Corte no Tempo, da Netflix, é slasher teen que não funciona; veja a crítica - Foto: Netflix

Crítica | Corte no Tempo, da Netflix, é slasher teen que simplesmente não funciona

Imagine só, você descobre uma máquina do tempo, é transportado para o passado e se depara com a chance de salvar alguém querido que já se foi. Esse é o cenário que Corte no Tempo, filme que estreou na Netflix nesta quarta-feira (30), tenta explorar, mas a execução? Infelizmente, deixa muito a desejar.



A trama da Netflix começa com um ótimo ponto de partida: Lucy, uma adolescente dos dias atuais, volta a 2003, o ano em que sua irmã, Summer, foi assassinada. No entanto, o filme parece mais preocupado em nos inundar com referências dos anos 2000 do que em construir um suspense envolvente ou explorar o potencial da ficção científica. E o que poderia ser uma história eletrizante acaba se tornando uma viagem morna e sem propósito, onde o saudosismo é mal aproveitado e a tensão nunca realmente se materializa.

Primeiro, temos o desafio central de "Corte no Tempo": equilibrar a nostalgia com o peso de um mistério sombrio. O problema é que, em vez de se aprofundar no suspense, a diretora Hannah Macpherson parece se encantar mais com as superficialidades da época, criando cenas repletas de referências da época que não passam de uma montagem de cenários para os saudosistas de plantão. Ao mesmo tempo, o filme acaba dando pouca atenção aos perigos reais que Lucy enfrenta, transformando o suspense em algo diluído e sem grande impacto.

Dezesseis Facadas é melhor

Outro ponto de decepção é a construção dos personagens. Lucy (Madison Bailey) e sua irmã Summer (Antonia Gentry) até carregam algumas cenas emocionais, mas o restante do elenco parece estar ali apenas para preencher espaço. Não há desenvolvimento significativo ou características que tragam profundidade a esses personagens.

E para piorar, o assassino mascarado que deveria ser o grande vilão da história surge como uma versão genérica de vilões que já vimos tantas vezes no cinema, sem trazer nada de novo ou aterrorizante. Até a estética da máscara, um elemento que poderia diferenciá-lo, parece ser uma cópia pouco inspirada de Dezesseis Facadas (Tottaly Killer, em inglês), outro filme que aborda uma premissa semelhante de viagem no tempo misturada com assassinatos. Isso, claro, não ajuda "Corte no Tempo" a se destacar.

Aliás, essa comparação com Dezesseis Facadas não é mera coincidência. A narrativa de Corte no Tempo, da Netflix, acaba se espelhando tanto em filmes similares que o público rapidamente percebe onde tudo vai dar. A ausência de um mistério bem trabalhado e de reviravoltas intrigantes deixa o filme previsível, quase como se já soubéssemos de antemão o que vai acontecer.

Ao tocar no conceito do efeito borboleta, a história tinha uma oportunidade de criar um dilema instigante para Lucy — afinal, qualquer mudança poderia alterar o curso da sua própria vida. Mas a trama ignora o potencial dramático disso, seguindo um caminho confortável, onde as decisões não parecem trazer grandes consequências para a protagonista ou para quem está ao redor dela. A sensação é de que a produção tentou simplificar a narrativa para ser “fácil de acompanhar”, mas acabou diluindo qualquer intensidade ou profundidade no processo.

Falta de intensidade

E no meio de tudo isso, o próprio cenário da cidadezinha onde Lucy vive e onde os eventos trágicos se desenrolam, Sweetly, Minnesota, nunca realmente ganha vida. O roteiro falha em criar uma atmosfera única ou um senso de comunidade que nos faria nos importar com os moradores.

Corte no Tempo, da Netflix, é slasher teen que não funciona;  - Foto: Netflix
Corte no Tempo, da Netflix, é slasher teen que não funciona; - Foto: Netflix

É uma cidade que parece existir apenas para que a história se desenrole, e não como um personagem em si, o que enfraquece ainda mais o sentimento de imersão. Os cenários são superficiais, com referências que poderiam ter sido melhor trabalhadas para criar uma atmosfera nostálgica, mas que acabam soando artificiais e forçadas, como se fossem apenas enfeites de uma época, em vez de elementos narrativos.

