Elton John reflete sobre sua relação com Michael Jackson em memórias reveladoras

Elton John, o icônico cantor britânico, compartilhou suas impressões sobre Michael Jackson em seu livro de memórias, intitulado “Me”. Com 77 anos, John revisitou suas interações com o Rei do Pop, que faleceu em 2009, e não hesitou em expressar suas opiniões contundentes sobre a personalidade de Jackson.

O cantor descreveu Jackson como uma “pessoa perturbadora de se conviver” e o classificou como “doente mental”. Ele se lembrou de ter conhecido Michael quando este era apenas um adolescente, aos 13 ou 14 anos, destacando que o jovem era “simplesmente o garoto mais adorável que você pode imaginar”. No entanto, John observou que, com o passar do tempo, Jackson começou a se isolar do mundo, um comportamento que ele comparou ao de Elvis Presley.

A transformação de Michael Jackson e suas consequências

Em suas reflexões, Elton John especulou sobre os fatores que poderiam ter contribuído para a mudança de caráter de Jackson, sugerindo que o uso de medicamentos prescritos poderia ter um papel significativo. “Deus sabe o que estava acontecendo em sua cabeça, e Deus sabe de quais medicamentos prescritos ele estava sendo injetado”, afirmou. O cantor expressou sua preocupação, afirmando que, em seus últimos anos, sentia que Jackson havia perdido completamente o juízo.

“Ele era genuinamente doente mental, uma pessoa perturbadora de se estar por perto”, acrescentou John, enfatizando a seriedade de suas observações. Essas declarações vêm em um contexto de reexame das alegações de abuso sexual contra Jackson, especialmente após a exibição da série “Leaving Neverland” em 2019, que trouxe à tona questões controversas sobre o cantor.

Embora Elton não tenha comentado diretamente sobre as alegações, ele notou um padrão no comportamento de Jackson, mencionando que o cantor parecia preferir a companhia de crianças à de adultos. “Por alguma razão, ele parecia não conseguir lidar com a companhia de adultos”, observou John.

O livro “Me”, lançado em outubro de 2019, chega uma década após a morte de Michael Jackson, que ocorreu em 25 de junho de 2009, devido a uma parada cardíaca resultante de uma overdose de propofol e benzodiazepina. O memorial de Jackson, transmitido ao vivo, aconteceu em 7 de julho de 2009, no Staples Center, em Los Angeles, seguido por um serviço privado. O cantor deixa três filhos: Prince, Paris e Bigi, que agora são adultos e continuam a lidar com o legado de seu pai.

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