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Crítica | O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos

Lucas Nascimento Lucas Nascimento
In Catálogo, Cinema, Críticas•13 de agosto de 2017•5 Minutes

Se Uma Jornada Inesperada era uma longa e maçante introdução e A Desolação de Smaug um amontoado de eventos de transição, A Batalha dos Cinco Exércitos é todo clímax. A adaptação tripla de Peter Jackson chega ao fim e fica claro de uma vez por todas como a divisão de obras em múltiplos filmes é falha, dada a perda de estrutura. O último filme funciona pela ação, mas não é o bastante.

A trama começa logo após o final do anterior, com o dragão Smaug (Benedict Cumberbatch) partindo para destruir a Cidade do Lago. Enquanto isso, os anões liderados por Thorin (Richard Armitage) retomam o controle da Montanha Solitária, mas temem pela segurança do reino quando seu rei fica obcecado por poder e ouro. Também sedentos por poder, um vasto exército de orcs parte para tomar o reino dos anões, atraindo também uma legião de elfos para defendê-los. Ah, tem o hobbit Bilbo Bolseiro (Martin Freeman) no meio também.

Isso aí, o protagonista da trilogia é reduzido a um mero protagonista neste último filme. Tudo bem que é uma decisão aceitável, já que a atenção que Thorin ganha aqui é muito interessante, especialmente graças à seu desenvolvimento como personagem, incluindo sua memorável pegada sombria. Me surpreende que o roteiro de Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo Del Toro tenha gastado um tempo considerável com a mudança do personagem, conferindo um envolvente clima “guerra fria” para levar ao estopim da batalha principal do título, tensão que aliás é muito mais interessante do que a ação em si.

Com exceção do excepcional confronto inicial com Smaug (sempre uma presença marcante e assombrosa, um milagre de CG), não é uma ação realmente empolgante. Mais genérico do que o habitual, Jackson oferece os mesmos movimentos de câmera, planos fechados que não nos permitem acompanhar toda a ação e uma mão pesadíssima para momentos que almejam a epicidade – com o slow motion e os ultra closes – mas que beiram o ridículo, seja em trocas de olhares embaraçosamente longas ou as subtramas estúpidas que o time de roteiristas tenta enfiar goela abaixo. O triângulo amoroso de Tauriel (Evangeline Lilly) com Legolas (Orlando Bloom) e o anão Kili (Aidan Turner) é vergonhoso, a insistência no ganancioso personagem de Ryan Gage é irritante e inconclusiva, e o clichê do herói Bard (Luke Evans) lutando para proteger sua família simplesmente não funciona.

E mesmo que eu não seja o maior fã da trilogia O Senhor dos Anéis, reconheço que um dos pontos altos de A Batalha dos Cinco Exércitos é a série de conexões que este faz com essa história. Imagino que os fãs devam ter tido orgasmos quando a bela Galandriel (Cate Blanchett) se une a Gandalf (Ian McKellen), Saruman (Christopher Lee) e Elrond (Hugo Weaving) para uma batalha com o sinistro Saruman (voz e movimentos também de Benedict Cumberbatch), assim como os lindos créditos finais.

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos é um bom entretenimento capaz de oferecer cenas de ação pontualmente empolgantes. Vale mais pela conclusão da história geral iniciada com Uma Jornada Inesperada, mas que fique evidente como a divisão de histórias em múltiplos filmes – ou melhor, pedaços de filmes – não funciona.

O Hobbit: A Batalha dos Cinco Exércitos (The Hobbit: The Battle of the Five Armies, EUA/Nova Zelândia – 2014)

Direção: Peter Jackson
Roteiro: Fran Walsh, Philippa Boyens, Peter Jackson e Guillermo Del Toro, baseado na obra de J.R. Tolkien
Elenco: Martin Freeman, Ian McKellen, Richard Armitage, Benedict Cumberbatch, Orlando Bloom, Evangeline Lilly, Aidan Turner, Hugo Weaving, Christopher Lee, Cate Blanchett, Luke Evans, Lee Pace
Gênero: Aventura, Ação
Duração: 144 min

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Lucas Nascimento

Estudante de audiovisual e apaixonado por cinema, usa este como grande professor e sonha em tornar seus sonhos realidade ou pelo menos se divertir na longa estrada da vida. De blockbusters a filmes de arte, aprecia o estilo e o trabalho de cineastas, atores e roteiristas, dos quais Stanley Kubrick e Alfred Hitchcock servem como maiores inspirações. Testemunhem, e nos encontramos em Valhalla.

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2 Comments
Felipe Martins
17 de agosto de 2017

4

Anônimo
17 de agosto de 2017

4.5

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