Especial | Pixar

Uma das joias que a Disney ajudou a criar, o estúdio da Pixar entregou algumas das melhores animações que o Cinema já viu, contando histórias maravilhosas e que marcaram diversas gerações. Aqui, trazemos todo o nosso conteúdo relacionado ao braço mais talentoso e criativo da Disney.

Confira:

CINEMA

Crítica | Toy Story

Publicado originalmente em 2 de julho de 2017

Crítica | Vida de Inseto

Publicado originalmente em 3 de julho de 2017

Crítica | Toy Story 2

Publicado originalmente em 4 de julho de 2017

Crítica | Monstros S.A.

Publicado originalmente em 5 de julho de 2017

Crítica | Procurando Nemo

Publicado originalmente em 6 de julho de 2017

Crítica | Os Incríveis

Publicado originalmente em 7 de julho de 2017

Crítica | Carros

Publicado originalmente em 4 de julho de 2017

Crítica | Ratatouille

Publicado originalmente em 9 de julho de 2017

Crítica | Wall-E

Publicado originalmente em 11 de julho de 2017

Crítica | Up: Altas Aventuras

Publicado originalmente em 14 de julho de 2017

Crítica | Toy Story 3

Publicado originalmente em 15 de julho de 2017

Crítica | Carros 2

Publicado originalmente em 16 de julho de 2017

Crítica | Valente

Publicado originalmente em 17 de julho de 2017

Crítica | Universidade Monstros

Publicado originalmente em 9 de julho de 2017

Crítica | Divertida Mente

Publicado originalmente em 18 de julho de 2017

Crítica | O Bom Dinossauro

Publicado originalmente em 12 de setembro de 2017

Crítica | Procurando Dory

Publicado originalmente em 6 de julho de 2016

Crítica | Carros 3

Publicado originalmente em 12 de julho de 2017

LISTAS

Ranking dos filmes da Pixar

Publicado originalmente em 22 de julho de 2017

Os 10 Melhores Curtas da Pixar

Publicado originalmente em 29 de julho de 2017

Os 10 Melhores jogos Disney/Pixar

Publicado originalmente em 15 de julho de 2017

ARTIGOS

A Teoria do Universo Compartilhado da Pixar

Publicado originalmente em 1 de agosto de 2017

Newt: A História da Animação cancelada da Pixar

Publicado originalmente em 15 de julho de 2017


Estúdio | Warner Bros

Um dos estúdios mais antigos e tradicionais de Hollywood, a Warner Bros tem uma história riquíssima e foi responsável por alguns dos maiores clássicos da História do Cinema. Aqui, reunimos todo o nosso conteúdo relacionado às produções do estúdio.

Confira:

