Kelly Osbourne, apresentadora e filha do lendário vocalista do Black Sabbath, Ozzy Osbourne, trouxe à tona um relato impactante sobre as pressões que enfrentou no início de sua carreira televisiva. Em participação no podcast “The Osbournes“, a artista compartilhou um episódio em que foi pressionada por um executivo de televisão a perder peso, sendo chamada de “gorda demais para a TV”.
Aos 39 anos, Kelly refletiu sobre sua trajetória desde o icônico reality show estrelado por sua família, que a catapultou para a fama. No programa, ela revelou um dos momentos mais dolorosos de sua carreira. “Foi a coisa mais insultuosa“, disse Kelly. “Quando eu era criança, fui chamada para o escritório do executivo, ele estava colocando bolas de golfe em um copo e me fez um discurso inteiro sobre como eu era gorda demais para a TV e precisava perder peso. Ele disse que, se eu perdesse peso, ficaria melhor“, lembrou.
Esse sermão, segundo Kelly, ocorreu em 2003, quando ela foi escalada para o remake de “Sexta-Feira Muito Louca“, da Disney, ao lado de Lindsay Lohan e Jamie Lee Curtis. “Eu ia interpretar a melhor amiga dela, e foi logo antes de mamãe [Sharon Osbourne] ser diagnosticada com câncer, então desisti”, contou. “E ele estava apenas dizendo: ‘Você não é uma estrela de cinema, mas poderia ser uma se perdesse peso'”, lamentou.
A vida de Kelly Osbourne

A pressão sobre o peso de Kelly Osbourne foi uma constante em sua vida pública. Ela passou por diversas mudanças drásticas em seu corpo, sendo a mais recente a mais impressionante, quando perdeu 38,5 kg após dar à luz seu filho Sidney, em 2022. A transformação gerou especulações sobre o uso de medicamentos para perda rápida de peso, algo que Kelly nega veementemente, apesar de sua mãe, Sharon Osbourne, ter admitido o uso desses medicamentos.
Este relato de Kelly Osbourne destaca uma questão persistente na indústria do entretenimento: a gordofobia e a pressão para se adequar a padrões estéticos rígidos. A história de Kelly serve como um lembrete poderoso da necessidade de mudanças nessa cultura de pressão e julgamento.