Tom Hanks celebra decisão de não fazer uma sequência de Forrest Gump: “Nunca precisamos repetir”
Em uma recente entrevista ao The New York Times, Tom Hanks, vencedor do Oscar, refletiu sobre o impacto de Forrest Gump e revelou seu alívio por o filme de 1994 nunca ter gerado uma sequência. O ator, que recentemente se reuniu com Robin Wright e o diretor Robert Zemeckis para o filme Here, explicou que considera Forrest Gump um “amálgama extraordinário” que se sustenta completamente por si só, sem necessidade de uma continuação.
“E graças a Deus nunca nos preocupamos em tentar fazer outro. Por que colocar um chapéu em um chapéu?”, disse Hanks. Em Forrest Gump, o ator interpretou o personagem titular, um homem simples do Alabama com QI de 75, que vive momentos marcantes das décadas de 1950 a 1970, sempre com o desejo de reencontrar sua amiga de infância.
A trama de Forrest Gump é baseada no livro homônimo de Winston Groom, lançado em 1986. Embora o autor tenha publicado uma sequência em 1995, intitulada Gump & Co., a história nunca foi adaptada para o cinema. Em 2022, Hanks comentou no podcast Happy Sad Confused que houve uma breve tentativa de explorar a possibilidade de uma sequência: “Tentamos falar sobre outro Forrest Gump”, lembrou ele, mas o interesse se dissipou rapidamente. “Durou 40 minutos. E então nós nunca… dissemos: ‘Gente, vamos lá.’”
Forrest Gump permanece especial para o público e para Hanks
Hanks compartilhou ainda que se emociona com o carinho duradouro do público pelo filme. Ele revela que frequentemente recebe cartas de fãs que mantêm a tradição de assistir ao longa em família, relembrando a primeira vez em que assistiram ao lançamento em vídeo doméstico. “Agora mesmo, alguém está assistindo a esse filme do começo ao fim em algum lugar do mundo. E ele está chegando com a mesma sensação de conforto e familiaridade”, refletiu Hanks.
Para o ator, a intemporalidade de Forrest Gump e sua popularidade contínua são motivos suficientes para que a história permaneça do jeito que é, sem a necessidade de expandir o universo do filme. A experiência de ver a obra resistir ao tempo e permanecer tão especial para o público reforça a decisão de não ter feito uma continuação.
Editor-geral do Bastidores, formado em Cinema. Jornalista, assessor de imprensa.
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