CINEMA

1968

Crítica | 2001: Uma Odisseia no Espaço

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

1973

Crítica | O Exorcista

Publicado originalmente em 7 de julho de 2016

1975

Crítica | Barry Lyndon

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

1978

Crítica | Superman: O Filme

Publicado originalmente em 4 de novembro de 2017

1980

Crítica | Superman II: A Aventura Continua

Publicado originalmente em 5 de novembro de 2017

1982

Crítica | Blade Runner: O Caçador de Andróides

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

1983

Crítica | Superman III

Publicado originalmente em 6 de novembro de 2017

1984

Crítica | A Hora do Pesadelo

Publicado originalmente em 22 de outubro de 2017

1985

Crítica | A Hora do Pesadelo 2: A Vingança de Freddy

Publicado originalmente em 31 de janeiro de 2018

1987

Crítica | A Hora do Pesadelo 3: Os Guerreiros dos Sonhos

Publicado originalmente em 1 de fevereiro de 2018

Crítica | Superman IV: Em Busca da Paz

Publicado originalmente em 7 de novembro de 2017

1988

Crítica | A Hora do Pesadelo 4: O Mestre dos Sonhos

Publicado originalmente em 2 fevereiro de 2018

1989

Crítica | Batman

Publicado originalmente em 8 de novembro de 2017

Crítica | A Hora do Pesadelo 5: O Maior Horror de Freddy

Publicado originalmente em 3 fevereiro de 2018

1991

Crítica | A Hora do Pesadelo 6: O Pesadelo Final - A Morte de Freddy

Publicado originalmente em 4 fevereiro de 2018

1992

Crítica | Batman: O Retorno

Publicado originalmente em 9 de novembro de 2017

1994

Crítica | O Novo Pesadelo: O Retorno de Freddy Krueger

Publicado originalmente em 5 fevereiro de 2018

1995

Crítica | Batman Eternamente

Publicado originalmente em 10 de novembro de 2017

1997

Crítica | Batman & Robin

Publicado originalmente em 11 de novembro de 2017

1998

Crítica | A Espada Mágica: A Lenda de Camelot

Publicado originalmente em 19 de maio de 2017

1999

Crítica | De Olhos Bem Fechados

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Matrix

Publicado originalmente em 19 de maio de 2018

2001

Crítica | Onze Homens e um Segredo

Publicado originalmente em 4 de junho de 2018

Crítica | Harry Potter e a Pedra Filosofal

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016

2002

Crítica | Harry Potter e a Câmara Secreta

Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016

Crítica | Insônia

Publicado originalmente em 21 de julho de 2017

2003

Crítica | Matrix Reloaded

Publicado originalmente em 15 de maio de 2018

2004

Crítica | Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban

Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016

Crítica | Mulher-Gato

Publicado originalmente em 12 de novembro de 2017

Crítica | Doze Homens e Outro Segredo

Publicado originalmente em 5 de junho de 2018

2005

Crítica | Batman Begins

Publicado originalmente em 22 de julho de 2016

2006

Crítica | Superman: O Retorno (2006)

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2017

Crítica | A Dama na Água

Publicado originalmente em 18 de março de 2017

Crítica | O Grande Truque

Publicado originalmente em 22 de julho de 2017

2007

Crítica | Zodíaco

Publicado originalmente em 6 de março de 2017

Crítica | Harry Potter e a Ordem da Fênix

Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016

2008

Crítica | Batman: O Cavaleiro das Trevas

Publicado originalmente em 23 de julho de 2017

2009

Crítica | Harry Potter e o Enigma do Príncipe

Publicado originalmente em 19 de novembro de 2016

2010

Crítica | A Hora do Pesadelo

Publicado originalmente em 7 de fevereiro de 2018

Crítica | A Origem

Publicado originalmente em 20 de julho de 2017

Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 1

Publicado originalmente em 20 de novembro de 2016

Crítica | Além da Vida

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

2011

Crítica | O Ritual

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

Crítica | Sucker Punch: Mundo Surreal

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Se Beber, Não Case! Parte II

Publicado originalmente em 7 de julho de 2016

Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2

Publicado originalmente em 21 de novembro de 2016

Crítica | Quero Matar Meu Chefe

Publicado originalmente em 7 de julho de 2016

2012

Crítica | Sombras da Noite

Publicado originalmente em 10 de julho de 2016

Crítica | Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Rock of Ages

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | O Hobbit: Uma Jornada Inesperada

Publicado originalmente em 10 de julho de 2016

2013

Crítica | Caça aos Gângsteres

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | O Grande Gatsby

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | O Homem de Aço

Publicado originalmente em 30 de maio de 2017

Crítica | Círculo de Fogo

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Invocação do Mal

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

O Hobbit: A Desolação de Smaug

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

2014

Crítica | Uma Aventura LEGO

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | 300: A Ascensão do Império

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Transcendence: A Revolução

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Godzilla (2014)

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

Crítica | No Limite do Amanhã

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Annabelle

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Interestelar

Publicado originalmente em 26 de julho de 2017

Crítica | Quero Matar Meu Chefe 2

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Publicado originalmente em 13 de agosto de 2017

2015

Crítica | Vício Inerente

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

Crítica | O Destino de Júpiter

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

Crítica | Terremoto: A Falha de San Andreas

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Noite Sem Fim

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Mad Max: Estrada da Fúria

Publicado originalmente em 7 de julho de 2016

Crítica | A Forca

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Aliança do Crime

Publicado originalmente em 8 de julho de 2016

Crítica | No Coração do Mar

Publicado originalmente em 16 de setembro de 2016

2016

Crítica | Batman vs Superman: A Origem da Justiça

Publicado originalmente em 31 de maio de 2016

Crítica | Invocação do Mal 2

Publicado originalmente em 8 de junho de 2016

Crítica | Dois Caras Legais

Publicado originalmente em 19 de julho de 2016

Crítica | Batman vs Superman: A Origem da Justiça - Edição Definitiva

Publicado originalmente em 7 de julho de 2016

Crítica | A Lenda de Tarzan

Publicado originalmente em 20 de julho de 2016

Crítica | Esquadrão Suicida (Sem Spoilers)

Publicado originalmente em 3 de agosto de 2016

Crítica | Esquadrão Suicida (Com Spoilers)

Publicado originalmente em 4 de agosto de 2016

Crítica | Quando as Luzes se Apagam

Publicado originalmente em 17 de agosto de 2016

Crítica | O Contador

Publicado originalmente em 19 de outubro de 2016

Crítica | Esquadrão Suicida - Versão Estendida

Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016

Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (Sem Spoilers)

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016

Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (Com Spoilers)

Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016

Crítica | Sully: O Herói do Rio Hudson

Publicado originalmente em 14 de dezembro de 2016

2017

Crítica | Beleza Oculta

Publicado originalmente em 25 de janeiro de 2017

Crítica | LEGO Batman: O Filme

Publicado originalmente em 7 de fevereiro de 2017

Crítica | A Lei da Noite

Publicado originalmente em 23 de fevereiro de 2017

Crítica | Kong: A Ilha da Caveira

Publicado originalmente em 8 de março de 2017

Crítica | Paixão Obsessiva

Publicado originalmente em 20 de abril de 2017

Crítica | Rei Arthur: A Lenda da Espada

Publicado originalmente em 17 de maio de 2017

Crítica | Mulher-Maravilha (Sem Spoilers)

Publicado originalmente em 30 de maio de 2017

Crítica | Mulher-Maravilha (Com Spoilers)

Publicado originalmente em 5 de junho de 2017

Crítica | Dunkirk

Publicado originalmente em 25 de julho de 2017

Crítica | Annabelle 2: A Criação do Mal

Publicado originalmente em 14 de agosto de 2017

Crítica | Bingo - O Rei das Manhãs

Publicado originalmente em 24 de agosto de 2017

Crítica | It: A Coisa

Publicado originalmente em 6 de setembro de 2017

Crítica | It: A Coisa (Com Spoilers)

Publicado originalmente em 14 de setembro de 2017

Crítica | Tempestade: Planeta em Fúria

Publicado originalmente em 19 de outubro de 2017

Crítica | Liga da Justiça (2017)

Publicado originalmente em 15 de novembro de 2017

Artista do Desastre

Publicado originalmente em 23 de janeiro de 2018

2018

Crítica | 15h17: Trem para Paris

Publicado originalmente em 7 de março de 2017

Crítica | Tomb Raider: A Origem

Publicado originalmente em 14 de março de 2018

Crítica | Jogador Nº 1

Publicado originalmente em 20 de março de 2018

Crítica | Rampage: Destruição Total

Publicado originalmente em 11 de abril de 2018

Crítica | A Noite do Jogo

Publicado originalmente em 9 de maio de 2018

Crítica | Oito Mulheres e um Segredo

Publicado originalmente em 6 de junho de 2018

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2009

Blu-ray | Se Beber, Não Case! - Edição Steelbook

Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016

2010

Blu-ray | A Hora do Pesadelo

Publicado originalmente em 25 de julho de 2016

BLU-RAY | A ORIGEM

Publicado originalmente em 15 de julho de 2017  

2011

Blu-ray | Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2

Publicado originalmente em 11 de julho de 2016

2012

BLU-RAY | BATMAN: O CAVALEIRO DAS TREVAS RESSURGE 

Publicado originalmente em 11 de julho de 2016  

2013

Blu-ray | O Grande Gatsby (3D)

Publicado originalmente em 25 de julho de 2016

BLU-RAY | O HOMEM DE AÇO

Publicado originalmente em 26 de julho de 2016

Blu-ray | Invocação do Mal

Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016

2015

BLU-RAY | INTERESTELAR

Publicado originalmente em 11 de julho de 2016

Blu-ray | Vício Inerente

Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016

Blu-ray | Mad Max: Estrada da Fúria (3D)

Publicado originalmente em 25 de julho de 2016

2016

BLU-RAY | BATMAN VS SUPERMAN: A ORIGEM DA JUSTIÇA – EDIÇÃO DEFINITIVA

Publicado originalmente em 22 de julho de 2016

DVD | BATMAN: A PIADA MORTAL

Publicado originalmente em 9 de agosto de 2016

BLU-RAY | ESQUADRÃO SUICIDA – VERSÃO ESTENDIDA

Publicado originalmente em 8 de dezembro de 2016

Blu-ray | Dois Caras Legais (EUA)

Publicado originalmente em 22 de fevereiro de 2017

Blu-ray | Mulher-Maravilha - Edição Steelbook

Publicado originalmente em 18 de setembro de 2017

ESPECIAIS

Especial | DC Comics

Publicado originalmente em 30 de maio de 2017

Especial | Harry Potter e Animais Fantásticos

Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017

Especial | Invocação do Mal

Publicado originalmente em 9 de agosto de 2017


Especial | Invocação do Mal

A franquia que pegou todos de surpresa. Começando em um experimento modesto do cineasta James Wan, Invocação do Mal transformou-se na mais popular e lucrativa série de terror da atualidade, rapidamente iniciando uma onda de sequências, spin offs e de um universo cinematográfico inteiramente focado no horror, e nas relíquias macabras do casal Ed e Lorraine Warren.

