Petição pela liberdade dos Irmãos Menendez ganha apoio massivo
Mais de 300.000 pessoas assinaram uma petição pedindo a libertação dos irmãos Erik e Lyle Menendez, condenados à prisão perpétua em 1996 pelo assassinato de seus pais, Jose e Kitty Menendez. Os ativistas que administram a petição afirmam que evidências cruciais foram omitidas durante o julgamento, levantando questões sobre a justiça do caso.
O caso dos irmãos Menendez tem sido amplamente debatido nos Estados Unidos e ganhou notoriedade global após o lançamento da série Monsters: The Lyle and Erik Menendez Story. O programa de crimes reais recebeu críticas duras de fãs dos irmãos, levando Erik a divulgar uma declaração em que denuncia o que considera “mentiras descaradas” veiculadas no show.
Julgamentos e Alegações de Abuso
Os irmãos enfrentaram um primeiro julgamento que resultou em um júri empatado, onde alegaram ter sido vítimas de abuso sexual por parte do pai. No segundo julgamento, que teve menos cobertura da mídia e limitações na apresentação de provas sobre o abuso, eles foram considerados culpados.
A petição, criada em 2019 por Micailla Beachman, pede que os irmãos recebam um novo julgamento. Em sua declaração, Beachman afirma que o julgamento original continha informações que causaram um impasse e que o segundo julgamento omitiu evidências da defesa que poderiam ter influenciado o veredito.
Beachman também menciona a recente aprovação de um projeto de lei na Califórnia (AB593), que permite que pessoas encarceradas por crimes relacionados a experiências de abuso solicitem uma petição de habeas corpus para contestar suas condenações. Ela argumenta que o caso Menendez deveria ser reavaliado à luz desse novo regulamento, afirmando: “Eles foram totalmente negados um julgamento justo e, se tivessem tido a oportunidade de liberdade condicional, estariam em casa com a família que os apoia agora.”
A petição continua a ganhar apoio, refletindo uma crescente preocupação sobre a forma como o sistema de justiça lidou com o caso Menendez, enquanto Erik e Lyle permanecem encarcerados, defendendo que suas histórias de abuso não foram adequadamente consideradas. No momento da redação deste artigo, 315.000 pessoas já haviam assinado a petição, mostrando que a luta por um novo julgamento e pela verdade continua.