Em um marco histórico para a indústria de videogames, os jogos mobiles alcançaram o topo do mercado em 2022, capturando impressionantes 55% da receita global de US$ 183 bilhões, conforme dados da Pelham Smithers.

A rápida ascensão dos jogos mobiles, que geraram um faturamento de US$ 101 bilhões, reflete uma transformação profunda na maneira como as pessoas consomem entretenimento eletrônico. Desde os primórdios nos fliperamas da década de 1970 até a onipresença dos smartphones, a evolução dos videogames tem sido marcada por inovações constantes.

Do Fliperama ao Smartphone

Os primeiros jogos como “Pong” e “Computer Space” deram lugar a consoles domésticos como o Atari 2600 e o Nintendo Entertainment System (NES), que popularizaram personagens icônicos como Mario e inauguraram uma nova era de entretenimento interativo.

Nos anos 1990, testemunhamos a consolidação dos consoles portáteis com o lançamento do Game Boy, além do advento dos jogos de PC como “Doom” e “Prince of Persia”. A plataforma de distribuição digital Steam, lançada em 2003, revolucionou o acesso aos jogos de computador, contando hoje com 120 milhões de usuários ativos.

A Era dos Jogos Mobiles

O lançamento do iPhone em 2007 marcou o início da era dos jogos mobiles, impulsionando a popularização dos jogos em smartphones e tablets. Com a conveniência de jogar em qualquer lugar e preços acessíveis, os jogos mobiles rapidamente conquistaram o público, superando a receita dos consoles portáteis e se tornando a principal fonte de renda da indústria em 2019.

Embora a realidade virtual (VR) ainda represente uma pequena parcela da receita global de videogames, com US$ 5 bilhões em 2022, o lançamento do Vision Pro pela Apple e o crescente interesse do público indicam um futuro promissor para essa tecnologia. A imersão e a interatividade proporcionadas pela VR têm o potencial de revolucionar a experiência de jogo nas próximas décadas.

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