Aqui, reunimos todo o nosso conteúdo desta apavorante franquia:

Cinema

Crítica | Invocação do Mal (2013)

Publicado originalmente em 15 de maio de 2017

Crítica | Annabelle (2014)

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Invocação do Mal 2

Publicado originalmente em 15 de maio de 2017

Crítica | Annabelle 2: A Criação do Mal

Publicado originalmente em 14 de agosto de 2017

Crítica | A Freira

Publicado originalmente em 5 de setembro de 2018

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Blu-ray | Invocação do Mal

Publicado originalmente em 12 de setembro de 2016

LIVROS

Crítica | 1977: Enfield

Publicado originalmente em 5 de junho de 2017

Listas

Ranking da franquia Invocação do Mal

Publicado originalmente em 7 de setembro de 2018

As 10 Cenas mais assustadoras da franquia Invocação do Mal

Publicado originalmente em 17 de agosto de 2017


Especial | Harry Potter e Animais Fantásticos

Uma das maiores franquias de todos os tempos, Harry Potter é um sucesso mundial. Saído das páginas da literatura de J.K. Rowling, o Mundo Mágico conquistou fãs no cinema através de uma inesquecível saga, que logo seria continuada com uma nova abordagem em Animais Fantásticos e Onde Habitam, além de novos livros, games e música.

Confira aqui todo o nosso conteúdo relacionado à saga.

CINEMA

Crítica | Harry Potter e a Pedra Filosofal (2001)

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e a Câmara Secreta (2002)

Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban (2004)

Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e o Cálice de Fogo (2005)

Publicado originalmente em 19 de maio de 2020

Crítica | Harry Potter e a Ordem da Fênix (2007)

Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e o Enigma do Príncipe (2009)

Publicado originalmente em 19 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 1 (2010)

Publicado originalmente em 20 de novembro de 2016

Crítica | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2 (2011)

Publicado originalmente em 21 de novembro de 2016

Crítica | Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016) 

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016

Crítica com Spoilers | Animais Fantásticos e Onde Habitam (2016)

Publicado originalmente em 18 de novembro de 2016

Crítica | Animais Fantásticos: Os Crimes de Grindelwald (2018)

Publicado originalmente em 9 de novembro de 2018

HOME VIDEO

Blu-ray | Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte 2

Publicado originalmente em 11 de junho de 2016

LIVROS

Crítica | Harry Potter e a Criança Amaldiçoada

Publicado originalmente em 28 de setembro de 2016

GAMES

Crítica | Harry Potter and the Philosopher's Stone

Publicado originalmente em 14 de novembro de 2016

Harry Potter and the Chamber of Secrets

Publicado originalmente em 15 de novembro de 2016

Harry Potter and the Prisoner of Azkaban

Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016

Harry Potter and the Goblet of Fire

Publicado originalmente em 17 de novembro de 2016

LISTAS

As Criaturas mais perigosas de Harry Potter

Publicado originalmente em 16 de novembro de 2016

Artigos

A Mitologia por trás de Harry Potter

Publicado originalmente em 13 de novembro de 2016


Lista | As 5 melhores pipocas de cinema em São Paulo

Lista | As 5 melhores pipocas de cinema em São Paulo

Para alguns, pipoca é um complemento obrigatório no cinema. Sempre caindo bem com algum blockbuster explosivo ou simplesmente para compensar a ausência de alguma refeição, o acompanhamento cinéfilo tem diversas variedades pelo Brasil, e visto como a sede do site é localizada em São Paulo, decidimos escolher aqui as 5 melhores pipocas da cidade.

Lembrando que, assim como tudo nessa vida, é apenas uma opinião de gosto - e com comida, isso definitivamente é algo mais particular.

Confira:

5. Caixa Belas Artes

Um dos pontos mais prestigiados e amados pelos paulistanos, a pipoca disponível no Café Amélie é muito simples, mas agradável. Sem a opção de manteiga ou muitos floreios, sem dúvida é a pipoca menos enjoativa da lista. O famoso "arroz com fejião", que nos faz lembrar do saudoso tempo em que estourávamos pipocas em panelas de pressão.

4. Playarte

As pipocas da rede Playarte seguem o padrão "simples" do anterior, mas acrescentam um toque mais elaborado com a presença de uma manteiga nada enjoativa, além de tamanhos variados e combos criativos.

3. Kinoplex

O que diferencia a pipoca desta rede é sua distinta forma no preparo: ao contrário de outros cinemas onde a manteiga é colocada após o milho estourado, aqui ela é colocada justamente neste momento, rendendo um aperitivo já "temperado" com a manteiga sem ter qualquer sujeira ou dedos (muito) ensebados. Uma ótima pedida, e que também não afasta aqueles que geralmente evitam a calda quente.

2. Cinepolis

Rede mexicana que veio com tudo para o Brasil em 2010, a Cinepolis rapidamente vem colecionando o carinho dos consumidores. Seja por seus combos especiais nas bombonieres, até sua pipoca cada vez mais refinada. Aqui é possível adicionar manteiga livremente (vale apontar como ela é consideravelmente menos enjoativa e gordurosa do que as demais), além da opção de pimenta.

1. Cinemark

Pode parecer clichê, mas é minha escolha final. Ao contrário de todas as outras da lista, a pipoca do Cinemark é a única que realmente parece ter um sabor distinto, e sempre acaba enfeitiçando com seu cheiro único que acaba assolando todas as unidades em shoppings que adotaram a rede mundial. 