Outro aspecto que deixa a desejar é a suposta “intensidade” da trama. Quando se fala em filmes de suspense e terror, a expectativa é que haja um clima de tensão crescente e momentos de susto bem construídos. Mas aqui, as cenas de assassinato são tão leves e mal executadas que parecem ser parte de um drama adolescente mais do que de um suspense.

A opção de evitar mostrar a violência em tela, optando por cortes rápidos e cenas com pouquíssimo impacto visual, enfraquece o filme, deixando o espectador esperando por algo que nunca chega. A narrativa opta por um humor que destoa do tom esperado, com piadas sobre a ausência de redes sociais e os sons de modems discados, mas isso apenas reforça o distanciamento do suspense e cria uma experiência desconexa.

Vale a pena ver Corte no Tempo, da Netflix?

No final das contas, Corte no Tempo, da Netflix, acaba parecendo uma oportunidade desperdiçada. O filme tenta agradar a todos os públicos, mas não entrega o que promete em nenhum gênero específico. Fica num meio termo entre nostalgia e suspense, mas sem mergulhar fundo em nenhum dos dois.

O resultado é uma história que se esgota rápido, com personagens que se perdem no anonimato e um vilão que nunca ganha o peso que deveria. Para aqueles que esperam um filme intrigante e repleto de reviravoltas, “Corte no Tempo” será uma decepção.


Lady Gaga deixou explicado o clipe de Disease nas redes sociais - Foto: Reprodução

Disease: Clipe de Lady Gaga explicado pela própria cantora

Clipe de Disease explicado por Lady Gaga

Lady Gaga nunca se esquiva de explorar suas próprias sombras, e em Disease, ela nos leva a uma jornada visual e introspectiva sobre o confronto de seus demônios internos. No recém-lançado videoclipe, a artista encarna várias versões de si mesma – algumas assustadoras, outras fragilmente humanas – enquanto tenta lidar com o que descreveu como "caos e turbulência" em sua própria mente.

https://www.youtube.com/watch?v=fmC6b6_ovZY
Lady Gaga deixou explicado o clipe de Disease - Fonte: YouTube

No Instagram, antes do lançamento do clipe, Gaga abriu seu coração em uma declaração sobre o significado por trás da música. Para ela, a canção é uma espécie de ritual, uma tentativa de dançar com suas escuridões em vez de fugir delas.

Gaga escreveu sobre sua experiência com o medo e como se vê frequentemente seduzida por sentimentos de ansiedade e incerteza, levando-a a um estado de claustrofobia emocional. Esse ciclo de confronto interno, segundo ela, é inevitável: por mais que tente fugir de seus medos, eles sempre retornam. E é essa eterna perseguição que Gaga transforma em um espetáculo visual em Disease.

Autoconhecimento e resiliência

No clipe, ela encena esse duelo consigo mesma em uma sequência de imagens marcantes, usando a dança como uma ferramenta de expressão e purgação. Gaga é vista em diferentes figurinos e cenários, representando suas diversas facetas: algumas figuras são quase monstruosas, simbolizando a turbulência emocional, enquanto outras encarnam uma busca desesperada por controle.

Há uma cena impactante onde ela se vê cercada por versões distorcidas de si mesma, simbolizando o que ela descreveu como uma integração dolorosa, mas necessária. No fim das contas, como ela mesma afirmou, é essa união com suas partes mais assustadoras que a faz completa e autêntica.

“Eu sou a maestrina da minha própria sinfonia”, como explicado por Gaga, evidencia que, mesmo diante de perguntas assustadoras, as respostas estão dentro de si mesma. É uma afirmação poderosa de autoconhecimento e resiliência, um reconhecimento de que suas fraquezas são partes inextricáveis daquilo que a faz ser quem é. Gaga parece aceitar que essas sombras fazem parte de sua identidade, e ao invés de negá-las, ela escolhe abraçá-las.

