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Crítica | Papa Francisco, Conquistando Corações - Cumpre seu papel

Gabriel Danius Gabriel Danius
In Catálogo, Cinema, Críticas•11 de março de 2017•5 Minutes

Jorge Mario Bergoglio queria ser médico quando adolescente, sua mãe ficou muito feliz ao ouvir as boas novas do filho, mas o filme dá um salto. Depois de receber um livro de sua avó sobre São Francisco de Assis ele então decide que não quer mais ser doutor e sim padre. Sua mãe se revolta, assim como seus amigos que tentam o persuadir da ideia. Essa é a história que o filme Papa Francisco, Conquistando Corações que estreia nessa quinta-feira aos cinemas nos apresenta.

Na trama que conta a trajetória do então padre Jorge Bergoglio até chegar ao papado muito se fala sobre a pessoa e pouco fala de sua história de vida. É abordada sua adolescência até a vida adulta de forma simples, mas muito competente. Mostra sua falta de importância para os bens materiais, sua sensibilidade com os pobres. Há uma cena que mostra bem essa passagem. Uma moça o aborda e reclama dos pobres da favela ele então responde a ela dizendo que isso é a “teoria da lixeira” que nada mais é que pegar todos os pobres da favela e joga na lixeira. O filme tenta a todo momento mostrar que Francisco é uma pessoa do bem, um humanista por natureza. Seu trabalho social na favela tem grande destaque, assim como a idolatria da população por ele. Era chamado de Papa muito antes de ser eleito pelos arcebispos.

Não é de hoje que o cinema argentino adapta boas histórias para o cinema, assim como não é de hoje que o Papa atrai tantos holofotes. Produções como Habemus Papam!, Bórgias, o banheiro do papa já abordaram a vida de diversos papas em vários momentos da história. Filme é baseado na obra “Pope Francis, Life and Revolution” (Sem previsão de sair no Brasil) da jornalista Elisabetta Pique. Essa jornalista tem papel importante na produção já que ela que conta a história.

Ela era jornalista quando foi chamada para cobrir a eleição do novo Papa que seria Joseph Ratzinger. Já nessa eleição o nome de Bergoglio foi lembrado por alguns colegas e isso o deixou chateado por o usarem para frear a vitória de Razinger considerado muito conservador.  Depois que o Papa renunciou Bergoglio foi eleito, e o filme mostra que ele não era cotado em nenhum momento para vencer. Foi uma surpresa geral sua eleição, mas não para os argentinos que sempre o idolatraram. No ano em que foi eleito Papa tinha como plano se aposentar de sua carreira eclesiástica.  O filme não aborda os planos de Francisco tinha para modernizar a igreja Católica.

A direção de arte e figurino são perfeitos, a fotografia passa um ar de serenidade, calma, deixa um ar de santidade para o religioso. A direção de Beda Docampo é simples e bela, e claro não podemos deixar de falar da alma do filme: Darío Grandinetti.

Darío é um ator argentino se não tão famoso quanto seu compatriota Ricardo Darín é sim tão competente quanto o mesmo. Em sua biografia cinematográfica encontramos produções consagradas pela crítica como Relatos Selvagens, Julieta e Fale com Ela. Grandinetti tem a missão de interpretar uma personalidade que se não é amada por todos é muito respeitada e admirada por sua simplicidade. Consegue transpassar serenidade, calma, suavidade tudo que um homem dessa patente deveria se portar. Sua atuação deixará muitas pessoas emocionadas.

É uma boa história, mas romântica demais em alguns momentos. Por ser um filme curto demais e que é adaptado de um livro ele acaba por ficar preso em um foco apenas do filme. Não consegue abordar temas importantes para a história de Bergoglio, como os anos duros da ditadura em que muitos padres foram assassinados pelo regime militar. Quem quiser se aprofundar melhor na história do papa, incluindo a fase da ditadura deve assistir a produção da Netflix Pode me Chamar de Francisco que por ser uma minissérie trabalha melhor o papel de Francisco durante os duros anos do regime militar. Algo que no filme não é abordado.

Papa Francisco, Conquistando Corações (Francisco – El Padre Jorge, Espanha, Argentina, Itália – 2015)

Direção: Beda Docampo Feijóo

Roteiro: Beda Docampo Feijóo e César Gómez Copello
Elenco: Darío Grandinetti, Silvia Abascal, Anabella Agostini, Eugenia Alonso, Christian Arrieta
Gênero: Drama, Biografia
Duração: 104 minutos

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