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Crítica | Um Lugar Silencioso - Parte II - Um Filme Feito para Lucrar

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Capa, Catálogo, Cinema, Críticas•26 de julho de 2021•6 Minutes
Crítica | Um Lugar Silencioso - Parte II - Um Filme Feito para Lucrar
Crítica | Um Lugar Silencioso - Parte II - Um Filme Feito para Lucrar

Quando estreou, em 2018, Um Lugar Silencioso surpreendeu aos fãs de filmes de terror e a crítica especializada por trazer algo de novo para um gênero que vinha se arrastando há algum tempo com efeitos práticos toscos, que não surtiam grandes resultados no público e que não traziam um roteiro atraente a ponto de fazer o horror se tornar algo pop ao ponto que John Krasinski conseguiu fazer.

É natural, e bastante óbvio também, que a Paramount iria tão logo desenvolver uma sequência que recebeu o acréscimo de Parte II, algo não tão original, ao seu título. Em Um Lugar Silencioso – Parte II continuamos a acompanhar a saga de Evelyn Abbott (Emily Blunt) com seus dois filhos, uma delas surda e que ajudou bastante a dar maior dramaticidade e suspense em muitos trechos do primeiro filme. A família agora tenta encontrar um norte e em sua nova aventura acabam por encontrar um novo personagem que já era conhecido deles antes do apocalipse acontecer, trata-se de Emmett, interpretado por Cillian Murphy. Obviamente que vários acontecimentos vão surgindo com o passar do tempo, até para que o filme possa ser desenvolvido e para que possa ser atraente para o público, e nisso eles vão se colocando em situações e mais situações de perigo, ou seja mais do mesmo.

Nesse segundo capítulo, o longa ainda tenta resguardar ainda alguns elementos que fizeram do anterior um clássico, mas é impossível que se mantenha a qualidade nesses casos quando se trata de uma continuação, até levando em conta o jeito que a trama é desenvolvida. Não haveria muita lógica se o roteiro não tentasse, pelo menos, contar como ocorreu o apocalipse alienígena desde o início, falha que muitas produções acabaram sucumbindo justamente porque o público acabou por ficar muito curioso em querer encontrar respostas sobre quem eram aqueles seres que estavam na terra. Produções como The Walking Dead que mostram o misterioso apocalipse dos zumbis, mas não sua origem, acabam por cair nesse erro de não responder tais perguntas e sucumbem rapidamente, pois o espectador logo fica de saco cheio em não sabe sua origem.

Mas tais perguntas só são respondidas de forma superficiais em Um Lugar Silencioso Parte II, com os aliens caindo do espaço em naves grandiosas e causando rápida devastação. O foco mesmo desta continuação está na ação, que foi o grande diferencial do anterior e novamente no suspense que é bem trabalhado, mas que neste novo capítulo se torna mais óbvio, tanto que o espectador acaba por suspeitar quase sempre de onde vem os sustos e acaba meio que acertando de onde eles surgem.

Queira ou não essa obviedade acaba transformando a obra em menos original do que era em sua essência. A ideia se mantem, com sua estrutura sendo trabalhada no mesmo formato, sendo basicamente uma cópia do primeiro filme, mas com a diferença de que os perigos enfrentados pela família e as situações que enfrentam são totalmente diferente, deixando um sentimento no ar de que poderia ser mais atraente a história, além de deixar o sentimento de ser apenas um repeteco.

Na realidade, os produtores e a distribuidora, com o pensamento de criar uma franquia bem sucedida e lucrativa, decidiu fazer uma sequência, uma aposta alta e ousada, já que o primeiro longa original é um clássico. A questão é que ninguém havia previsto que uma pandemia iria devastar o mundo, fazendo com que a bilheteria de muitas produções fossem impactadas, inclusive da própria continuação.

Um Lugar Silencioso: Parte II não é um filme ruim, pois cumpre bem o seu papel de entreter o público, é sim bem interessante e com boas cenas de ação e de terror e acaba pregando bons sustos e com boas doses de suspense. O problema mesmo é que não traz nada de novo e fica preso ao formato que acabou criando, sendo assim, não sabe direito qual caminho trilhar na história, tanto que acaba por terminar com um caminho indefinido, dando a ideia de que terá uma sequência.

Um Lugar Silencioso: Parte II (A Quiet Place Part II, EUA – 2021)

Direção: John Krasinski
Roteiro: John Krasinski, Scott Beck, Bryan Woods
Elenco: Emily Blunt, John Krasinski, Millicent Simmonds, Noah Jupe, Cillian Murphy, Djimon Hounsou, Scoot McNairy
Gênero: Drama, Horror, Ficção Científica
Duração: 97 min

Gabriel Danius

Jornalista e cinéfilo de carteirinha amo nas horas vagas ler, jogar e assistir a jogos de futebol. Amo filmes que acrescentem algo de relevante e tragam uma mensagem interessante.

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