Lançamento foi rodeado de mistérios

O lançamento de Disease foi cercado de mistério, com dicas sendo espalhadas pela própria Gaga, provocando a curiosidade dos fãs. Uma das pistas incluía uma playlist enigmática no Spotify, onde as letras maiúsculas e minúsculas das músicas formavam a palavra “Gaga Disease”. Tudo culminou na criação de um site específico para o lançamento, o gagadisease.com, onde trechos da letra foram revelados antes do lançamento oficial.

Enquanto o clipe se firma como uma peça essencial na trajetória visual e artística de Gaga, a música chega em um momento estratégico, logo após o sucesso massivo de Die With a Smile, seu dueto com Bruno Mars. A faixa, lançada em agosto, continua firme nas paradas, ocupando a quarta posição na Billboard Hot 100 e acumulando milhões de reproduções no Spotify e no YouTube. Gaga, com seu estilo único e uma abordagem sempre inovadora, mostra que, mesmo depois de tantos anos de carreira, ainda consegue surpreender e conquistar novos públicos.

Em suma, Disease não é apenas um clipe; é uma carta aberta de Lady Gaga sobre a aceitação de suas próprias sombras, seus medos e suas vulnerabilidades. E para os fãs, é mais uma prova de que a artista continua disposta a se reinventar e explorar novas camadas de sua personalidade, tudo isso enquanto mantém sua arte profundamente pessoal e autêntica. E se Disease é um vislumbre do que vem por aí, podemos esperar uma nova era de Gaga mais introspectiva e artisticamente ousada do que nunca.


Lady Gaga no clipe de Disease - Foto: YouTube

Lady Gaga lança o clipe de Disease, que marca volta ao estilo que consolidou sua carreira

Lady Gaga estreia o clipe de Disease, sua nova música

Lady Gaga deixou seus fãs de queixo caído neste Halloween com o lançamento do clipe de “Disease,” seu mais novo single. A cantora havia liberado a faixa nas plataformas de streaming em 25 de outubro, mas o vídeo foi lançado sem grandes avisos na terça-feira (29).

https://www.youtube.com/watch?v=fmC6b6_ovZY

“Disease” marca um retorno de Gaga ao electropop sombrio, estilo que consolidou sua carreira no início dos anos 2010. No videoclipe, Gaga explora uma estética inspirada no horror, relembrando a energia teatral de hits como “Bloody Mary” e “Marry the Night.” Na prévia divulgada dias antes, a cantora apareceu sendo perseguida por um carro, exibindo cabelos longos e escuros, um detalhe que despertou a nostalgia dos fãs da era Born This Way.

A capa do single também indicava o tom obscuro da nova fase, mostrando Gaga deitada no capô de um carro, uma imagem que sugere a intensidade visual do projeto. Para os fãs, o retorno à persona Mother Monster é um presente especial, visto que Gaga havia deixado esse lado de sua carreira um pouco de lado nos últimos anos.

Primeiro single do novo disco

“Disease” é o primeiro single do que será o sétimo álbum de estúdio de Gaga, ainda sem título oficial. Vale destacar que este novo trabalho não tem relação direta com seu álbum anterior, Harlequin, lançado em 2023, que explorou um estilo big band associado ao papel da cantora em Coringa: Delírio a Dois. Gaga descreveu o disco como seu “álbum 6.5,” simbolizando uma transição entre eras criativas.

Os Little Monsters, como são conhecidos seus fãs fiéis, celebraram a volta do estilo teatral e sombrio que marcou o início da carreira de Gaga. As reações online foram positivas, com muitos afirmando que “Disease” resgata as vibes intensas e ousadas que a artista explorou em seus primeiros trabalhos. A expectativa para o novo álbum só cresce, especialmente após o sucesso de suas colaborações e projetos mais experimentais.


Gisele Bündchen confirma gravidez de terceiro filho com Joaquim Valente

Gisele Bündchen não planeja se casar com Joaquim Valente apesar da gravidez

Mesmo com gravidez, Gisele Bündchen não tem planos de união com namorado

Gisele Bündchen está em sua terceira gravidez, o primeiro fruto do relacionamento com Joaquim Valente. A informação foi confirmada nesta terça-feira (29) pelo TMZ e pelo Page Six. A modelo brasileira está empolgada com a chegada do bebê, mas não planeja oficializar a relação com o instrutor de jiu-jítsu por enquanto, de acordo com amigos próximos do casal.

