Membro da equipe de produção da série de sucesso Dahmer alega ter sido “tratada horrivelmente no set”. As informações são do site LadBible

Dahmer: Um Canibal Americano é a dramatização dos crimes do prolifico serial killer que foi condenado pelo assassinato brutal de 17 homens e garotos entre os anos 1978 e 1991. A série vem causando diversas polêmicas desde que foi lançada no serviço de streaming..

Além da preocupação que séries desse gênero de true crime causam, como as implicações éticas envolvidas em romantizar serial killers e as barbaridades que cometeram, ainda houve um rebuliço com o fato da tag LGBTQ ter sido usada em uma série sobre o assassinato de diversos homossexuais.

Agora uma mulher que participou da equipe de produção da série afirma ter sido maltratada no set.

Kim Aslup disse que trabalhou como coordenadora na série e era regularmente confundida com uma colega negra.

Retweetando o trailer, ela disse:

“Eu trabalhei neste projeto e eu era uma de duas pessoas negras trabalhando na equipe e continuaram me chamando pelo nome dela. Nós duas usávamos tranças, ela tinha pele negra, ela media 1,77, eu 1,65m”

“Trabalhar nisso demandou tudo que eu tinha enquanto  fui tratada horrivelmente. Eu olho para a protagonista negra de uma forma diferente agora.”

Falando com o Los Angeles Times, adiciona que ainda não assistiu à série porque teme que lembrará dos tempos difíceis da produção da série.

Aslup diz:

“Sinto que assistir a série trará de volta essas memórias de quando trabalhe nela. Eu não quero reviver essas situações dramáticas.”

“O próprio trailer me deu PTSD, o qual é a razão de eu ter escrito aquele tweet e eu não achei que ninguém fosse ler.”

Ela continuou:

“Foi uma das piores séries que eu já trabalhei.”

“Eu estava sendo chamada pelo nome de outra pessoa, a única garota negra que não se parecia nada comigo, enquanto eu aprendi o nome de mais de 300 figurantes.”

Dahmer: Um Canibal Americano está disponível na Netflix

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