Qual a sua pipoca preferida?


Especial | Planeta dos Macacos

Uma das franquias mais queridas e icônicas do cinema americano, Planeta dos Macacos ganhou uma verdadeira revolução em sua trajetória duradoura, rendendo um variado leque de filmes e materiais. Aqui, reunimos todo o nosso conteúdi dedicado a essa história incrível.

Confira:

CINEMA

Crítica | O Planeta dos Macacos (1968)

Publicado originalmente em 31 de julho de 2017

Crítica | De Volta ao Planeta dos Macacos (1970)

Publicado originalmente em 1 de agosto de 2017

Crítica | Fuga do Planeta dos Macacos (1971)

Publicado originalmente em 2 de agosto de 2017

Crítica | A Conquista do Planeta dos Macacos (1972)

Publicado originalmente em 3 de agosto de 2017

Crítica | A Batalha do Planeta dos Macacos (1973)

Publicado originalmente em 4 de agosto de 2017

Crítica | O Planeta dos Macacos (2001)

Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017

Crítica | Planeta dos Macacos: A Origem (2011)

Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017

Crítica | Planeta dos Macacos: O Confronto (2014)

Publicado originalmente em 9 de julho de 2016

Crítica | Planeta dos Macacos: A Guerra (2017)

Publicado originalmente em 31 de julho de 2017

Crítica | Planeta dos Macacos: A Guerra (Com Spoilers)

Publicado originalmente em 10 de agosto de 2017

LISTAS

Os 10 melhores personagens da franquia Planeta dos Macacos

Publicado originalmente em 5 de agosto de 2017

Ranking da franquia Planeta dos Macacos

Publicado originalmente em 6 de agosto de 2017

 


Lista | As 15 Melhores colaborações entre Christopher Nolan e Hans Zimmer

É maravilhoso quando um diretor e um compositor falam a mesma língua. Steven Spielberg com John Williams, Sergio Leone com Ennio Morricone e, até mais recentemente, David Fincher com Trent Reznor e Atticus Ross. Porém, uma das colaborações do tipo que mais ganha força atualmente é a de Christopher Nolan com o alemão Hans Zimmer, que juntos já forneceram algumas das melhores peças musicais que o cinema já ouviu nesses últimos anos.

Em uma tarefa difícil, eu e Matheus Fragata tentamos selecionar e ordenar as 15 melhores faixas de trilha sonora que Zimmer já tenha criado para os filmes de Nolan.

Prepare os fones de ouvido e confira:

https://www.youtube.com/watch?v=ghUIJeC44QI

15. Half Remembered Dream | Hans Zimmer

A Origem

O famoso BRAAAAAAUN não poderia ficar de fora. Praticamente a assinatura da trilha de A Origem, os gravíssimos trompetes fornecem o clima adequado para a bombástica cena de abertura do filme, voltando pontualmente durante as cenas de ação. Além de impactante, também serve à trama por sua relação com a música diegética de Edith Piaf usada pelos personagens.

https://www.youtube.com/watch?v=Hwues9rwAIY

14. Mountains | Hans Zimmer

Interestelar

Zimmer sempre foi um especialista na arte de criar tensão, e tivemos uma amostra excepcional dessa característica em uma das melhores cenas de Interestelar. Quando os personagens exploram um planeta todo formado por água, ouvimos o barulho de algo que se assemelha a um relógio, que lentamente vai ficando mais intenso enquanto o órgão a vapor ganha mais peso. Sensacional.

https://www.youtube.com/watch?v=NcgV4RZ874Y

13. Home | Hans Zimmer e Benjamin Wallfisch

 Dunkirk

O trabalho de Hans Zimmer em Dunkirk é coisa de louco. Completamente intenso e atmosférica, a música nunca deixa o espectador respirar, mantendo-nos em tensão extrema durante toda a projeção, e em Home temos uma das amostras mais perturbadoras com os sons que nos remetem à motores de aviões. Porém, nosso primeiro respiro acontece aqui, quando temos uma revelação milagrosa e absolutamente positiva dentro da história, que garante uma orquestra alegre e triunfante. Ufa!

https://www.youtube.com/watch?v=diBS7IEoagU

12. Mombasa | Hans Zimmer

A Origem

Zimmer sempre foi um louco por tambores e baterias, então ele está praticamente em casa com essa faixa pulsante! Misturando todas as batidas com a guitarra característica do tema de A Origem e um set de cordas intensas, Mombasa é utilizada durante a maioria das cenas de ação do filme, mais especificamente na perseguição a pé na cidade africana, garantindo a dose apropriada de excitação e dinamismo que o longa requer. Não que venha ao caso, mas é uma ótima pedida para os viciados em academia!