Fontes relataram ao Page Six que Bündchen e Valente pretendem morar juntos, sem pressa para subir ao altar. O motivo principal seria uma questão de precaução financeira da parte da modelo. “Há uma disparidade entre o patrimônio deles. Não há motivo para arriscar na visão de Gisele”, revelou um informante.

Gisele é uma das modelos mais bem-sucedidas da indústria da moda. Em 2014, por exemplo, ela liderou a lista da Forbes ao embolsar US$ 47 milhões em contratos publicitários. Com uma carreira consolidada e uma fortuna acumulada, a modelo tem optado por ser cautelosa em relação aos aspectos financeiros do novo relacionamento.

Nova fase na vida da modelo

Antes de seu romance com Joaquim Valente, Gisele foi casada por 13 anos com o ex-jogador de futebol americano Tom Brady, com quem teve dois filhos: Benjamin, de 14 anos, e Vivian, de 11. A separação do casal foi anunciada em outubro de 2022, e oito meses depois, em junho de 2023, Bündchen confirmou seu relacionamento com Valente.

Segundo informações divulgadas pelo TMZ, a gravidez de Gisele Bündchen é de cinco ou seis meses, o que indica que o nascimento do bebê deve ocorrer no início de 2025. Esta nova fase na vida da modelo vem após um ano de mudanças e adaptações, tanto na vida pessoal quanto profissional.

Bündchen e Valente se aproximaram durante os treinos de jiu-jítsu, um esporte que a modelo pratica com frequência. A confirmação do relacionamento em junho de 2023 não surpreendeu os fãs, que especulavam sobre o romance desde que ambos foram fotografados juntos em diversas ocasiões, inclusive em passeios familiares com os filhos de Gisele.


Médico se declara culpado em processo envolvendo morte de Matthew Perry

Matthew Perry estabelecia novas metas antes de sua trágica morte, revela mãe do ator

Matthew Perry queria ter filhos antes de morrer

Em uma entrevista divulgada nesta terça-feira (29), Suzanne Morrison, mãe de Matthew Perry, falou sobre as metas e desejos de seu filho nos meses anteriores à sua morte em 28 de outubro de 2023.

O ator, conhecido pelo papel de Chandler Bing na série Friends, estava estabelecendo planos de vida e lutando contra seu histórico de dependência química, segundo revelou em um trecho da entrevista ao programa Today, com Savannah Guthrie.

Suzanne compartilhou que Matthew Perry estava empenhado em se livrar do vício em drogas, uma luta que enfrentou por décadas. “Ele estava desesperado para encontrar uma solução”, disse a mãe do ator, destacando o desejo dele de começar uma nova etapa de vida. “Ele falava sobre isso: ‘Está na hora de arrumar uma esposa e ter filhos. Eu quero isso. Um cachorro correndo pela casa’”, recordou Suzanne, citando os planos do filho.

Desejo de superar o vício e ajudar os outros

Além da mãe, o padrasto de Matthew, Keith Morrison, e suas irmãs Caitlin, Emily e Madeline também participaram da conversa. Emily, uma das irmãs, destacou que o desejo de Perry em superar o vício vinha da sua vontade de ajudar outras pessoas que enfrentavam problemas semelhantes. “Ele largava tudo para ajudar quando alguém pedia. Não importava como estava sua vida naquele momento”, ela afirmou, evidenciando o lado altruísta do irmão.

No entanto, Suzanne Morrison comentou sobre um ponto crucial na vida de Matthew Perry: a busca por tratamentos alternativos para sua depressão. Ela mencionou a terapia de infusão de ketamina, que o ator tentava usar para lidar com suas dificuldades emocionais. "Mas ele não se atentou ao aspecto assustador da medicação dele", disse, fazendo uma alusão aos riscos envolvidos.

De acordo com o laudo toxicológico, a morte de Matthew Perry foi considerada acidental, causada por "efeitos agudos de ketamina", além de outros fatores como afogamento, doença arterial coronariana e os efeitos da buprenorfina, medicamento usado para tratar dependência de opioides.

