Mia Khalifa fala sobre seu diagnóstico de Autismo e TOC
A ex-estrela pornô Mia Khalifa compartilhou detalhes sobre sua experiência com autismo e transtorno obsessivo-compulsivo (TOC) em uma recente conversa com o jornalista Louis Theroux. Khalifa, que se tornou uma sensação na indústria adulta aos 21 anos, se destacou por sua trajetória de vida única, que começou no Líbano e a levou aos Estados Unidos.
Impactos da indústria adulta e saúde mental
Em entrevista ao The Louis Theroux Podcast, Khalifa revelou que foi diagnosticada com TDAH na sétima série e, posteriormente, com autismo e TOC durante o ensino médio. Ela contou sobre a importância do tratamento e como os sintomas afetaram sua infância e adolescência. “Fui medicada para TDAH durante toda a minha infância e ensino médio. Tiques, reconhecimento de padrões e interesses especiais realmente específicos e fortes me tornam obsessiva. O TOC entra em ação e cresce como uma bola de neve”, explicou.
Khalifa também refletiu sobre o impacto emocional de sua carreira na indústria adulta, que, apesar de a ter levado ao estrelato, trouxe consigo uma série de desafios pessoais. Ela mencionou ter passado por “nove anos de terapia” para lidar com a vergonha e a ansiedade que surgiram após sua breve passagem pelo setor. Khalifa confessou que, ao ouvir seu nome, sentia uma “reação visceral”, que a deixava extremamente angustiada.
Novo caminho e empoderamento pessoal
Desde que deixou a indústria adulta, Khalifa tem explorado novas oportunidades profissionais, incluindo sua presença na plataforma OnlyFans, onde, segundo relatos, ela pode ganhar cerca de US$ 6,2 milhões por mês. Além disso, a ex-estrela pornô se tornou uma comentarista esportiva ativa e transmite ao vivo no Twitch, onde interage com seus seguidores.
Ao longo de sua conversa com Theroux, Khalifa enfatizou a importância de reconhecer suas lutas e se sentir à vontade com suas peculiaridades. “É sobre reconhecer e não ser capaz de me conter… mas eu amo meus interesses especiais e poder voltar para casa e desmascarar e ser capaz de ter meus tiques físicos e mentais mais livremente”, afirmou.
Essa abertura sobre suas experiências com autismo e TOC destaca a importância da saúde mental e da aceitação pessoal, enquanto Khalifa continua a trilhar seu próprio caminho, transformando desafios em oportunidades de crescimento e empoderamento.