https://www.youtube.com/watch?v=wlXjP59jZCM

11. The Mole | Hans Zimmer

Dunkirk

Primeira faixa de sua última colaboração com Nolan, The Mole nos confirma que Dunkirk realmente é um filme de suspense. Através de sons abstratos e uma percussão de cordas aterrorizantes, Zimmer parece mais próximo do trabalho de Joseph Bishara em Invocação do Mal, oferecendo algo atmosférico e inquietante, já jogando o espectador em meio à tensão.

https://www.youtube.com/watch?v=iZst_2xJHAI

10. Molossus | Hans Zimmer e James Newton Howard

Batman Begins

Não é fácil superar o tema icônico de Danny Elfman para o Batman, mas Zimmer e James Newton Howard ofereceram algo arrasador com a trilha sonora do ótimo Batman Begins, que marca o início da colaboração do compositor com Nolan. Apostando em algo mais próximo de ação e energia, Molossus acompanha a cena em que o Batmóvel é perseguido pela polícia, e a orquestra da dupla consegue criar algo heróico, misterioso e dramático. Pode não ser algo tão melódico quanto Elfman, mas certamente é um dos pontos altos dessa colaboração.

https://www.youtube.com/watch?v=n1VJ39nVIBk

9.  Supermarine | Hans Zimmer

Dunkirk

Aliando tensão com ação, Supermarine oferece uma das faixas mais energéticas e intensas de Dunkirk. Com um som de relógio presente durante toda sua duração, a música oferece suspense e ânimo para as cenas envolvendo os pilotos de aviões spitfire no conflito, com batidas e uma orquestra sintetizada trazendo barulhos e sons oníricos; vide o "motiff" principal que parece se assemelhar a uma alarme.

https://www.youtube.com/watch?v=DR0fl5fgTDg

8. Gotham's Reckoning | Hans Zimmer

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Depois de ter oferecido uma série de temas memoráveis para os personagens do Morcego, com Batman Begins e O Cavaleiro das Trevas sendo conquistas musicais excedentes de expectativas, Zimmer se via novamente diante do desafio de compor o tema para mais um vilão da trilogia. Inspirando-se na força bruta e no caráter do mercenário Bane, eis que o compositor aposta em um canto de dialeto árabe, preenchido por tambores e baterias pesadas. Uma criação original e que rapidamente se tornou um ícone. Deshi basara!

https://www.youtube.com/watch?v=imamcajBEJs

7. Dream is Collapsing | Hans Zimmer e Jonny Marr

A Origem

Sempre experimentando instrumentos diferentes, a escolha de Zimmer para o tema central de A Origem é curiosa: enquanto todos lembram dos trompetes sintetizados, o principal tema do longa é marcado por uma guitarra suave, muitíssimo bem executada por Jonny Marr. A faixa traz um ar cool e apropriado para a temática, logo apostando em uma grande orquestra com cordas e uma percussão intensa para representar o desespero e a urgência das missões do grupo.

https://www.youtube.com/watch?v=1Vko01D77Fg

6. Cornfield Chase | Hans Zimmer

Interestelar

Quando Zimmer mergulhou de cabeça na ficção científica de Nolan, ele teve uma ideia peculiar: usar um pesado órgão de igreja, a vapor, para conduzir a principal porção da trilha. Uma decisão que logo se mostraria como genial quando ouvimos a primeira grande peça com o instrumento, na cena em que Cooper e seus filhos perseguem um drone descontrolado por um milharal. A impressão que se tem é que 4 braços estão operando ali, dada a variedade de notas e a velocidade da percussão, que oferece algo mágico e divertido, capturando bem o espírito do filme.

https://www.youtube.com/watch?v=YbH1E2R9TOM

5. Mind if I Cut in? | Hans Zimmer

Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge

Outra figura marcante para Zimmer oferecer um tema musical? Sem problema. Novamente buscando uma melodia que adeque-se ao estilo e temperamento de seu respectivo personagem, o compositor aposta em um piano slick e traduz a personalidade atrevida e ligeira da Selina Kyle de Anne Hathaway, oferecendo - além do maravilhoso e viciante motiff - uma nota que deliberadamente desafina no final, quase criando um "miau" graças à sua extensão - isso é brilhante, ou o quê? Isso sem falar nos violinos e cellos que a seguem, mantendo esse mesmo estilo sedutor e digno da Mulher-Gato.

https://www.youtube.com/watch?v=ca_Cv7seV4Y

4. Stay | Hans Zimmer

Interestelar

Stay é o tema principal de Interestelar. É o tema sobre o amor paterno de Cooper e Murph. Mas além de ser uma melodia doce e um tanto fúnebre, Stay funciona como um grande resumo do primeiro ato do filme. Zimmer, sabiamente, insere barulhos das lufadas de vento que carregam a poeira que trouxe o apocalipse para a terra. Entre essas inserções sonoras, escutamos o órgão respirar enquanto dispõe as longas notas musicais. Ainda triste, há tons mais heroicos para Stay. A jornada de Cooper para o espaço finalmente começa e a melodia também se transforma para potencializar a ação. No minuto final, o verdadeiro clímax surge, acompanhada da contagem regressiva tão bem inserida na mixagem final do filme. A música praticamente impulsiona o lançamento do foguete para o desconhecido até desaparecer “voando”. Cooper foi embora.