Madeline, outra irmã de Perry, ressaltou que o ator não se limitava a oferecer apoio emocional. “Depois que ele morreu, as pessoas que vieram falar comigo diziam que ele foi responsável por elas estarem sóbrias, porque ele as ajudou. Ele pagava para que essas pessoas fossem para centros de reabilitação”, revelou, destacando a generosidade do irmão.


Daniel Craig no trailer de Queer - Foto: A24

Queer: Filme de Luca Guadagnino ganha trailer com romance estrelado por Daniel Craig

Trailer de Queer tem Daniel Craig em papel diferente

Queer, novo filme dirigido por Luca Guadagnino, teve seu primeiro trailer divulgado nesta terça-feira (29). A prévia revela um romance ambientado nos anos 50, entre os personagens interpretados por Daniel Craig, conhecido pela franquia 007, e Drew Starkey, ator de Outer Banks. Baseado na obra do escritor William S. Burroughs, o filme retrata um cenário de descoberta e conexão na Cidade do México da época, explorando temas de solidão e relação humana.

https://www.youtube.com/watch?v=eknj5_0tF2s

Na trama de Queer, Daniel Craig vive William Lee, um ex-patriota americano que leva uma vida isolada em meio a uma pequena comunidade norte-americana na capital mexicana. Sua rotina começa a mudar com a chegada de Eugene Allerton, um jovem estudante interpretado por Drew Starkey, despertando em William o desejo de estabelecer uma conexão mais profunda e significativa com alguém, em uma jornada que promete emocionar e instigar reflexões.

O elenco de Queer é composto por nomes conhecidos como Jason Schwartzman, de Asteroid City, Lesley Manville, indicada ao Oscar por Sra. Harris Vai a Paris, e Henry Zaga, visto em Depois do Universo. Além disso, o longa conta com Drew Droege (A Virada de Bethany), Ariel Schulman (Nerve - Um Jogo Sem Regras), Colin Bates (Obsessão Virtual) e o cantor Omar Apollo, em sua estreia como ator.

Filme é um dos mais aguardados do ano

O longa de Guadagnino, que já dirigiu sucessos como Me Chame Pelo Seu Nome e Rivais, será lançado nos cinemas dos Estados Unidos no dia 27 de novembro. No entanto, Queer ainda não teve sua data de estreia confirmada no Brasil, deixando os fãs brasileiros na expectativa para conhecer a nova obra do diretor italiano, que é conhecido por suas narrativas sensíveis e ousadas.

Com uma estética cuidadosa e uma história que explora a complexidade dos relacionamentos, Queer promete ser um dos filmes mais aguardados da temporada, principalmente por contar com a performance de Craig em um papel diferente do que o público está acostumado a vê-lo. A combinação da direção de Guadagnino com um elenco diversificado e temas intensos torna o filme uma obra intrigante para o final de 2024.


Francis Ford Coppola na sessão de Megalopolis em São Paulo - Foto: Divulgação - Mariana Atallah

Francis Ford Coppola fala sobre riscos na arte em coletiva de Megalopolis no Brasil

Francis Ford Coppola reflete sobre riscos no processo criativo

Francis Ford Coppola participou de uma coletiva de imprensa em São Paulo na última segunda-feira (28) para discutir seu novo filme, Megalopolis: Uma Fábula. Aos 85 anos, o renomado cineasta falou sobre o desafio de financiar o projeto por conta própria e brincou sobre os custos.

"O custo foi alto e infelizmente vou ter que manejar como pagar isso", comentou de forma bem-humorada. O longa, que estreia nesta quinta-feira (31), marca um momento importante na carreira do diretor, conhecido por clássicos como O Poderoso Chefão.

Durante a coletiva, Francis Ford Coppola destacou a importância do risco na criação artística. “Acho que não podemos fazer arte sem se arriscar. É como fazer bebês sem o sexo. Você precisa estar livre e não ter medo do desconhecido. A resposta está no desconhecido. Tem que se arriscar”, afirmou Coppola, revelando sua visão sobre o processo criativo.

Pré-estreia em São Paulo

Na noite desta terça-feira (29), Francis Ford Coppola participou da pré-estreia de Megalopolis em São Paulo, recebendo homenagens de figuras públicas como Sandra Annenberg, Supla e Bruno Fagundes, entre outros famosos que prestigiaram a sessão.

