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Crítica | O Protetor 2 - Uma Ótima Continuação

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•15 de agosto de 2018•8 Minutes

Em O Protetor lançado em 2014, Denzel Washington interpretou de maneira magnífica um homem (Robert McCall) que vivia uma vida comum, mas sempre quando via alguém em perigo se metia no meio da história para a proteger. O ex-agente da CIA agia para defender os fracos e oprimidos da mão de criminosos. Em O Protetor 2, Denzel está de volta como protagonista e agora com um personagem mais intenso e melhor desenvolvido. 

McCall continua sendo um homem de poucas palavras e com a mesma abordagem que no anterior, usa a moral e a ética para ajudar pessoas que precisem, sendo dando um livro ou um conselho que irá servir para a vida, ou utiliza de suas habilidades para lutar contra o crime, sendo contra estupradores ou contra uma gangue que tenta desvirtuar alguém para o crime. É um homem com uma moral interessante para um mundo que parece ter esquecido dela, McCall lembra bastante Travis Bickle do filme Taxi Driver, um homem que julgava o mundo e que tenta salvar uma garota da prostituição.

O diretor (Antoine Fuqua) parece não querer esconder as semelhanças, tanto que faz o protagonista dirigir um Uber e pelas janelas vivencia um mundo de miséria e de pelo retrovisor enxerga os diversos problemas com que os passageiros passam. Uma das maiores lições que o personagem de Denzel pôde nos mostrar, na trama é quando conhece Miles Whittaker (Ashton Sanders), um garoto que sonha ser artista. McCall tenta ensinar algo ao garoto, pois ele acredita na mudança das pessoas e que elas podem trilhar seu caminho para longe do mundo do crime. McCall age como se fosse o pai de Miles, dando valor ao rapaz e dando conselhos, além de dar uma chance para que coloque seus trabalhos em prática. 

Fuqua detalha melhor – mesmo que brevemente – sobre a vida de McCall. Sua esposa aparece pela primeira vez em foto, além de ser mais mencionada. Fuqua faz McCall ir até o local em que vivia antes de se mudar para Massachusetts. Essa retirada do personagem de seu lugar comum é importante para o protagonista, o fazendo reviver o passado e assim nos fazendo conhecer mais sobre o ex-agente e também para não ficar na mesmice do anterior, precisava retirar ele de lá e esse foi o motivo encontrado.

Denzel Washington como sempre está ótimo, entrou no personagem como há muito não se via. Se em O Protetor ele já mandou bem em O Protetor 2 melhorou dando mais intensidade aos sentimentos como raiva, tristeza e seriedade a um protagonista que busca vingança a todo o custo, além de lutar contra seu passado. Denzel já protagonizou muitos longas de ação ao longo de sua carreira, e sempre manteve o jeitão sério e sisudo. A diferença de sua interpretação aqui é que ele não força, não faz caras e bocas e não tem aquele tom sarcástico usado em filmes como Protegendo o Inimigo e Dose Dupla que levariam o protagonista pra outro caminho que não seria aquele esperado para a trama. 

Tudo que um fã de ação gosta em uma produção do gênero irá encontrar em O Protetor 2. A pegada é a mesma do anterior com muita violência e cenas bastante sangrentas, entre ossos quebrados e sangue espirrando para todo o lado, descobrimos que McCall pode ser mais cruel quando provocado. Em meio a sua vingança pessoal e em busca de justiça vai atrás de seus adversários um por um. A cena do cartão de crédito é memorável pela praticidade em usar algo tão comum para matar. 

No último ato, aquele em que ele despeja toda a violência contra os vilões, Fuqua o leva para uma cidade abandona por causa da chegada de um furacão, essa cidade é o espelho de como é a vida de McCall, uma vida vazia sem sua esposa, aquela cidade é a ligação com o passado que falta a ele e esse é o vazio que ele busca preencher. A cena de ação desse último confronto é de tirar o fôlego não pela intensidade, mas pela brutalidade com que é montada. 

O vilão da vez é Dave York, um homem que luta e age como os agentes de antigamente, sem moral, sem ética e sem ligar para o sofrimento alheio. É um vilão bem estruturado, vão o criando aos poucos, de homem bacana e amigo para alguém capaz de fazer tudo que está ao seu alcance para realizar o objetivo de sua missão. York é interpretado belamente por Pedro Pascal, um ator que vem ganhando cada vez mais destaque desde que apareceu em uma luta marcante na série Game of Thrones em um embate épico contra o personagem Montanha. 

O responsável por levar às telas esse bom roteiro é o já mencionado Antoine Fuqua, um diretor que tem em sua filmografia uma mescla de produções com foco no crime como Atraídos Pelo Crime e Dia de Treinamento e outros na mais pura ação como é o caso de Invasão à Casa Branca, em que o diretor transforma a Casa Branca em um cenário de vídeo game com muita destruição. A ideia de Fuqua em The Equalizer 2 (nome original) é trazer um protagonista mais humano, que só pratique violência contra pessoas que provoquem o mal. A maioria das produções desbanca para a violência sem motivo aparente ou apenas a colocam por colocar. Esse é o mérito de O Protetor 2, trazer um motivo para a ação acontecer e a transformar em mais realista e tensa que simplesmente colocar só metralhadoras e bombas. 

O Protetor 2 (The Equalizer 2 – EUA – 2018)

Direção: Antoine Fuqua
Roteiro: Michael Sloane, Richard Lindheim, Richard Wenk
Elenco: Denzel Washington, Pedro Pascal, Ashton Sanders, Orson Bean, Bill Pullman, Melissa Leo
Gênero: Ação, Thriller
Duração: 121 min.

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Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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