As conversações entre representantes dos roteiristas de Hollywood (WGA) e os principais estúdios (AMPTP) ocorreram na última sexta-feira (4), porém, as negociações não resultaram em um acordo. A greve, que teve início em 2 de maio, continua em curso, sem um desfecho definido.
À medida que a greve se aproxima dos 100 dias de duração, tanto a Writers Guild of America quanto a Alliance of Motion Picture and Television Producers permanecem em um impasse quanto aos termos para o encerramento da paralisação. A WGA emitiu um comunicado em que explicava que a AMPTP estava disposta a considerar um aumento em certos pagamentos mínimos para roteiristas de televisão e discutir questões relacionadas à inteligência artificial (IA). No entanto, a preservação de salas de roteiristas e a negociação sobre valores residuais permaneceram como obstáculos na conversa.
Os roteiristas estão em greve devido às condições de trabalho e remuneração que enfrentam atualmente, em decorrência do crescente domínio dos serviços de streaming. Uma das principais fontes de discordância é o pagamento de valores residuais, que se baseiam no sucesso de filmes e séries, sendo fundamental para a sustentação dos profissionais da indústria do entretenimento.
Em 14 de julho, os atores de Hollywood (SAG-AFTRA) também iniciaram uma greve com reivindicações semelhantes por melhores condições de trabalho e remuneração. Tanto para os roteiristas quanto para os atores, não há uma previsão para o término desses protestos.