Adam Driver e Nathalie Emmanuel em cena de Megalópolis | Créditos: Divulgação
Adam Driver e Nathalie Emmanuel em cena de Megalopolis | Créditos: Divulgação

O evento contou também com a presença de Fernando Meirelles e Igor Kupstas, da O2, que recepcionaram o cineasta. A estreia do longa no Brasil marca o início de uma nova fase para Coppola, que se arriscou ao financiar o projeto de forma independente.

A trama de Megalopolis: Uma Fábula, que se passa em um futuro distópico, apresenta um arquiteto que propõe um projeto revolucionário para Nova Roma, com o objetivo de reduzir a desigualdade social. No entanto, ele enfrenta resistência dos defensores do status quo.

O filme, que traz no elenco nomes como Adam Driver, Shia LaBeouf e Jon Voight, é uma das apostas de Coppola para promover debates sobre inovação e resistência às mudanças na sociedade. No entanto, o filme se tornou uma bomba de bilheteria nos outros países onde estreou até o momento.


Celso Portiolli - Foto: Reprodução / Instagram @celsoportiolli

Celso Portiolli comenta desafios de comandar Teleton sem Silvio Santos

Celso Portiolli reflete sobre primeiro Teleton sem Silvio Santos

Celso Portiolli desabafou durante a coletiva de imprensa do Teleton 2024, realizada na tarde desta terça-feira (29), ao falar sobre o desafio de comandar o primeiro evento sem a presença de Silvio Santos.

O apresentador relembrou momentos marcantes ao lado do “patrão” durante a atração beneficente do SBT e destacou a importância de dar continuidade ao trabalho. “Eu tive momentos incríveis com ele. Momento brincando com Hebe, ele me fazendo cantar, eu imitando ele pra ele… Enfim, vai ser um Teleton bastante emocionante pra mim”, afirmou Portiolli.

O luto pela perda de Silvio ainda é recente, e Celso Portiolli falou sobre a dificuldade enfrentada durante o período, especialmente nas apresentações ao vivo. Ele lembrou como foi se apresentar no domingo seguinte ao falecimento de Silvio, buscando seguir as orientações do icônico apresentador.

“Porque assim como eu tive dificuldade pra apresentar aqui no domingo, logo após a perda dele, eu vou imaginar a mesma ordem, o mesmo pedido dele: vai lá e faz. Então, é como se fosse um pedido dele, de continuar esse legado de amor, de respeito”, refletiu.

Celso compara trajetória na emissora

Portiolli também fez um paralelo entre sua trajetória no SBT e seu papel no Teleton, ressaltando o crescimento gradual que experimentou em ambos. Ele começou no canal como produtor, passando por funções de redator, diretor e, finalmente, apresentador.

Silvio Santos - Foto: Reprodução / SBT
Silvio Santos - Foto: Reprodução / SBT

“O Teleton na minha vida parece muito com a minha carreira. Eu comecei no SBT na produção, passei pra redator, diretor, apresentador e fui crescendo… No Teleton foi parecido. Comecei fazer externas, me chamavam e eu estava lá, fui galgando horários”, compartilhou o apresentador.

O evento, que busca arrecadar fundos para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), é um marco na história do SBT e na carreira de Celso Portiolli. Sem a presença de Silvio Santos, que comandou o programa durante décadas, o apresentador reconhece a responsabilidade de manter vivo o legado de solidariedade deixado pelo fundador da emissora.

O Teleton 2024 promete ser um evento emocional, tanto para o público quanto para os envolvidos na produção, representando uma nova fase na história do SBT. A dedicação de Celso Portiolli em honrar o legado de Silvio Santos reforça o compromisso de levar adiante um dos maiores projetos de solidariedade da televisão brasileira.


Felipe Neto e a namorada Juliane Carvalho - Foto: Instagram

Felipe Neto celebra um ano de namoro em Paris em suíte de R$ 120 mil a diária

Felipe Neto compartilha viagem romântica em Paris com namorada

Felipe Neto surpreendeu os seguidores ao compartilhar momentos românticos ao lado da namorada, Juliane Carvalho, em uma viagem para Paris.

