A aquisição de Mbappé pelo Real Madrid representa a concretização do sucesso da nova abordagem de Florentino Pérez no mercado, superando o substancial investimento financeiro do Catar no Paris Saint-Germain.
O presidente visionário do clube merengue, reconhecido por transformar o Real Madrid em uma potência global com a primeira geração de “Galácticos” e conquistar inúmeros títulos na segunda onda de estrelas, optou por uma mudança de estratégia nos últimos anos.
Cerca de uma década atrás, o Real Madrid identificou a disparidade financeira entre os clubes da Premier League e o restante da Europa, além do crescente influxo de capital estrangeiro em equipes como Chelsea, Manchester City e PSG. Diante dessa competição acirrada, o clube espanhol direcionou seu foco para a contratação de jovens talentos, visando o desenvolvimento futuro.
Essa transição se consolidou em 2017, quando o Paris Saint-Germain inaugurou era galáctica ao desembolsar € 220 milhões por Neymar e € 180 milhões por Mbappé, tornando-os as duas contratações mais caras da história do futebol. Irônico é que sete anos mais tarde, o astro francês chega ao Real Madrid em uma transferência “sem custos”, marcando a vitória definitiva de Florentino Pérez.
Evolução na política de transferências
A primeira geração de “Galácticos”, liderada por nomes como Luís Figo, Zidane e Ronaldo, embora não tenha alcançado sucesso em campo, foi um triunfo fora dele, estabelecendo o Real Madrid como uma marca global. Já a segunda geração, liderada por Cristiano Ronaldo, conquistou a décima Liga dos Campeões da história do clube em 2014.
Foi nesse mesmo ano que o Real Madrid contratou o olheiro hispano-brasileiro Juni Calafat, responsável por conduzir o novo projeto. Em 2015, o clube adquiriu jogadores como Marco Asensio por € 3,5 milhões e Martin Odegaard por € 2,8 milhões. No ano seguinte, chegou Federico Valverde, por € 5 milhões. Jovens talentos contratados anteriormente, como Raphael Varane e Casemiro, começavam a render frutos no time principal, evidenciando a transição em curso.
Contudo, foi a chegada do PSG em 2017 que confirmou a impossibilidade de competir no mesmo nível financeiro. Enquanto isso, o Real Madrid apostava em jogadores como Vinicius Junior, adquirido por € 45 milhões do Flamengo, e Rodrygo, pelo mesmo valor do Santos.
O futuro que se desenha
Durante a transição, enquanto ainda contava com jogadores renomados, o Real Madrid continuou a conquistar títulos, incluindo quatro troféus da Liga dos Campeões em cinco anos. Esse sucesso proporcionou o ambiente ideal para a integração dos jovens talentos, que puderam entrar na equipe sem a mesma pressão por resultados e a necessidade de serem protagonistas.
Gradualmente, jogadores como Militão, Valverde, Rodrygo e Vinicius Junior passaram a ser peças-chave na conquista do mais recente título da Liga dos Campeões. À medida que os jogadores mais experientes deixavam o time, novos talentos chegavam a cada temporada por valores muito inferiores aos pagos por estrelas consolidadas, como foi o caso de Camavinga, Tchouaméni e até Jude Bellingham.
Considerações finais
Embora tenha havido transferências que não alcançaram o sucesso esperado, como os casos de Lucas Silva, Luka Jovic e Eden Hazard, o Real Madrid obteve lucros significativos com a valorização dos jovens talentos, além do sucesso esportivo contínuo.
Irônicamente, a nova abordagem de transferências do Real Madrid resultou na chegada “sem custos” de Kylian Mbappé, que, em 2017, simbolizava a influência financeira do Catar. A escolha de Mbappé pelo clube espanhol reflete o sucesso do projeto de Florentino Pérez em adaptar-se aos desafios do mercado atual.
Apostas e outros mercados
A Betsat está oferecendo ótimas cotações para você fazer sua aposta esportiva, seja no Campeonato Espanhol, ou na Champions League. Além disso, se você está buscando mais informações sobre probabilidades ou mercado gambling, acesse e explore este portal aqui.
Agora se você busca sobre notícias, em geral, não deixe de conhecer o nosso site.