande vislumbre do escopo da produção. Exacerbado pelo aspect ratio maior das câmeras IMAX, vemos a imensidão da praia e todas as tropas enfileiradas em diferentes cantos da areia e do mar, seguindo em direção ao Molhe para evacuação. O som das ondas e da brisa oferecem um certo relaxamento após essa introdução pavorosa, mas a mixagem de som com a trilha de Hans Zimmer já começa a nos alertar do perigo se aproximando novamente, com o agonizante uso de um acelerado tique-tac de relógio permeando toda a música.
É quando temos o elemento mais assustador do Inimigo que nunca vemos: os aviões. Com um som ensurdecedor para seu rasante, ouvimos o motor ficando cada vez mais próximo graças ao chamado Shepard Tone, uma técnica sonora onde é criada a impressão de um loop sonoro eterno; algo que cresce, cresce, cresce e jamais desaparece, o que possibilita uma tensão incontrolável. Não bastasse o motor, os veículos voadores gritam como um dragão quando disparam seus mísseis sobre a praia e o Molhe, e o medo que toma conta dos soldados imediatamente é sentido pelo espectador. Justamente por não vermos os mísseis, apenas ouvindo seu barulho, sentimos um grande desconforto pois não sabemos ONDE o projétil cairá, mas sabemos que haverão baixas por estarmos diante de um plano aberto com centenas de pessoas desesperadamente se abaixando.
Então, temos um intertítulo que eu não estava esperando. Marcado com o número 1, temos a identificação do Molhe, informando que veríamos a situação daquele local se desenrolar no tempo de uma semana. De forma similar, somos apresentados a outro núcleo da história, com o personagem de Mark Rylance, um civil, preparando seu barco com a ajuda do filho e um amigo para se juntar à Marinha e ajudar no resgate de Dunkirk. Temos a legenda "O Mar", mas agora com a duração de um dia. Por fim, o terceiro núcleo aumenta a escala e comprime o tempo ao nos trazer um esquadrão de pilotos de Spitfighters, no segmento batizado de "O Ar", com a duração de apenas uma hora. Confesso que no início me preocupei com essa estrutura quebrada e que arriscava complicar algo que dispensava complexidade, mas sendo conhecedor da filmografia de Nolan (e também por minha experiência no ramo da montagem e edição), essa sensação veio com um misto de ansiedade; estava claro que veríamos um filme de guerra diferente daquele que estamos acostumados, e naquele momento fiquei empolgado.
Quando acompanhamos o núcleo dos pilotos, temos outra poderosa imersão na experiência do filme. Através de planos fechados e estratégicos, estamos sempre dentro do cockpit e observando o que o piloto de Tom Hardy vê. Mesmo quando temos perseguições aéreas, a câmera raramente opta por um plano mais aberto dos dois aviões (geralmente em um plano de estabelecimento ou o POV de outro piloto na lateral), mantendo um ângulo acoplado na asa e calda do spitfire, o que literalmente nos dá a impressão de estar voando ali. Mesmo quando temos tiroteios, a câmera jamais quebra essa mise en scène, rodopiando e virando enquanto seguimos o POV do piloto; é quase um videogame, só que jogado de forma realista dentro de uma tela gigantesca. Graças a esse trabalho de enquadramento, e também ao sempre perfeito trabalho sonoro, não foi preciso óculos 3D ou cadeiras 4D para que houvesse uma imersão completa.
Acho muito similar com a proposta de Avatar e Gravidade, filmes onde o diretor quer garantir essa experiência sensorial no espectador, colocando-o dentro do filme. Porém, se James Cameron e Alfonso Cuarón dependem muito do 3D para garantir essa imersão, Nolan o faz através de uma poderosa paisagem sonora e uma escala gigantesca, invalidando o uso de óculos ou qualquer outro recurso que não o próprio filme. Claro, acho possível que o filme cause menos impacto em uma sala comum, e principalmente quando tivermos suas edições em home video
Dunkirk sem dúvida foi o melhor filme que vi em 2017 até agora. É o tipo de experiência que me lembra não só o porquê de eu querer fazer filmes (a escrita é só um hobby), mas o motivo de eu gostar de ir ao cinema.
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