https://www.youtube.com/watch?v=-QjuEWsdgEc

3. Why So Serious? | Hans Zimmer e James Newton Howard

Batman: O Cavaleiro das Trevas

Como descrever musicalmente o antagonista perfeito? O que faz a música de um vilão ser tão memorável? Indo para um caminho totalmente minimalista, Zimmer e James Newton Howard entregam um tema perfeito para o Coringa de Heath Ledger, onde temos apenas duas notas estendidas de um violoncelo elétrico produzindo um som perturbador e inquietate, que imediatamente nos faz ligá-lo ao personagem no segundo filme do Batman. Além dessa introdução marcante, a faixa evolui para uma composição punk rock ao trazer mais cordas, cellos e até uma guitarra, marcando a cena do assalto a banco que abre o filme.

https://www.youtube.com/watch?v=FiUv9-FH7Kg

2. Time

A Origem

Ao longo de A Origem, tivemos uma trilha excessivamente barulhenta. Explosiva, energética e que ditava muito bem o ritmo da ação e das situações paralelas durante a missão do grupo. Porém, a sequência final do filme abraça um lado mais calmo, na mais pura definição musical de catarse que Hans Zimmer poderia executar, com essa belíssima Time. Um piano delicado vai crescendo para liderar uma orquestra heróica e triunfante, seguindo a sensação de missão bem sucedida de Cobb e sua equipe... Até os segundos finais. Um Zimmer delicado e surpreendente.

https://www.youtube.com/watch?v=d5d0vBtwBK0

1. No Time for Caution

Interestelar

A música pode fazer toda uma cena. Vemos muito isso nas colaborações de Hans Zimmer com Christopher Nolan, que já nos renderam exemplos formidáveis como todos puderam ver aqui. Porém, acredito fortemente que o ápice dessa conquista está aqui, com No Time for Caution, faixa que acompanha a inebriante sequência em que Cooper realiza uma ancoragem perigosa e desesperada em uma Endurance danificada, rendendo aquela que indubitavelmente é a melhor cena de Interestelar. O uso pesado do órgão aqui é uma coisa simplesmente inexplicável. Um milagre.

Gostou da seleção? Qual a sua música preferida da colaboração dessa dupla?

Leia mais sobre Christopher Nolan


Artigo | Por que Dunkirk foi uma das melhores experiências que já tive no cinema

Eu sempre fico animado quando chega a hora de assistir um filme novo de Christopher Nolan. Não só por ser um admirador de sua carreira e fã de seu trabalho, mas também por sempre proporcionar algo cada vez mais ameaçado de extinção neste período contemporâneo: a grandiosa experiência cinematográfica, algo que o diretor tanto defende em sua campanha de preservação da película e o trabalho notável com câmeras de tecnologia IMAX.

Assim, quando me acomodei na poltrona e as luzes da sala do JK Iguatemi se apagaram antes do início de Dunkirk, já tinha ciência de que estava prestes a ter mais uma experiência memorável, daquelas que é impossível de se ter em outro lugar; me parte o coração a ideia de se ver esse filme em um tablet ou celular.

Quando o filme começa, já estamos no meio da ação. Em uma cidade fantasma, estamos junto a um pequeno pelotão de soldados britânicos, caminhando em alerta por uma ruazinha francesa enquanto dezenas de panfletos caem dos céus, todos eles com a mensagem de que suas tropas estão cercadas. É o primeiro sinal de um inimigo que nunca vemos. Uma força quase sobrenatural que sempre está à espreita, e que o filme nunca especifica ao chamar de "nazistas" ou "Alemanha", limitando-se a chamá-los de "O Inimigo", algo que torna a experiência muito mais intimista e assustadora; sim, estamos falando de uma guerra, mas a condução intensa e misteriosa de Nolan nos faria crer que aqueles homens estão sendo cercados por fantasmas, lobisomens e outras criaturas, com o mesmo efeito. Como bem apontou meu amigo Matheus Fragata em sua crítica do filme, não há monstro maior do que nossa História. 

