Após o lançamento de “Guerra Civil”, o renomado cineasta Alex Garland surpreendeu ao revelar que não planeja mais assumir a direção de filmes no futuro. Conhecido por sucessos como “Ex Machina” e “Aniquilação”, Garland compartilhou em entrevista ao The Guardian que pretende se dedicar exclusivamente à escrita de roteiros.
Em suas declarações, Garland destacou que a direção de filmes não é uma atividade isolada, mas sim inserida em um contexto maior, permeado por pressões tanto financeiras quanto criativas. Ele mencionou o uso excessivo de efeitos especiais na indústria cinematográfica e os desafios enfrentados por profissionais nos sets de filmagens como motivos que o levaram a essa decisão.
Um dos pontos abordados pelo diretor foi a confiança depositada nele pelos atores, citando o exemplo de “Ex Machina”, onde Alicia Vikander e Sonoya Mizuno confiaram que as cenas de nudez seriam tratadas com respeito e inteligência. Garland lamentou que, muitas vezes, o cinema não trate as mulheres dessa maneira.
Antes de se aventurar como diretor, Garland já havia construído uma sólida carreira como romancista e roteirista, com contribuições para filmes aclamados como “Extermínio” e “Sunshine: Alerta Solar”.
“Guerra Civil”, seu último projeto como diretor, retrata um futuro distópico dos Estados Unidos, onde 19 estados se rebelam contra a União. O filme conta com um elenco estrelado, incluindo Kirsten Dunst, Wagner Moura, Nick Offerman e Jesse Plemons, e está programado para estrear nos cinemas brasileiros em 18 de abril.
Apesar do sucesso de “Guerra Civil”, Garland optou por seguir um caminho diferente em sua carreira, dedicando-se inteiramente à escrita de roteiros e deixando para trás a cadeira de diretor.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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