O influenciador celebrou um ano de relacionamento e aproveitou para mostrar um lado mais íntimo, contrastando com seu habitual tom combativo nas redes sociais. Durante uma noite especial no famoso cabaré Moulin Rouge, Felipe não economizou elogios, afirmando que Juliane é "a mulher que parou o Moulin Rouge".

O casal está vivendo essa experiência como se fosse uma "primeira lua de mel", hospedando-se no luxuoso Shangri-La Hotel Paris, que oferece uma vista privilegiada para a Torre Eiffel. O hotel é conhecido pela sua exclusividade, oferecendo um restaurante chinês com estrela Michelin e um sofisticado spa, proporcionando uma experiência única aos hóspedes.

Suíte favorita de Beyoncé

Além da localização, Felipe Neto e Juliane escolheram a suíte L'Appartement Prince Bonaparte para se hospedar, uma acomodação histórica que já foi lar do Príncipe Roland Bonaparte.

A suíte, que custa em torno de R$ 120 mil por diária, é famosa por ser a preferida de artistas internacionais como Beyoncé e Jay-Z. Os fãs acompanharam a viagem através das redes sociais, onde o casal tem publicado registros e declarações carinhosas.

Desde novembro de 2023, quando o influenciador publicou a primeira foto ao lado de Juliane, os seguidores têm acompanhado o relacionamento e os momentos de felicidade compartilhados pelo casal. A viagem marca uma nova fase de Felipe Neto, que demonstrou aos fãs um lado mais romântico e descontraído, longe das polêmicas que geralmente dominam suas redes.



Daniela Beyruti, CEO do SBT e filha de Silvio Santos - Foto: Reprodução

Daniela Beyruti fala sobre o primeiro Teleton sem a presença de Silvio Santos

Daniela Beyruti comenta legado de Silvio Santos e o Teleton 2024

Silvio Santos foi homenageado por sua filha, Daniela Beyruti, durante a coletiva de imprensa do Teleton 2024, realizada nesta terça-feira (29). A atual CEO do SBT compartilhou suas reflexões sobre a primeira edição do evento sem a presença de seu pai.

Ela começou destacando o impacto de seu legado e a responsabilidade em mantê-lo vivo. "É muito bom estar aqui, ao mesmo tempo é um pouquinho difícil, porque é a primeira coletiva depois que meu pai foi embora. Vai ser o primeiro Teleton que ele não vai estar aqui", disse Daniela ao iniciar sua fala.

Para Daniela, o evento representa mais do que um marco televisivo, sendo uma continuidade do trabalho iniciado por Silvio Santos. Ao comentar sobre a relação entre o pai e o Teleton, ela afirmou que "a gente continua com muito orgulho, né? O que a gente está fazendo, o que ele fez, e a AACD, o Teleton, o SBT, o grupo é um legado a ser carregado, e a gente quer continuar fazendo isso com muita honra, com muito carinho e com o mesmo amor que ele fazia e sempre fez, né?".

Nova fase para o SBT

Durante sua participação, Daniela também destacou a importância de representar sua família e honrar a história deixada por Silvio Santos. "Então pra mim, é muito bom estar aqui, muito bom representar ele, muito bom representar a família, e muito bom, sim, estar com esse barco na mão, porque enquanto eu tiver com esse barco na mão, eu tenho certeza que vou cuidar muito bem dele!", concluiu.

O Teleton 2024 marca uma nova fase para a emissora, que enfrentou o desafio de dar continuidade a um dos maiores projetos idealizados por Silvio Santos. Daniela ressaltou que, apesar do sentimento de saudade, o empenho em manter a missão da campanha é um compromisso assumido por todos. Desde sua criação, o Teleton tem como objetivo arrecadar fundos para a AACD e já se consolidou como um dos maiores eventos de solidariedade do país.

Neste ano, a expectativa é de que o público, junto com o SBT, continue a apoiar a causa, mesmo sem a presença física de Silvio Santos. Daniela Beyruti reforçou que o trabalho conjunto e o carinho que seu pai sempre demonstrou servirão de inspiração para seguir em frente.