Antonio Fagundes opina sobre remakes

O ator Antonio Fagundes, uma das figuras mais consagradas da teledramaturgia brasileira, compartilhou sua opinião sobre o atual movimento de remakes de novelas clássicas, que tem crescido nos últimos anos. Em entrevista ao programa Al Tabet, do Canal UOL, Fagundes falou com franqueza sobre o impacto das releituras de histórias já apresentadas ao público.

O artista afirmou que remakes podem ser válidos, especialmente quando se trata de novelas mais antigas, que podem ter sido esquecidas ou que não tiveram tanto acesso nas plataformas modernas.

Remakes de tramas que já se perderam nos acervos são uma forma de resgatá-las, para que novas gerações possam conhecê-las”, comentou o ator. Por outro lado, ele destacou que reproduzir novelas que ainda estão frescas na memória do público pode ser arriscado, especialmente quando as produções anteriores foram grandes sucessos.

A opinião do renomado ator

Ao usar um material que já tem nome, você não precisa divulgar muito, pois o público já o reconhece. Mas, ao refazer uma novela que foi icônica e cujo material original está acessível, você corre o risco de não agradar ou não inovar o suficiente”, afirmou Fagundes, citando o caso de Pantanal, que ele considera uma exceção por ser um produto da TV Manchete, extinta em 1999, e não estar amplamente disponível para o público até o recente remake.

Quando questionado sobre a possibilidade de interpretar novamente o protagonista Bruno Mezenga em um eventual remake de O Rei do Gado (1996), Fagundes respondeu com humor, dizendo que prefere “criar um novo rei” e que seu foco está em atuar em novas histórias. A resposta ressalta o entusiasmo do ator em explorar personagens inéditos, acrescentando que a originalidade é essencial para sua carreira de mais de 50 anos.

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