8 filmes estrangeiros imperdíveis tão bons quanto Parasita

8 filmes estrangeiros imperdíveis tão bons quanto Parasita 8 filmes estrangeiros imperdíveis tão bons quanto Parasita
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Parasita abriu novos caminhos para o cinema internacional, mas existem outros filmes estrangeiros tão bons quanto o sucesso sul-coreano. De dramas poloneses a épicos japoneses, confira 8 títulos que não podem faltar em sua lista.

O sucesso de Parasita, que inclusive levou o Oscar de Melhor Filme, provou ao mundo que a genialidade do cinema não se limita a Hollywood. Ele capturou a imaginação de espectadores ao redor do globo e é amplamente considerado um dos melhores filmes do século XXI.

Mas Parasita não é o único filme em língua não-inglesa que vale a pena assistir, e qualquer catálogo de cinema não está completo sem uma boa dose de cinema internacional. Esses filmes oferecem uma visão completamente diferente da cultura mainstream de Hollywood e refletem aspectos únicos das culturas que os criaram.

1. Sete Samurais (1954) – Japão

Talvez mais do que qualquer outra nação, o cinema do Japão sempre teve um apelo universal. Isso se deve, em grande parte, a cineastas como Akira Kurosawa e a filmes como Sete Samurais, que tem uma escala épica capaz de rivalizar com qualquer grande produção de Hollywood. O espetáculo de três horas e meia é uma história de redenção e vingança que vale cada segundo.

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2. Quando Voam as Cegonhas (1957) – União Soviética

Do outro lado da cortina de ferro, os cineastas soviéticos produziam filmes excelentes como Os Grous Voam, de Mikhail Kalatozov. Kalatozov usa sua câmera para explorar o mundo interior de Veronika, que está perdidamente apaixonada por seu amado, que está lutando na Segunda Guerra Mundial. Há uma beleza austera em cada quadro, à medida que a guerra se aproxima. O romance épico remete às histórias de amor antigas, e a execução tem uma qualidade onírica e exagerada.

3. Oito e Meio (1963) -Itália

O cinema italiano explodiu nos anos que se seguiram à Segunda Guerra Mundial, e Federico Fellini se tornou uma das vozes artísticas proeminentes do país. Oito e Meio é o filme mais autobiográfico de Fellini, e é um exemplo incomum do subgênero de filmes sobre a criação de filmes. Ele incorpora as ideias surrealistas do diretor, enquanto se mantém emocionalmente sólido.

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4. Playtime – Tempo de Diversão (1967) – França

O cineasta francês Jacques Tati já vinha fazendo filmes charmosos há anos quando finalmente dirigiu Playtime, e é inegavelmente sua obra-prima. Tati também estrela como seu personagem quase silencioso, Sr. Hulot, que passa o filme se atrapalhando por Paris enquanto luta para se encaixar na agitação do mundo moderno. Com um humor físico hilário, Tati critica os elementos desumanizantes da vida moderna.

5. Morangos Silvestres (1957) – Suécia

Ingmar Bergman é talvez o cineasta internacional mais famoso de todos os tempos, e suas dezenas de filmes formam uma filmografia impressionante. No entanto, Morangos Silvestres pode ser considerado sua obra definitiva, pois ele resume tudo o que torna Bergman grandioso. É um filme poético e filosófico, e especialmente sentimental sobre o passado.

6. A Rainha das Cinzas e Diamantes (1958) – Polônia

Considerado a joia da coroa do cinema polonês, A Rainha das Cinzas e Diamantes é um filme de guerra como nenhum outro. Situado nos dias imediatamente seguintes ao fim da Segunda Guerra Mundial, o épico de Andrzej Wajda explora os complicados desafios morais que a Polônia enfrentou ao lutar para formar sua identidade pós-guerra. O filme tem elementos de suspense político e drama de guerra.

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7. Era uma Vez em Tóquio (1953) – Japão

Embora os filmes de gênero sejam geralmente o que o público internacional mais conhece do cinema japonês, os dramas de Yasujirō Ozu merecem atenção. Conhecido por seus retratos da vida cotidiana, a carreira de Ozu atingiu seu auge com Era uma Vez em Tóquio, uma história sobre a divisão geracional e o tratamento dos idosos na sociedade japonesa.

8. Vá e Veja (1985) – Bielorrússia

Enquanto algumas nações estão super-representadas no cinema internacional, lugares como a Bielorrússia podem ser resumidos por uma única grande conquista cinematográfica. Come and See é um filme de guerra arrasador que se tornou ainda mais impactante com o passar dos anos. Saltando de um realismo inabalável para um tom quase surreal, Come and See desafia o espectador de maneiras que poucos outros filmes já ousaram fazer.

Sobre o autor

Patrícia Tiveron

Apaixonada por explorar os universos do cinema, jogos e séries. Mergulho nas histórias que nos fazem rir, chorar e sonhar, e escrevo sobre o que encontro.

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