A caminhada silenciosa do grupo pelo vilarejo são apenas alguns dos segundos de calma que sentimos durante a sessão. Pouco depois, ouvimos tiros. E preciso dizer, não foram tiros como aqueles que estamos acostumados a ouvir, estilizados pelo foley e design para torná-los mais bombásticos (e não há nada de errado com isso), mas sim um som assustador e visceral, do tipo que meus ouvidos não escutavam desde o excepcional tiroteio na rua em Fogo contra Fogo. O que quero dizer é: parece real. Não que eu tenha alguma experiência com trocas de tiro, é claro, mas assim que as balas começam a explodir e ricochetear pelos muros de tijolos durante essa primeira cena, vindo de todos os cantos da sala e distribuídos por um trabalho de edição sonora primorosa, eu sinto que estou ali. Daí a importância de se assistir a Dunkirk na sala mais impecável possível, especialmente valorizando as pouquíssimas projeções IMAX que temos no país.

Logo quando o soldado vivido por Fionn Whitehead escapa dos tiros e consegue passar pelo bloqueio francês, enfim chegando à praia da cidade-título, temos nosso primeiro grande vislumbre do escopo da produção. Exacerbado pelo aspect ratio maior das câmeras IMAX, vemos a imensidão da praia e todas as tropas enfileiradas em diferentes cantos da areia e do mar, seguindo em direção ao Molhe para evacuação. O som das ondas e da brisa oferecem um certo relaxamento após essa introdução pavorosa, mas a mixagem de som com a trilha de Hans Zimmer já começa a nos alertar do perigo se aproximando novamente, com o agonizante uso de um acelerado tique-tac de relógio permeando toda a música.

É quando temos o elemento mais assustador do Inimigo que nunca vemos: os aviões. Com um som ensurdecedor para seu rasante, ouvimos o motor ficando cada vez mais próximo graças ao chamado Shepard Tone, uma técnica sonora onde é criada a impressão de um loop sonoro eterno; algo que cresce, cresce, cresce e jamais desaparece, o que possibilita uma tensão incontrolável. Não bastasse o motor, os veículos voadores gritam como um dragão quando disparam seus mísseis sobre a praia e o Molhe, e o medo que toma conta dos soldados imediatamente é sentido pelo espectador. Justamente por não vermos os mísseis, apenas ouvindo seu barulho, sentimos um grande desconforto pois não sabemos ONDE o projétil cairá, mas sabemos que haverão baixas por estarmos diante de um plano aberto com centenas de pessoas desesperadamente se abaixando.

Então, temos um intertítulo que eu não estava esperando. Marcado com o número 1, temos a identificação do Molhe, informando que veríamos a situação daquele local se desenrolar no tempo de uma semana. De forma similar, somos apresentados a outro núcleo da história, com o personagem de Mark Rylance, um civil, preparando seu barco com a ajuda do filho e um amigo para se juntar à Marinha e ajudar no resgate de Dunkirk. Temos a legenda "O Mar", mas agora com a duração de um dia. Por fim, o terceiro núcleo aumenta a escala e comprime o tempo ao nos trazer um esquadrão de pilotos de Spitfighters, no segmento batizado de "O Ar", com a duração de apenas uma hora. Confesso que no início me preocupei com essa estrutura quebrada e que arriscava complicar algo que dispensava complexidade, mas sendo conhecedor da filmografia de Nolan (e também por minha experiência no ramo da montagem e edição), essa sensação veio com um misto de ansiedade; estava claro que veríamos um filme de guerra diferente daquele que estamos acostumados, e naquele momento fiquei empolgado.

 

Quando acompanhamos o núcleo dos pilotos, temos outra poderosa imersão na experiência do filme. Através de planos fechados e estratégicos, estamos sempre dentro do cockpit e observando o que o piloto de Tom Hardy vê. Mesmo quando temos perseguições aéreas, a câmera raramente opta por um plano mais aberto dos dois aviões (geralmente em um plano de estabelecimento ou o POV de outro piloto na lateral), mantendo um ângulo acoplado na asa e calda do spitfire, o que literalmente nos dá a impressão de estar voando ali. Mesmo quando temos tiroteios, a câmera jamais quebra essa mise en scène, rodopiando e virando enquanto seguimos o POV do piloto; é quase um videogame, só que jogado de forma realista dentro de uma tela gigantesca. Graças a esse trabalho de enquadramento, e também ao sempre perfeito trabalho sonoro, não foi preciso óculos 3D ou cadeiras 4D para que houvesse uma imersão completa.

Acho muito similar com a proposta de Avatar e Gravidade, filmes onde o diretor quer garantir essa experiência sensorial no espectador, colocando-o dentro do filme. Porém, se James Cameron e Alfonso Cuarón dependem muito do 3D para garantir essa imersão, Nolan o faz através de uma poderosa paisagem sonora e uma escala gigantesca, invalidando o uso de óculos ou qualquer outro recurso que não o próprio filme. Claro, acho possível que o filme cause menos impacto em uma sala comum, e principalmente quando tivermos suas edições em home video

Dunkirk sem dúvida foi o melhor filme que vi em 2017 até agora. É o tipo de experiência que me lembra não só o porquê de eu querer fazer filmes (a escrita é só um hobby), mas o motivo de eu gostar de ir ao cinema.

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